Para dar seguimento às negociações com o Governo de Pernambuco, os médicos que atuam na Rede Estadual de Saúde, representados pelo Sindicado dos Médicos de Pernambuco (Simepe), seguem em estado de assembleia permanente, aguardando o retorno da gestão estadual. A decisão foi tomada pela categoria durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada pelo Simepe na última terça-feira (04), na sede do sindicato.
No mesmo dia pela manhã, a entidade que representa os médicos, participou da primeira mesa de negociação com a Secretaria de Administração. Em pauta, todos os pleitos extraídos dos médicos do Estado de Pernambuco nas últimas assembleias: valorização salarial, incorporação do PARES, reformulação do PCCV, concurso público, abastecimento farmacêutico, infraestrutura dos hospitais, segurança nos serviços e discussão da portaria de retorno ao órgão de origem dos médicos cedidos.
“Em nossas assembleias, que contam com a participação expressiva dos colegas, apuramos os diversos problemas que hoje a categoria enfrenta nos hospitais pernambucanos. São demandas que podem ser resolvidas a curto, médio e longo prazo. Por isso nós seguimos buscando apresentar a situação ao Governo do Estado, entender os motivos que levaram ao cenário atual e discutir o que pode ser feito”, ressaltou o presidente do Simepe, Walber Steffano.
Os médicos da rede pública estadual de saúde decidiram aguardar as decisões e propostas que deverão ser apresentadas pela equipe do Executivo Estadual na próxima terça-feira (11), numa reunião agendada com a Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD) e a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Reafirmando seu compromisso com os médicos pernambucanos, o Simepe esclarece que permanecerá atento cobrando que iniciativas sejam tomadas com a maior brevidade possível, atendendo assim os anseios da categoria.
Encontro com a SES – Na quinta-feira (06), representantes do Simepe estiveram na sede da Secretaria Estadual de Saúde, para apresentar à secretária Zilda Cavalcanti, todas as reivindicações trazidas pelos médicos que atuam na rede estadual. Desse modo, o órgão gestor também passou a ter total conhecimento da pauta do movimento e deverá trazer as soluções na próxima rodada de negociações.