Por: @prof.sandroprado
Nos anos 80 e 90 o brasileiro adorava se entreter com música. Para ouvir as canções preferidas, no momento e no lugar que desejasse, fazia uso de aparelhos para reproduzir os discos de vinil – Vitrolas – e para as fitas cassetes – Gravadores e Walkmans.
Anos 2000 e os aparelhos preferidos pelos apreciadores de música eram os reprodutores de CDs – os queridinhos do momento – logo vieram os CDs piratas que eram comercializados a olhos vistos em todos os lugares e adquiridos por pessoas pertencentes a todas as classes sociais e com as mais variadas ocupações profissionais.
Os reprodutores de MP3 vieram na sequencia ocupando o espaço dos CDs, mas logo sentem a concorrência dos aparelhos que reproduziam os Pen Drives – com capacidade para armazenar, por vezes, mais de mil músicas. Atualmente, ouvir música em Smartphones, Streamings, Caixas de Som com Bluetooth são algumas das formas para se entreter com as canções prediletas. Mudança foi a palavra mais ouvida no mercado fonográfico nos últimos 40 anos.
O mercado de trabalho se comporta de maneira similar. A cada dia que passa as organizações procuram trabalhadores com perfis e habilidades diferentes, adaptados às novas tecnologias e, em decorrência disto, muitas profissões são extintas. A transformação digital acelera velozmente as mudanças. Os trabalhadores precisam estar atentos a estas mutações na demanda do mercado de trabalho que passa a exigir um novo perfil de profissional. Investir constantemente em atualização, ter uma boa capacitação, ser proativo, desenvolver novas habilidades e competências são alguns requisitos básicos para o trabalhador não perecer neste novo cenário.
O velho vinil ainda hoje é comercializado no mercado fonográfico. Sua demanda é muito pequena e é um produto apreciado por poucos. Você está se adaptando aos novos tempos ou é um trabalhador vinil cada vez menos demandado pelo mercado de trabalho e com grande dificuldade de conseguir recolocação?
Sandro Prado é economista e consultor
