Coluna de Olho na Política
Sábado, 08de maio de 2021
Por Jorge Lemos
O ex-presidente Lula (PT) passou cinco dias em Brasília e fez uma agenda recheada de contatos políticos. São suas primeiras movimentações de olho na disputa pela presidência da república em 2022. A ida de Lula para capital federal deu uma movimentada na cena política brasileira. O líder do PT se reuniu com deputados federais, senadores, líderes partidários e embaixadores de países importantes.
Lula discutiu sobre a aceleração da aplicação da vacina para combater à covid 19, tratou com deputados e senadores sobre o auxílio emergencial para R$ 600,00, segundo ele, o povo precisa voltar a comer, tratou sobre crédito emergencial para salvar pequenas empresas e política de investimentos para gerar empregos. O ex-presidente fez encontro com embaixadores de países importantes e escutou as inquietações desses países com o governo brasileiro.
“O atual governo vem se afastando das relações internacionais. Ninguém convoca o Brasil para as reuniões. Essas pessoas já conviveram com o Brasil em outros momentos, sabem que o nosso país virou protagonista internacional, principalmente quando se discutia o combate à pobreza e à fome”, disse Lula.
Enquanto Lula discutia essa agenda positiva para o Brasil, Bolsonaro se envolvia em mais uma confusão com a China, afirmando que o país pode ter criado o novo coronavírus em laboratório como arma para uma “guerra química”. Depois o presidente desmentiu o que disse: “Eu não falei a palavra China. Eu falei a palavra China hoje de manhã? Eu não falei. Eu sei o que é guerra bacteriológica, guerra química, guerra nuclear. Eu sei porque tenho a formação. Só falei isso, mais nada. Agora ninguém fala, vocês da imprensa não falam onde nasceu o vírus. Falem. Ou estão temendo alguma coisa? Falem. A palavra China não estava no meu discurso de quase 30 minutos de hoje”, alegou.
“Agora, muita maldade tentar aí um atrito com um país que é muito importante pra nós. E nós somos importantes pra eles também. Vocês que interpretaram”, completou o mandatário do Brasil.
Silêncio – A primeira a visitar o prefeito do Cabo, Keko do Armazém e anunciar emendas para o município, a deputada Fabíola Cabral (PP) vive em um silêncio profundo e não comenta a movimentação do seu partido ao anunciar que fará parte da base de sustentação ao atual prefeito. No dia do anúncio, a deputada estava visitando o município de Condado, ao lado da vereadora Sandrinha de Paulinho. Fabíola destinou R$ 300 mil em emenda parlamentar para perfuração de poços artesianos em uma comunidade daquela cidade.
Revelação – Um quadro que tem se destacado na Câmara Federal é o deputado Fernando Monteiro. Ele exerce o segundo mandato. O parlamentar é bastante elogiado pelos seus correligionários como uma pessoa bastante atenciosa às suas bases políticas. Tem feito um mandato diferenciado e parte com força para o seu terceiro mandato.
Tem que atualizar – A Promotoria de Justiça de Tamandaré conseguiu na Justiça que o Município do litoral pernambucano fosse intimado a cumprir a obrigação imposta por decisão judicial (NPU 0000863-98.2015.8.17.1450) para que regularize o Portal de Transparência, no prazo de 30 dias, promovendo a alimentação em atendimento ao previsto na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11). Uma nova ação foi ajuizada pela promotora de Justiça Camila Spinelli Regis de Melo Avelino, para requerer o cumprimento de decisão anterior (ano de 2020), mas ainda não foi colocada em prática pela atual gestão. Novas denúncias chegaram ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), acerca da desatualização do Portal da Transparência, que parou de ser alimentado desde outubro de 2020, na gestão anterior.
Não faço ataques pessoais – Ontem, a nossa coluna disse que o advogado e suplente de vereador do Cabo, Paulo Farias (PSB) fazia uma oposição radical contra o prefeito Keko do Armazém, muitas vezes saindo da esfera política e partindo para o pessoal. Farias pediu direito de resposta afirmando que o Blog atingiu a imagem dele, causando danos. Segue a resposta do advogado:
A Democracia pressupõe múltiplas ideias e posições. Toda unanimidade é burra. Todos sabem no Cabo, o meu lado político e as bandeiras que defendo. As urnas separaram vencedores e perdedores. Quem ganha é governo. Quem perde é oposição. É assim que deveria ser. Entendo que aqueles que se oferecem e se aliam ao Governo de Keko do Armazém sem ter o ajudado a vencer as eleições, como adesistas e oportunistas de plantão. Estou e estarei sempre no lugar que os meus 1.416 eleitores me colocaram: na oposição e, assim estarei até 31 de Dezembro de 2024, fazendo oposição fiscalizadora, sempre embasada em publicações do Diário Oficial , diferente do que tentou mostrar a sua Coluna, como oposição na Esfera Pessoal.
