Acontece neste momento, em frente ao Centro Administrativo do Cabo (CAM I), na Torrinha, centro da cidade, um ato em prol do Auxílio Emergencial Municipal Já. O protesto obedece a todos os protocolos de segurança exigidos pela Pandemia e conta com apoio de mais de 60 entidades e movimentos sociais ligados à cultura, religião, esportes, direitos da mulher, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, comércio, taxistas e comunidades tradicionais do Cabo. Os manifestantes estão reunidos agora com o vice-prefeito e secretário de Governo, Professor Arimateia.
Uma das organizadoras da manifestação explica o motivo de ir protestar nesse momento tão delicado. “O ato representa uma união dos diversos movimentos sociais por causa da calamidade pública do município com milhares de chefes de família e setores da sociedade cabense passando fome”, afirmou Andreza Romano presidenta da Associação das Mulheres em Ação da Nova Vila Claudete (AMA).
Segundo a organização do ato, foi realizada uma reunião no Sindicato dos Trabalhadores Público Municipais (SINTRAC), no dia 15 de março, e uma audiência pública virtual no dia 19 com a participação do presidente da Câmara do Cabo Ricardinho, mas o prefeito não participou do encontro online, mesmo tendo sido convidado formalmente com documento protocolado, que convidava além dele os secretários de Programas Sociais e Desenvolvimento Econômico.
Vale ressaltar, que o município de Ipojuca, que é vizinho do Cabo, aprovou um auxílio de 500 reais em 2020 e que teve continuidade este ano. No entanto, segundo os organizadores do ato nenhum tipo de assistência está sendo prestada em nosso município as diversas camadas sociais.
“A fome está assolando a vida das diversas famílias cabenses e nós sabemos que o município tem recursos para garantir esse auxílio emergencial a fome não espera”, desabafou Andreza liderança comunitária.
O ATO – É um movimento do Cabo de Santo Agostinho formado por mais de 60 entidades, ONGs, Líderes de Associações, Religiosos e etc. Como o nome sugere, é um movimento que vem lutando para que seja criado em nossa cidade um AUXÍLIO EMERGENCIAL MUNICIPAL, onde devido a pandemia do coronavírus e ações de combate a mesma, a população está cada dia mais carente, desemprega e empobrecida. O Cabo detém a quarta maior renda das cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR).