Um dia após o PL anunciar que seu presidente, Valdemar Costa Neto, recebeu “carta branca” dos dirigentes estaduais do partido para filiar Jair Bolsonaro, integrantes da sigla que fazem oposição ao presidente já se preparam para deixar a legenda.
Durante a própria reunião do PL foi anunciada a saída de Maurício Quintella, atual secretário de Infraestrutura de Alagoas. O estado é governado por Renan Filho (MDB-AL), que faz oposição a Bolsonaro. Quintella criticou duramente o presidente nas redes sociais durante o último ano e disse ao site “Metrópoles” que não ficará no mesmo partido que Bolsonaro.
“Pelo andar da carruagem o PL está pulando uma grande fogueira! Filiar um presidente genocida, que destrói o Brasil dia após dia, seria desastroso. Bolsonaro precisa ser combatido, não abrigado!”, escreveu Quintella no Twitter. Vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM) pretende se reunir com Costa Neto na semana que vem, quando voltar de missão oficial na COP-26.
Deputados que conversaram com ele nos últimos dois dias dizem que Ramos está convencido a sair do partido. Na matéria completa, só para assinantes, a debandada que a sigla ainda pode ter em outros estados, como Bahia e Piauí, e o impasse em São Paulo.