– NOTA DE REPÚDIO E INDIGNAÇÃO –
Venho a público externar minha indignação e repudiar a falta de compromisso dos empresários e a falta de competência da gestão do Governo do Estado pela não realização do pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados lotados na Secretaria de Saúde e na Secretaria de Educação.
Iniciamos o período da Quaresma, e o tema da Campanha da Fraternidade deste ano que traz o tema da fome e a inadmissibilidade desta condição que atinge milhares de brasileiros, parece não sensibilizar gestores públicos e alguns empresários pernambucanos. Já estamos aproximadamente com dois meses de atraso salarial dos funcionários terceirizados que exercem suas funções de Merendeiras, Auxiliar de Serviços Gerais nas escolas, Maqueiros dos hospitais do Estado, profissionais do Grande Recife, todos esses profissionais estão sendo privados de levar o pão de cada dia para casa, além de pagar suas contas, seus aluguéis e foram privados até de aproveitar o carnaval. Falta de dignidade e empatia. O último prazo prometido para o pagamento dos salários, que seria no dia 20 de fevereiro, não aconteceu mais uma vez.
Cobramos uma posição da Governadora Raquel Lyra e dos empresários com relação a essa falta de respeito com essas trabalhadoras e trabalhadores que todos os dias saem de suas casas para prestar e honrar com seus serviços, no qual eles não têm o retorno financeiro, que é de Lei e de Direito. Enquanto isso, a Gestão do Governo do Estado, com essa sua ação de exonerações no início do ano, engessou a máquina pública, travando os pagamentos, impossibilitando honrar os compromissos. E por outro lado, os empresários informam ao Sindicato que só pagarão quando receberem as faturas do Governo do Estado. E o trabalhador fica no meio dessa confusão, sendo o maior prejudicado, passando necessidades com suas famílias e muitos passando até fome, lamentavelmente.
Portanto, milhares de trabalhadores, pais de família, exigem uma posição urgente e eficiente, pois têm trabalhadores passando fome de verdade.
Vale ressaltar que o Sindicato da categoria e a Força Sindical tomaram todas as medidas cabíveis, ao alcance das entidades sindicais e já procuramos o Mistério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, porém, lamentavelmente, até agora nada foi resolvido.
Fica nossa indignação, repúdio e esperança de que os nobres empresários e o Governo do Estado resolvam e paguem os dois meses de salários desses pais de família.
Rinaldo Junior
Presidente da Força Sindical de Pernambuco e vereador do Recife