O governo anunciou nesta 4ª feira (20.out.2021) reajuste de 20% nos benefícios do Bolsa Família e o pagamento de um auxílio extra para que todas as famílias atendidas pelo programa recebam pelo menos R$ 400 por mês por um período transitório. Os pagamentos começam em novembro de 2021, logo depois do fim do auxílio emergencial
O pagamento será feito por meio do Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família. Porém, o Executivo ainda busca uma forma de encaixar o programa no teto de gastos. O ministro da Cidadania, João Roma, disse a jornalistas que o governo está buscando “todas as possibilidades para conseguir ampliar o Bolsa Família sem furar o teto de gastos.
Segundo o ministro, os benefícios do atual programa social do governo variam de R$ 100 a R$ 500 e terão um reajuste de 20% com a criação do Auxílio Brasil.
Ele também afirmou, contudo, que o presidente Jair Bolsonaro demandou que nenhuma das famílias atendidas pelo programa receba menos de R$ 400. Para chegar ao benefício de R$ 400, o governo criará um auxílio temporário, até o fim de 2022.
Inicialmente, o auxílio temporário ficaria fora do teto de gastos. O estouro seria de aproximadamente R$ 30 bilhões e repercutiu negativamente no mercado financeiro e na equipe econômica. Nesta 4ª (20.out), Bolsonaro reagiu e disse que não haverá furos ao teto de gastos.
Roma disse que o governo está negociando internamente e articulando com o Congresso Nacional uma forma de viabilizar esse programa dentro das regras fiscais. O governo tenta inserir o auxílio na PEC dos precatórios. Ele disse que a ideia é que, “com a aprovação da PEC, tudo isso seja viabilizado dentro das regras fiscais”.