Cal Corrente, vereador do Cabo entra em Coma

É grave o estado de saúde do vereador do Cabo de Santo Agostinho, Cal Corrente( PTB). Ele entrou em coma na noite desta segunda-feira, 14 de junho, na UTI do Hospital Português. Cal está com a Covid-19. A informação foi confirmada pela família. Que Deus ilumine e conceda a cura ao vereador.
Hospital Municipal Mendo Sampaio ganha equipe de fisioterapia respiratória para atender pacientes de covid-19

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho contratou uma equipe de Fisioterapeutas, exclusivamente para tratamento dos pacientes de covid-19 no Hospital Municipal Mendo Sampaio. Pessoas em estado grave e diagnosticadas com coronavírus estão sujeitas a diversas complicações e os profissionais vão ajudá-las na reabilitação.Os fisioterapeutas iniciaram os trabalhos nesta segunda-feira (14), no plantão 24h do setor Covid. Entre as complicações mais comuns está a disfunção respiratória, que pode se apresentar de forma leve, moderada ou grave. A atuação das equipes de fisioterapeutas é fundamental para amenizar o problema e, com isso, contribuir para a melhora dos pacientes. O diretor médico do Mendo Sampaio, Paulo Carvalho, explica que a equipe de fisioterapia é essencial no acompanhamento dos pacientes em leitos dedicados à covid-19. “O fisioterapeuta desempenha um importante papel no tratamento do paciente com covid. Com isso, buscamos otimizar o tratamento do paciente que necessite de cuidados críticos do ponto de vista respiratório. Passamos a manter, também, pacientes covid internados e que possam ser conduzidos em enfermaria, garantindo um cuidado especial ao cidadão cabense e a permanência mais próxima da família”, explicou. “A chegada da equipe de fisioterapia respiratória no Hospital Mendo Sampaio representa um ganho inestimável na assistência ao paciente com covid-19. Toda a parte de ventilação e oxigenoterapia passa a ser assistida por esses profissionais, reduzindo as complicações atreladas à doença, como o risco de ventilação invasiva”, disse o fisioterapeuta Richelli Herculano.
Edmilson Cupertino anuncia antecipação do décimo de aposentados, pensionistas e servidores efetivos de Moreno

No final da manhã desta segunda-feira (14), o prefeito de Moreno, Edmilson Cupertino, anunciou o adiantamento de 50% do décimo de aposentados, pensionistas e servidores efetivos do município. A medida vai injetar aproximadamente R$ 2 milhões no comércio local, impactando na economia no município. De acordo com o anúncio feito pelo prefeito, a antecipação faz parte do compromisso da administração com as finanças públicas e a valorização do servidor municipal. “Em momento difícil como esse, o trabalho responsável da equipe da secretaria da fazenda vem nos dando a possibilidade de fazer essa antecipação” celebrou Edmilson.
Com entrega de viaduto, prefeito Miguel Coelho celebra nova era na mobilidade de Petrolina

O prefeito Miguel Coelho e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, entregaram, nesta segunda-feira (14), o viaduto da Avenida Sete de Setembro. A obra, que integra um projeto federal e municipal de mobilidade para diversos bairros, recebeu R$ 25 milhões e foi liberada para o trânsito de veículos da cidade. Desde a construção do último viaduto erguido em Petrolina, na divisa com Juazeiro (BA), passaram-se 40 anos. De lá para cá, a população da cidade sertaneja quintuplicou, junto com isso, a frota de veículos teve crescimento exponencial. O novo viaduto entregue nesta segunda-feira na Avenida Sete de Setembro integra um projeto para desafogar o tráfego na zona Oeste e acesso ao Centro. O equipamento tem 600 metros de extensão e 7,5 metros de altura, conectando os bairros da Areia Branca e do José e Maria. Além desse, outro viaduto está em fase final de construção, na entrada do bairro Antônio Cassimiro. Com isso, todo o projeto, que também incluiu a duplicação e iluminação em LED da avenida, será finalizado. A entrega da obra histórica teve a presença do senador Fernando Bezerra, dos deputados Fernando Filho e Antonio Coelho, além de vereadores petrolinenses e a prefeita de Juazeiro (BA), Suzana Ramos. Chefe da pasta responsável pela obra viária, o ministro da Infraestrutura foi também um dos convidados do prefeito Miguel Coelho para a inauguração. Na ocasião, Tarcísio Freitas reforçou o compromisso do Governo Federal com o Nordeste. “No final do ano, queremos voltar para inaugurar em Petrolina a duplicação da BR-428. Fizemos a concessão do aeroporto; e a ferrovia Transnordestina é uma realidade. Estamos transformando a logística. O interior do Nordeste merece a mesma logística que o Sul e o Sudeste, não pode ficar para trás. E é isso que o governo do presidente Bolsonaro está fazendo diuturnamente, de mangas arregaçadas”, garantiu o ministro. O prefeito Miguel Coelho, por sua vez, enfatizou a relevância do projeto viário para o futuro da mobilidade de Petrolina. “Há mais de 40 anos, a região não via uma obra deste porte. Nós pensamos Petrolina para vislumbrar seu crescimento no futuro. Junto com essa obra, as duplicações da BR-428, da avenida Cardoso de Sá, da Mário Rodrigues e tantas outras, estamos projetando nossa cidade para as próximas gerações”, destacou o prefeito.
No Cabo, movimentos sociais cobram aprovação do auxílio emergencial

Representantes de movimentos sociais do Cabo realizaram um ato, na manhã desta segunda-feira (14), pedindo, mais uma vez, a aprovação do auxílio emergencial no município. O protesto que aconteceu em frente ao Centro Administrativo Municipal, localizado no bairro da Torrinha. De acordo com a presidente da Associação das Mulheres, Andreza Romano, os segmentos estão em constante cobrança pelo o auxílio para as populações mais vulneráveis. “São quase 100 dias que os diversos segmentos do município cobram o Auxílio para as populações mais vulneráveis do município que tem cadastrado no Bolsa Família 25 mil pessoas” , ressaltou. “Apresentamos planilhas com os custos municipais e recursos orçamentários. Marcamos encontro com o prefeito, mas foi remarcado. Por isso, resolvemos hoje ocupar o espaço para que o prefeito possa nos atender finalmente dentro da agenda dele”, disse.
De novo, as instituições
Por Priscila Lapa Na semana que passou, tivemos mais uma vez instituições colocadas em xeque pela classe política, mais especificamente pelo presidente Bolsonaro e seus seguidores. Fora toda a discussão sobre o voto impresso, que revelou do dia para a noite especialistas em tecnologias digitais de urnas eletrônicas, agora mais uma instituição virou alvo: o Tribunal de Contas da União (TCU). Para tentar justificar a conduta adotada no combate à pandemia, o presidente tornou público um dado, supostamente produzido pelo TCU, segundo o qual os registros de mortes por Covid 19 pelos Estados superestimavam as ocorrências. Seriam cerca de duzentos mil óbitos a mais, de acordo com Bolsonaro. Imediatamente após essas afirmações, o órgão publicou nota oficial dizendo não haver qualquer relatório produzido com esse teor. Em seguida, tudo ficou esclarecido: um auditor do órgão (amigo adivinhem de quem?) produziu por sua própria conta o suposto relatório e tentou emplacar na casa decisões que o chancelassem, mas, como não havia qualquer respaldo, não vingou. A confusão estava formada. O servidor está sendo alvo de sanções internas, mas agora o TCU está sob a desconfiança daqueles que sonham que o mundo inteiro esteja equivocado e o “mito” correto em suas convicções acerca do combate à pandemia. Agora é o TCU que precisa ficar dando explicações. O presidente apenas precisou dizer “acho que me equivoquei” e está tudo certo. O mesmo que diz que o presidente do TSE não entende de nada, porque é contra a instituição do voto impresso, quando há mais de vinte anos o país investe em tecnologias para dar suporte ao sistema de votação, inclusive em auditorias e mecanismos de segurança. Mas agora é conveniente acusar o sistema e seus guardiões – e eles que se virem para provar que se trata de uma estratégia política de alguém que diz o que quer, na hora que quer, e fica por isso mesmo. E de instituição em instituição que vai sendo “detonada”, o que nos restará? Num país em que a autoridade máxima no campo da Saúde – o Ministério da Saúde – não decide o rumo das políticas públicas de combate à pandemia, para não contrariar as crenças do presidente, temos o personalismo em sua versão da era digital, em que as instituições pouco importam. Priscila Lapa é Cientista Política e jornalista
Havia pessoas fardadas na reunião da bula da cloroquina, diz Mandetta

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta deu mais detalhes em entrevista ao Poder360 sobre o “aconselhamento paralelo” do Palácio do Planalto para que mudasse a bula da cloroquina, indicando o medicamento como tratamento para covid-19. “Eu estava em uma reunião, me lembro bem até a data, dia 6 de abril, porque era o dia que eu seria exonerado, mas resolveram não me exonerar. Quando terminei, me pediram para subir no quarto andar. Eles já estavam lá e trabalhando nisso. Que médico chega com um decreto presidencial? Médico não tem formação para escrever minuta de decreto presidencial. E nesse papel que estava lá, entre outras coisas, estava que a Anvisa deveria concordar de colocar na bula porque não tem prescrição. Eu perguntei ao senhor Barra Torres [presidente da Anvisa] se ele estava de acordo e ele foi veementemente contra. O ministro Jorge Oliveira estava ao meu lado, recolheu todos os papéis e disse que estava fora de contexto”, disse. Mandetta disse que essa foi a primeira vez em que viu o presidente da Anvisa tomando uma posição firme em relação às decisões do governo federal. O médico disse também que não conhecia a médica oncologista Nise Yamaguchi, e que pessoas fardadas compareceram àquela reunião. “Não conhecia essa médica… talvez se ela tivesse ido ao meu gabinete para se apresentar. Perguntei o nome dela e qual a formação. Tinha um outro médico do lado que eu nunca o vi antes e nem depois, esse aí nem guardei o nome […] E tinham mais pessoas lá [na reunião]… tinha o ministro Braga Netto, pessoas fardadas também”, afirmou. DEM O ex-ministro falou também sobre a saída de nomes do DEM, seu atual partido. De acordo com Mandetta, apesar das fugas da sigla, “está muito satisfeito” com o partido. “Eu lamento muito a saída tanto do Rodrigo Maia [que pediu desfiliação do partido na Justiça Eleitoral] quanto do Eduardo Paes [que foi para o PSD], mas respeito. Acho que eles devem ter tido os motivos pessoais deles. Muito mais ligados às suas lógicas estaduais, principalmente o Rodrigo, que teve que sair a reboque do Eduardo Paes que hoje é o seu padrinho político. E o Eduardo porque está vendo dentro da eleição estadual o caminho mais ligado a outras candidaturas que não sejam aquelas [da polarização]” Disse, portanto, que não há uma debandada no partido e que as saídas não abalam a identidade da sigla “O DEM já ultrapassou essa questão de ter identidade em função de nomes”. Mandetta falou ao Poder360 que um dos principais nomes da sigla, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não pensa em sair do partido. “Ele sabe muito bem o trabalho que foi feito por todos os partidos para que ele pudesse presidir uma Casa tão importante como o Senado da República. Isso tem um equilíbrio lá dentro, esse equilíbrio demanda muita responsabilidade e gestão para que ele não se coloque numa posição de desequilibrar as estruturas. Não vejo ele desconfortável dentro do partido, pelo contrário, vejo sempre participando de todas as discussões internas com uma voz ponderada e olhar muito sereno. Mas é uma leitura que às vezes pode acontecer em decorrência de uma possível pré-candidatura a presidente ou ao governo de Minas Gerais, que é de foro íntimo dele”, disse. ELEIÇÕES 2022 Sobre ser pré-candidato à Presidência da República, Mandetta disse que é contrário à definição e que no momento costura pré-alianças. Disse que conversou com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o presidente do PSD, Gilberto Kassab e com os ex-presidentes da República Michel Temer (MDB), José Sarney (MDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), além de outros nomes. “A candidatura só é real quando você passa na convenção partidária, que acontece no final do primeiro semestre do ano que vem. A gente está agora iniciando antecipadamente processos de pré candidatura por conta da polarização que alimenta dois pólos que se nutre dela […] Como existe esse parasitismo, em que um se nutre do outro, acaba fazendo com que a gente tenha que antecipar essa questão de pré candidaturas para poder existir. Eu sou contrário a pré candidatura, já que vamos ter que existir, eu sou favorável a pré alianças para que os partidos façam essa discussão interna, e os nomes que a gente vê no decorrer do tempo”, falou. O ex-ministro disse que somente os nomes da terceira via serão capazes de apontar futuro, mas pondera a importância da não fragmentação. “Um é jogar para o passado [Lula] e o outro é esse presente amargo que a gente está [Bolsonaro]”. Perguntado sobre um posicionamento em relação a um possível segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro, disse “vou lutar muito para que esse pesadelo não se torne realidade. Muito. E eu vou lutar muito para que o sonho de um país novo, sem esses dois monstros do pesadelo, estejam presentes”. VOTO IMPRESSO Mandetta disse que considera a proposta sobre a implementação do voto impresso auditável para as eleições de 2022 “dúbia”: “Ela começa de gente que quer botar em dúvida a própria democracia, e eu tenho muito receio do que está por trás dessa proposta. Será que é uma proposta para colocar em dúvida a democracia e justificar e não respeitar o resultado eleitoral. Se essa for a motivação, eu a abomino. Depois tem pessoas que falam para manter a urna eletrônica e imprimir o papel [voto] que vai cair dentro da urna para saber se o resultado da urna eletrônica é igual ao resultado do papel para se fazer uma contagem de votos. Ou seja, a democracia vai ficar mais forte […] Se for conversa para dizer depois que a urna é causa de derrota, que vai ter e que está muito clara que vai existir, nós temos que condená-la desde já”, disse.