“O nosso caminho em Pernambuco não tenha dúvida será ao lado do ex-presidente Lula”, afirma Silvio Costa Filho

O deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Silvio Costa Filho, comentando sobre as Eleições 2022, afirmou que o partido não terá candidato oficial para Presidente da República nas próximas eleições. Com a bancada nacionalmente, em Pernambuco parece ter um caminho definido. “O nosso caminho em Pernambuco não tenha dúvida será ao lado do ex-presidente Lula”, revelou o líder do Republicanos ao Blog do Alberes Xavier, sobre as eleições do próximo ano. “Todos sabem da nossa postura em Brasília […], e o presidente (do Republicanos) Marcos Pereira me respeita por que nós temos posição”, disse. “Teremos (em Pernambuco) total liberdade e autonomia para votarmos em quem nós entendermos que possa ser melhor para o Brasil”, frisou Silvio Costa Filho, à Rede Pernambuco de Rádios. O deputado acompanha de perto o governador Paulo Câmara (PSB), com os anúncios de investimentos e de obras que estão acontecendo em todas as regiões do estado com o programa de retomada da economia, e que têm “melhorado a qualidade de vida da população”.

TSE julga amanhã duas ações contra chapa Bolsonaro-Mourão

Nesta terça-feira (26), o Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE) deverá julgar as duas ações promovidas contra a chapa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Hamilton Mourão (PRTB), por uso indevido de meios de comunicação e abuso de poder econômico. A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) defende a rejeição dos autos. As Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) 0601771-28 e 0601968-80 foram ajuizadas ainda em 2018 pela coligação que reuniu os partidos PT, PCdoB e Pros. As partes pedem cassação dos diplomas e declaração de inelegibilidade, do presidente e do vice. Uma das denúncias envolve a transmissão ilegal de mensagens em massa por meio do WhatsApp. É citada reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo em 18 de outubro, sobre indícios de compra de “pacotes” de disparos em massa de mensagens contra a coligação encabeçada pelo PT. A compra teria sido feita por empresas apoiadoras de Bolsonaro, como a Havan, que também é citada na ação. Já a defesa afirma que falta fundamento legal à acusação. Além disso, sustenta que não há prova de abuso de poder econômico, que teria ocorrido por meio de doação não declarada de pessoa jurídica. De acordo com a colunista Carolina Brígido, do portal UOL, ministros do TSE comentaram reservadamente que não há clima para a cassação da chapa do atual presidente da República e seu vice. No dia 14 de outubro, o procurador-geral eleitoral se manifestou contra as ações. Paulo Gonet disse que não existem elementos suficientes para apontar irregularidades na campanha de 2018. “Os elementos carreados aos autos não são suficientes para a procedência dos pedidos veiculados nas ações de investigação judicial eleitoral. É certo que o abuso de poder econômico e o uso indevido dos meios de comunicação social, para justificar a gravosa sanção de cassação dos registros ou diploma e a inelegibilidade, devem ser comprovados por prova robusta e convergente do ilícito perpetrado. Esse ônus, que recai sobre o representante, não pode ser dado como atendido na espécie”.

FGV: confiança do consumidor volta a subir após dois meses em queda

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1 ponto de setembro para outubro deste ano e interrompeu uma trajetória de dois meses em queda. Com o resultado, o indicador chegou a 76,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A alta foi influenciada principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do consumidor brasileiro no futuro. O subíndice subiu 1,3 ponto, atingindo 82,4 pontos em outubro, puxado pela melhora das perspectivas sobre a situação financeira familiar. O Índice da Situação Atual, que mede a percepção do consumidor sobre o presente, variou 0,2 ponto e chegou a 69 pontos. “Contudo, consumidores se mantêm cautelosos em relação a intenção de compra de bens duráveis. O aumento da incerteza, o aumento dos preços e a demanda represada por serviços na pandemia podem estar contribuindo para frear o consumo desses produtos”, afirmou a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt. Com informações da Agência Nacional.

Facebook e Instagram removem do ar live em que Bolsonaro associou Aids a vacina da covid-19

Na noite deste domingo (24), o Facebook e o Instagram retiraram do ar a live semanal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) transmitida na última quinta-feira (21). O presidente divulgou uma notícia que associava a vacina contra a covid-19 com a AIDS. As informações são da Folha de São Paulo. A companhia afirma que a exclusão foi realizada por identificar o desrespeito das políticas da empresa em relação à vacina da Covid-19. “Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, disse o porta-voz do Facebook. Esta é a primeira vez que a empresa tira do ar um live do presidente. Até então, a companhia derrubou apenas um post em que o presidente citava o uso de cloroquina para o tratamento de covid-19. Na live, Bolsonaro leu duas notícias dos sites Stylo Urbano e Coletividade Evolutiva, que, baseados em inexistentes relatórios ‘oficiais’ do Reino Unido, afirmavam que pessoas com a imunização completa contra a covid-19 se tornavam mais vulneráveis à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). Após divulgar a informação, que é uma inverdade, o chefe do executivo disse que não ia ler a notícia na íntegra porque não queria que a transmissão caísse.  Segundo ele, poderia “ter problemas”. “Não vou ler para vocês aqui, porque posso ter problemas com a minha live. Não quero que “caia” a live. Quero dar informações concretas”, apontou. A declaração foi recebida com indignação por diversos atores da sociedade. O infectologista especializado em saúde de pessoas LGBTQIA+, Vinícius Borges, rebateu a desinformação e afirmou que o que causa a Aids é a desigualdade e a falta de acesso à informação. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) solicitou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid que enviasse as falas do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que fossem anexadas no inquérito das fake news, administrado por Alexandre de Moraes.  

Pernambuco recebe grande reforço de vacinas contra a Covid-19 para a população

Neste sábado (23), Pernambuco recebeu mais reforços para a campanha de vacinação contra a Covid-19. Pela manhã, desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre 68.200 unidades da Coronavac/Butantan e, à noite, mais 172.250 doses de vacinas da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. Além dessas, o Estado havia recebido, na noite da última sexta-feira (22), uma remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech com 449.280 doses, o maior quantitativo desse fabricante entregue em apenas um dia. Com as três entregas, foram recebidas 689.730 doses de vacinas para a população. Todas as remessas foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para divisão de quantitativo por município e armazenamento e, em seguida, seguiram para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) na madrugada deste domingo (23). “Sabemos da importância do esquema vacinal completo para maior eficácia do imunizante contra a doença. Por isso, os municípios devem organizar a logística e as estratégias para convocar a população que está no período de tomar a segunda dose da vacina para que vá aos pontos de vacinação concluir a imunização”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 14.580.330 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.879.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.549.920 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.