A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou, nesta quarta-feira (08), que o partido não foi convidado para se unir às manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro programadas para 12 de setembro, próximo domingo, e por isso não participará dos protestos. Os atos foram convocados pelo MBL (Movimento Brasil Livre).
De acordo com Gleisi, para realizar uma grande mobilização contra o governo será necessário haver uma união de siglas de um chamado “campo democrático”, que engloba partidos de esquerda, centro-esquerda, direita e centro-direita.
“Essas manifestações já estavam sendo convocadas pelo MBL. Nós não estamos convocando. Também não temos problema nenhum com quem vai participar e não proibimos a participação. […] Nós precisamos reunir o campo democrático e fazer uma construção conjunta. O principal é isso. Não é uma adesão, mas um caminhar conjuntamente. Caminhar ao lado das forças que querem defender a democracia”, afirmou.
Os atos previstos para o dia 12 de setembro estão sendo convocados desde a 1ª quinzena de julho. Cinco das seis principais centrais sindicais brasileiras devem aderir. Só a CUT (Central Única dos Trabalhadores) não participará.
“Eu espero que o movimento do dia 12 possa ser realizado, e tem toda legitimidade para ser. Nós não fomos procurados para participar da construção desses atos. Nem por isso vamos falar mal, eles tem que acontecer”, disse Gleisi.
O MBL, em nota divulgada na noite desta quarta-feira (08), convocou todos os partidos aos atos, mas pediu aos envolvidos que deixem “suas pautas particulares e suas preferências eleitorais de fora”. O objetivo, segundo o movimento, é um só: o impeachment de Bolsonaro.
Com informações do Poder 360.