Death Care: o segmento que não para de crescer

Por @sandroprado

O setor funerário brasileiro vem passando por atualizações e inovações nos serviços ofertados acompanhando as megatendências mundiais no setor de Death Care. Desde as décadas de 40, 50, com o surgimento das primeira funerárias no Brasil, nunca se viu tantas transformações como nos últimos anos. Organizações funerárias passaram a ofertar um portfólio diversificado de produtos e serviços e investiram em diferenciais no atendimento às famílias a partir da segmentação e customização.

O mercado funerário, que já apresentava um crescimento considerável e consistente, teve um substancial incremento na demanda a partir da Pandemia de Covid-19. Em 2019, o Brasil registrou 1.314.103 óbitos tendo este número se aproximado de 1,5 milhões de mortes em 2020. O setor movimentou 7 bilhões de reais no Brasil no ano de 2020. A expectativa é de que o mercado mundial de Death Care fature cerca de 152,8 bilhões de dólares em 2026.

Mudanças significativas ocorreram no mercado a partir da vigência da Lei 13.261, de março de 2016, que regulamentou os Planos de Assistência Funerária. Com a normatização, organizações passaram a ofertar o serviço funerário mediante a contratação do Plano Funeral, proporcionando receita recorrente aos negócios do segmento de Death Care com um fluxo de recebimento em intervalos previsíveis e constantes.

Pernambuco que possuía um setor funerário pouco profissionalizado, com a predominância de empresas familiares, entrou na tendência nacional de fusões e aquisições de funerárias e cemitérios dando um salto qualitativo nos serviços e na inovação a partir da fusão dos Grupos SAFPE, Plasvide, Boa Fé e SAF com o Grupo Zelo.

Maior grupo de serviços funerários do Brasil, o Grupo Zelo obteve um faturamento de R$ 204 milhões, em 2020 e já possui operações em 8 estados e no Distrito Federal. Como consequência imediata desta fusão, Pernambuco ascendeu ao posto de um dos mais importantes e profissionalizados mercados do Norte/Nordeste de Planos de Assistência Funerária e de Serviços de Death Care.
O setor funerário envolve vários produtos e serviços como: tanatopraxia, higienização, necromaquiagem, inumação, ornamentação, produção de urnas, translado de familiares, entre outros. Há tempos os clientes já demandavam organizações que primassem por um atendimento ético e humanizado às famílias dos mortos para que passem pelo momento – do adeus aos entes queridos – de uma forma menos dolorosa.

Se você encarava a morte como algo distante, com a Pandemia de Covid-19 ela se tornou próxima, e até demais, da maioria das famílias. Investir em um Plano Funerário, ofertado por uma empresa de excelência em Death Care, pode ser um investimento capaz de trazer aos vivos um pouco de alento em um dos momentos que mais as pessoas torcem para demorar a chegar: a morte.

Sandro Prado é economista e consultor