Clarissa Tércio enaltece ENEM 2021 e critica edições anteriores com dialeto travesti

A deputada estadual Clarissa Tércio elogiou, em seu discurso, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado no último domingo (21). A parlamentar relembrou o tema da redação, “invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil” e reafirmou a importância da ampliação dos registros em Pernambuco.

Na ocasião, a deputada celebrou a abordagem de problemas sociais na prova e a necessidade de enfrentar problemas crônicos no país.

Ao abordar os três milhões de indivíduos sem registro civil, a parlamentar criticou os governos do PT e a falta de iniciativa das gestões petistas em solucionar esse problema.

“Mesmo após mais de 14 anos de Governo de PT o país ainda enfrenta alto índice de sub-registro. O IBGE estima que mais de 3 milhões de brasileiros não tenham registro de nascimento”, questionou a deputada.

Clarissa lembrou também os prejuízos enfrentados pelos indivíduos não registrados, como o não-acesso a programas de assistência e demais direitos sociais básicos. A parlamentar pontuou ainda a necessidade de o governo de Pernambuco alcançar os “invisíveis”.

“É da essência de uma pessoa possuir o seu documento. Existe uma invisibilidade real em nosso país. São aqueles que nascem na rua, numa cracolândia ou mesmo, por meio de uma parteira, que não tem acesso ao registro diretamente nos hospitais”, afirmou.

Em seu pronunciamento, a deputada relembrou a polêmica questão do ENEM de 2018, que abordou o chamado “dialeto secreto” utilizados por gays e travestis. Clarissa Tércio criticou a questão e enalteceu a nova abordagem do governo Bolsonaro em torno da elaboração do Exame.

“O que se extrai de bom para os nossos jovens de uma questão dessa?
Essa é a diferença do governo Bolsonaro para os governos de Esquerda que trabalham apenas para alguns grupos. O que víamos eram provas sectarizadas, com questões especificas de um grupo, que não aferiam o conhecimento do estudante, mas ao contrário, expunham o aluno a um constrangimento na realização do exame” concluiu.