A eleição da mesa da Câmara de Vereadores é uma decisão que compete apenas aos vereadores eleitos. Para manter a independência dos poderes, não é conveniente a interferência de grupos políticos.
A interferência no poder legislativo deve ser coibida, os interesses do prefeito eleito ou do grupo de oposição podem ser legítimos, porém é condenável pretender fazer do poder legislativo uma sucção do poder executivo, sobretudo para o prefeito eleito que tem maiores influências. É preciso pensar na independência dos poderes.
A escolha do Presidente da Câmara é uma decisão pessoal de cada Parlamentar detentor de mandato, pensando na condução dos trabalhos na Casa Legislativa. Isso não quer dizer que quem votar no Vereador A ou no B seja contra ou a favor da gestão municipal que iniciará em 01 de janeiro, o rumo que cada Parlamentar vai seguir futuramente e seus interesses pessoais, bem como os compromissos do mandato, não têm nem deve ter ligação com a eleição da mesa da Câmara.