E como tá o ensino das faculdades na pandemia?

Por Lincoln Morais

O vírus da Covid-19 que atingiu todo mundo vem acelerando transformações educacional. A incerteza sobre abertura ou reabertura dos campus afeta a educação em neurociência em todos os níveis, falamos em outro artigo do ensino básico e vamos discorrer um pouco sobre o ensino superior, se atendo a graduação e à pós-graduação.

Com isso o tradicionalismo vem sendo questionado e revisto, a exemplo que curso de direito não é permitido a distância, mas devido ao momento tem sido aceito as aulas à distância.

A neurociência tem muito a nos explicar, como exemplo se pensarmos na forma do aprendizado ativo onde o estudante tem a interação com o conteúdo de diversas maneiras além de apenas uma leitura, essa deve ser a tendência que deverá ser aplicada em diante. Estudos demonstram que essa nova forma de envolver o aluno em seu processo de aprendizagem eleva a capacidade ativa de seu desempenho acadêmico.

Para isso, é preciso conectividade de professores e criadores de plataformas digitais, para unir a interatividade com metodologias que sejam eficientes. Além disso, os alunos podem ser peças chave para o aprimoramento dessas novas ferramentas tecnológicas de ensino e aprendizagem.

Um das coisas mais bacanas é poder acessar a qualquer hora os conteúdos, dando a possibilidade de participação e debates em diversos momentos do dia. Vídeos, podcasts acionam essa nova dimensão de experiências, permite alunos irem em seu ritmo, pausando, retornando, diminuindo ou acelerando o ritmo de acordo com suas necessidades.

Dessa forma o aluno é protagonista de sua jornada educacional e podem abraçar a curiosidade, explorar, pesquisar, investigar e ser autônomo.

Lincoln Morais é Pedagogo e especialista em Neuropsicopedagogia.