Para o deputado federal Milton Coelho (PSB), a escolha do nome socialista que irá disputar a sucessão do governador Paulo Câmara(PSB) deve ser tomada com cautela.
O parlamentar acredita que é necessário resguardar o histórico do partido em Pernambuco, além de destacar a necessidade de observar os movimentos feitos pelo campo opositor ao PSB antes de tomar qualquer decisão. Segundo o socialista, não é estratégico definir o jogo da base governista antes que todas as cartas da oposição estejam dispostas na mesa.
Em um indicativo de qual discurso o PSB utilizará na campanha, Milton destacou que a população ainda não teve oportunidade de entender que os projetos postos pelo campo oposicionista são “variantes do bolsonarismo em Pernambuco”.
“Nós temos que saber jogar com o tempo. Como nós vamos definir nosso jogo, antes que a oposição estabeleça o seu? Nós temos visto a Oposição tentar agregar forças em torno das candidaturas postas, mas sem nenhum resultado efetivo e ainda não se teve oportunidade de que a população entenda que todas essas oposições que estão colocadas são variantes do bolsonarismo em Pernambuco, então, nós precisamos ter tranquilidade e tempo para analisar todo o cenário político”, pontuou.
O parlamentar, porém, foi incisivo ao relatar que: “O legado de Arraes e Eduardo é inegociável e o candidato da Frente Popular será do PSB, não há razão para ser diferente”. Segundo ele, o nome “mais consensuado dentro do PSB e o que conta com apoio majoritário dos partidos da Frente” para ocupar a sucessão do Governo Estadual é o nome do ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio.
