O Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) deve apresentar, hoje, uma representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido inicial assinado pelo subprocurador Lucas Furtado vai indicar que Bolsonaro agiu em evidente desvio de finalidade ao convocar reunião com embaixadores para atacar urnas eletrônicas.
O parecer vai solicitar ao TSE os votos dos ministros presidente, Alexandre de Moraes, do relator Benedito Gonçalves e da ministra Cármen Lúcia. As informações são do blog da Andréia Sadi.
O Ministério Público também deve pedir para Tribunal levantar os custos patrimônio público, inclusive o relativo à transmissão do evento com embaixadores por canal público. O objetivo é pedir a aplicação de penas administrativas e ressarcimento do prejuízo causado aos cofres públicos. Segundo dados da ação no TSE, a reunião com embaixadores custou aproximadamente R$ 12 mil.
A reunião no Palácio da Alvorada mobilizou profissionais do cerimonial da Presidência da República, técnicos de informática, técnico de som, de iluminação e intérpretes de libras. O Ministério das Relações Exteriores também foi acionado para disponibilizar intérpretes de idiomas e sessenta equipamentos auriculares para tradução simultânea.