No Cabo, secretário do PT repudia uso da imagem do partido como apologia política

Amigas e amigos do Cabo de Santo Agostinho.

Quem me conhece sabe do respeito e da seriedade a qual tenho e carrego com as decisões coletivas do Partido dos Trabalhadores-PT, tem sido assim a quase 24 anos de compromisso por meio da minha acertada filiação partidária. Muitas vezes, mesmo sendo vencido nas deliberações internas, eu sempre segui as decisões tomadas pelo conjunto da direção, pois democraticamente foi assim que o PT e à luta coletiva da classe trabalhadora me ensinaram.

A bem da verdade e por ter compromisso com as bandeiras de lutas históricas do PT, do Movimento Sindical e dos Trabalhadores e Trabalhadoras, venho a público repudiar qualquer tentativa de uso da imagem do nosso partido como forma de fazer apologia política, disfaçada de apoio e solidariedade em defesa dos interesses das categorias organizadas do município do Cabo de Santo Agostinho.

Não se defende luta coletiva espalhando narrativas descontextualizadas. À luta e as pautas de reivindicações das categorias são legítimas e fazem parte do processo político de negociação entre o Sindicato e a gestão Municipal. É absurda qualquer tentativa de partidarização deste natural ambiente democrático.

Não existe qualquer posição de perseguição contra o movimento sindical ou a qualquer de seus dirigentes na gestão municipal, muito pelo contrário, um governo que senta à mesa e abre os números do orçamento público, inclusive com as diretorias de todos os Sindicatos envolvidos, onde foram entregues suas pautas de reivindicações e agendado futuras negociações, sem falar no PCCV que está sendo construído coletivamente, jamais poderá ser acusado de governo perseguidor e antidemocrático. Posições pessoais não deverão ser de responsabilidade institucional, sim, individual com base nas normas legais e constitucionais.

Dizer aos líderes das instituições Sindicais envolvidos na negociação, que a gestão municipal não tem como atender, no atual momento, algumas das reivindicações apresentadas, justificando a dificuldade que os municípios estão enfrentando, nem aqui nem em lugar nenhum do mundo deverá ser interpretado como negativa definitiva tampouco como perseguição política aos Servidores Públicos do Cabo.

É um grande equívoco tentar usar o PT e o movimento Sindical como instrumento de barganha política para tentar jogar as categorias organizadas contra a gestão municipal. Toda e qualquer tentativa neste sentido, serei contra e estarei me posicionando, pois não me furtarei de fazer este debate.

Por fim, me coloco a disposição dos Sindicatos, das lideranças das categorias organizadas e da luta da classe trabalhadora para ajudar no que estiver ao meu alcance, visando ampliar e fortalecer, ainda mais, o diálogo neste processo de negociação, buscando sempre avançar na luta por direito, respeito e conquistas para todos e todas.

Edmilson Jovem, Secretário Municipal de Organização do PT do Cabo de Santo Agostinho.