Trabalhadores em Educação aprovam Dia Estadual de Paralisação

Em nova assembleia geral realizada hoje (28) pelo Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco), a categoria aprovou o “Dia Estadual de Paralisação em Defesa do Piso na Carreira”, que ocorrerá em 11 de abril próximo. Todas as atividades pedagógicas nas escolas estaduais e locais de trabalho da educação da rede estadual de Pernambuco serão interrompidas neste dia como forma de protesto pela fato do Governo Estadual não dar respostas aos trabalhadores em educação sobre uma das principais reivindicações da categoria, que é a repercussão do reajuste de 14,95% do piso do magistério na carreira de todos os servidores da Secretaria de Educação.

Já houve duas rodadas de negociação entre Sindicato e Governo e nenhuma proposta sobre o reajuste até agora apresentada. A Pauta de Reivindicações dos trabalhadores em educação já foi entregue ao Governo desde o dia 10 de fevereiro.

A paralisação do dia 11 de abril próximo será na véspera de uma outra rodada de negociação entre Sindicato e Governo do Estado. “A categoria espera que a proposta da pauta seja atendida neste dia”, disse Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

Na semana que antecede o 11 de abril, o Sindicato fará mobilizações nas escolas de toda a rede estadual de Pernambuco, conscientizando professores, analistas e administrativos da importância de paralisar todas as atividades pedagógicas neste dia.

Ivete explicou que haverá mobilização dos dirigentes sindicais do Sintepe que visitarão as escolas para garantir o direito de paralisação. “Vamos fazer esse dia de paralisação um dia de luta em defesa da pauta de reivindicações entregue ao governo do estado no dia 08 de fevereiro. São quase dois meses depois de entregue a pauta e ainda não há uma posição do governo sobre a aplicação do reajuste de 14,95% na carreira para todos os cargos da educação”, detalhou a dirigente sindical.

O Sintepe vai incentivar o debate sobre a pauta de reivindicações dos servidores da Secretaria de Educação, que inclui vários itens de defesa do direito à educação. “Está na LDB que o professor e a professora devem fazer o debate em sala de aula, debater os direitos do cidadão. Nossa categoria está lutando por direitos que também são dos estudantes e por uma escola pública de qualidade social”, exemplificou Ivete Caetano.