Com foco em derrotar Jair Bolsonaro, o PCdoB realiza, entre sexta (15) e domingo (17), seu 15º Congresso Nacional. A atividade – que acontece por videoconferência e com trechos transmitidos ao vivo pelo Facebook e Youtube – apontará as diretrizes para a atuação do partido no próximo período. Ao fim do encontro, serão eleitos os membros do novo Comitê Central e escolhida a nova presidência para os próximos quatro anos.
Articulador da construção de uma frente para derrotar o o atual presidente da República e a extrema-direita, o PCdoB aprovará no evento uma plataforma emergencial de reconstrução nacional. Após quatro meses de debates nos estados e municípios, a plenária final reunirá cerca de 700 pessoas, entre delegados, convidados e delegações estrangeiras, que participarão de forma virtual.
Luciana Santos fará sua intervenção logo no primeiro dia da atividade, marcada para começar na sexta às 15h. No sábado, das 10h30 às 12h30, ocorrerá o ato político que contará com a participação de amplas forças em defesa da democracia, entre lideranças políticas, sociais e institucionais, artistas e intelectuais.
No domingo (17), haverá novo discurso da presidenta nacional, abrindo as comemorações do Centenário do PCdoB, e a exibição de um vídeo produzido especialmente para rememorar esses quase cem anos de história.
Batizado como “Congresso Haroldo Lima”, em homenagem ao dirigente do PCdoB, falecido de Covid-19, em 24 de março deste ano, o evento é o momento máximo de deliberação partidária. E acontece após o Congresso Nacional aprovar o projeto que prevê a possibilidade de criação de federações partidárias, defendidas pelos comunistas como uma aprimoramento da democracia, capaz de garantir pluralidade no Parlamento.
Segundo a presidenta do PCdoB, o foco do Congresso é derrotar Bolsonaro, e o “centro de nossa tática é a frente ampla”. De acordo com Luciana, “o 15º Congresso será momento de celebração da vida, de darmos início à comemoração de nosso centenário e será a arrancada de uma grande campanha política que vamos travar para isolar e derrotar Bolsonaro e fazer um PCdoB forte”.
