Keko do Armazém será cidadão Cabense

Coluna de Olho na Política- Exclusiva para o Cabo

12 de março de 2021

Por Jorge Lemos

Nascido em São Paulo, Clayton da Silva Marques, o Keko do Armazém, prefeito do Cabo de Santo Agostinho vai virar cidadão cabense. O projeto foi aprovado ontem, em sessão remota da Câmara de Vereadores. A autoria é do vereador Ricardinho (MDB), presidente do Poder Legislativo Municipal.

Com 44 anos, Keko chegou ainda criança a Ponte dos Carvalhos. Foi vendedor de água sanitária durante a infância e balconista de Armazém. Keko foi vereador por dois mandatos, vice-prefeito e agora prefeito. Ele é formado em administração e pós graduado em Controladoria e Finanças.

É estadual – Tem aumentado a movimentação dentro do governo e também no PL cabense pela candidatura da primeira dama do município, Vilma Alves a deputada estadual em 2022. Ela já tem dado alguns passos e vem fazendo varias visitas. Vilma é uma pessoa humilde e, mesmo sendo primeira dama, não deixou suas raízes. É um nome forte na Igreja Católica.

Aprovado– A Câmara de Vereadores do Cabo de Santo Agostinho aprovou ontem, o projeto de lei que torna as igrejas, serviço essencial. A lei será enviada para sanção do prefeito Keko do Armazém. Ontem, a Assembleia Legislativa do Estado aprovou a mesma lei e deverá ir para sanção do governador. Não se sabe ainda se o governador vai sancionar, já que os números de casos da Covid só fazem aumentar.

Vereador sem mandato– Com mais votos que 10 vereadores, o ex-secretário municipal e suplente, Paulo Farias (PSB) está exercendo o papel do vereador sem mandato. Ele diz que tem mais representatividade do que 10 vereadores que tiveram menos votos que ele. Paulo Farias obteve 1. 416 votos e ficou na segunda suplência, já que Gessé Valério teve a mesma votação, mas ficou na primeira, porque é mais velho.

Dor de Cabeça – O suplente, Paulo Farias, acorda cedo e sua primeira atividade do dia é olhar o Diário Oficial do Município e as movimentações financeiras do dia anterior da prefeitura e da Câmara. Ele sabe cada centavo que é pago no legislativo e na prefeitura. Quando se encontra alguma consistência, encaminha de imediato para o TCE e MPPE “Já que não cumprem o principal papel do Vereador, que é fiscalizar as ações do executivo , um suplente faz”, disse Paulo Farias e acrescentou que no decorrer dos 4 anos, vai trabalhar mais que um vereador de mandato.

Na luta – com a metodologia diferente de Paulo, outro suplente que é vereador sem mandato é Bodão de Pirapama. Ele obteve 1.040 e perdeu por 13 votos. Bodão continua seu trabalho na comunidade de Pirapama, apontando os problemas e buscando o resultado junto ao poder público.