Ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT) voltou a demonstrar preocupação com a falta de planejamento e o que classificou como “inversão de prioridades” por parte da gestão Mano Medeiros (PL) no setor de prevenção a desastres naturais em áreas de morro. Em uma publicação em seu perfil oficial no Instagram, Elias observou os constantes alagamentos em vias públicas nas sete regionais do município, e reforçou que tem acompanhado de perto o apelo e o sofrimento da população devido à ausência de ações efetivas nas regiões de barreira.
“A atual gestão não consegue elencar corretamente as prioridades, preferindo gastar milhões em obras que poderiam esperar. Enquanto isso, em outros pontos da cidade, a população anseia por intervenções urgentes e que são fundamentais até para manutenção da vida. Uma inversão total de prioridades”, disse o pré-candidato do PT ao Executivo ao se referir ao gasto de quase R$ 8 milhões por parte da prefeitura para construção de um calçada na orla da cidade.
“É mais uma estratégia da atual gestão para tentar encher os olhos dos passantes. Claramente, não há dúvida alguma de que estamos diante de mais uma obra eleitoreira”, acrescentou.
Quarta cidade do país com o maior número de pontos de risco, Jaboatão dos Guararapes foi palco de uma tragédia que vitimou 64 pessoas em 2022 causada pelo deslizamento de barreiras. Foi quando Elias mencionou a descontinuidade, por parte da gestão Anderson Ferreira/Mano Medeiros, de programas iniciados em seu governo (2009-2016), medidas que resultaram em mais de 290 obras de contenção de encostas por toda a cidade.
“Realizamos obras que mudaram a vida das pessoas, afinal, cuidar da nossa gente sempre foi e continua sendo uma prioridade. Caso vençamos a eleição, retomaremos a execução do projeto Caminho das Águas, com a continuidade dos planos de macro e microdrenagem da cidade. Foi a partir dessas iniciativas que executamos intervenções importantes como o revestimento dos canais da Garapeira e do Rio das Velhas, livrando aquelas áreas das graves inundações que ali ocorriam”, propôs Elias.
“Retomaremos ainda a obra que deixamos em execução do canal de Cajueiro Seco, inclusive com recursos conveniados com o Governo Federal, obra esta a qual a inoperante e incompetente gestão do grupo do atual prefeito preferiu paralisar, deixando ao relento as áreas que seriam beneficiadas”, acrescentou.
“A nossa decisão é no sentido de ‘pegar no pesado’ para retomar esses importantes projetos e fazer aquilo que não pode ficar para amanhã. A nossa decisão é no sentido de primeiro fazer para os que mais precisam. Essa é a palavra de ordem”, pontuou Elias.
