Imagem contra Bolsonaro é destaque em carteiras de Estudantes em Caruaru

Gerou uma surpresa desagradável a emissão da carteira de estudante, emitida pela União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco e a União dos Estudantes Secundaristas de Caruaru com uma imagem de manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A imagem é uma faixa com a seguinte mensagem “Estudantes contra o fascismo. Fora Bolsonaro”. A foto tem dado uma repercussão negativa no Agreste. “Nós pagamos pela carteira por uma questão de necessidade. Não sou do lado A ou B, mas devemos ser respeitado. Não sou obrigado a ser um militante político”, disse um estudante de Direito que preferiu para não ser identificado. A revolta tem tomado conta do pais dos alunos. “Quando minha filha chegou em casa com essa carteira, fiquei assustado e perguntei para ela onde tinha sido emitida. Isso é um absurdo. Não voto no Bolsonaro, acredito na democracia e não posso aceitar uma postura como essa”, disse um empresário do ramo de confecções.

Em Rio Formoso, Eduardo da Fonte anuncia a Julyanne Oliveira na presidência do PP

O deputado federal e presidente estadual do Partido Progressistas (PP), Eduardo da Fonte, ao lado do vice-presidente do PP Pernambuco, Lula da Fonte, e da prefeita de Sirinhaém, Camila Machado (PP), anunciou nesta quarta-feira (19) a filiação da advogada Julyanne Oliveira ao PP e sua nomeação como presidente municipal do partido em Rio Formoso. Também esteve presente no momento o advogado Rodrigo Borges. “O PP é um dos maiores partidos de Pernambuco e, sem dúvidas, o que mais tem trabalho para mostrar. Tenho certeza de que, estando na presidência do partido e tendo o apoio de Eduardo da Fonte e Lula da Fonte, terei mais condições de articular projetos e trabalhar ainda mais pelo desenvolvimento de Rio Formoso”, destacou Julyanne. Com formação em turismo e direito e com mais de 10 anos de atuação no serviço público, Julyanne chegou a ocupar o cargo de secretária municipal, assumindo a Secretaria de Assistência Social e de Turismo no município de Tamandaré e a Secretaria de Planejamento de Rio Formoso.

TCU dá 15 dias para ministros da Defesa e da Economia detalharem uso de dinheiro do SUS com militares

O Tribunal de Contas da União determinou que os ministérios da Defesa, Braga Netto, e da Economia, Paulo Guedes, justifiquem o uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) destinados a cobrir gastos com a pandemia de covid-19 para custear despesas corriqueiras de militares não relacionadas à crise sanitária. Através de despacho do ministro Bruno Dantas, desta segunda-feira (02), o TCU quer apurar possíveis irregularidades na descentralização dos recursos do Ministério da Saúde, em 2020, pelo Ministério da Defesa. Essa suspeita de uso indevido dos recursos surgiu depois da publicação do texto de autoria da procuradora do Ministério Público de Contas de São Paulo, Élida Graziane Pinto, publicado no começo de junho, no site do ConJur (Justiça e Direito, Consultor Jurídico), chamado “E se a CPI da Covid-19 no Senado investigasse o caos fiscal do SUS?”. Após a divulgação do artigo, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) encaminhou um ofício ao presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), requerendo o relatório para análise do grupo. O documento mostrou que o Ministério da Defesa ficou com R$ 435,5 milhões do fundo liberado pela União para combate à pandemia. Os gastos foram feitos com itens de rotina, como: R$ 58 mil com material odontológico; R$ 5,99 milhões com contas de consumo (energia elétrica, água e gás) e serviços domésticos; R$ 25,5 mil com material de coudelaria ou de uso zootécnico; R$ 1 milhão com uniformes; R$ 225,9 mil com roupas de cama, mesa e banho; R$ 6,2 milhões com manutenção e conservação de bens imóveis e R$ 100 milhões com despesas médico-hospitalares com materiais e serviços em hospitais militares. Sobre as despesas médico-hospitalares com materiais e serviços em hospitais militares, Élida pontua que não há provas de que foram gastos em benefício da população em geral, ao invés de apenas atender aos hospitais militares. O uso do crédito para pagar gastos cotidianos é apontado como irregular. A procuradora menciona que a União liberou R$ 69,88 bilhões para o enfrentamento da pandemia, sendo R$ 63,74 bilhões para o Ministério da Saúde. Desse total, o SUS só gastou R$ 41,75 bilhões, “porque o governo federal deixou de executar praticamente o expressivo saldo de R$22 bilhões em relação aos créditos extraordinários abertos no Orçamento de Guerra (Emenda 106/2020) no ano passado”. “É preciso que a CPI da Pandemia, o MPF (Ministério Público Federal), o TCU (Tribunal de Cotas da União) e o CNS (Conselho Nacional de Saúde) apurem, mais detidamente, a motivação e a finalidade de várias despesas oriundas de recursos do Fundo Nacional de Saúde realizadas por diversos órgãos militares“, enfatizou a procuradora. No despacho, Bruno Dantas deu 15 dias para que o Ministério da Defesa, chefiado pelo general Braga Netto, e o da Economia, de Paulo Guedes, apresentem as explicações. Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que “assuntos pautados na Comissão Parlamentar de Inquérito da covid-19, no Senado Federal, serão tratados apenas naquele fórum”. Já o Ministério da Economia preferiu não se manifestar.

Operação Lava Jato sai de cena quase esquecida

A operação Lava Jato teve início em março de 2014, com o objetivo de apurar as denúncias de corrupção na Petrobras e que ditou os rumos do país nos últimos sete anos. Foram apurados desvios de recursos da Petrobras de 2004 a 2012 por pessoas ligadas ao PT, ao PMDB (atual MDB) e ao PP, onde a empresa desembolsava mais do que deveria por obras e equipamentos. As construtoras e outras empresas pagavam propina a operadores indicados pelos partidos. As provas encontradas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF) resultaram em condenações judiciais. O dinheiro da corrupção era destinado a políticos e também aos diretores e operadores envolvidos. Parte disso alimentou doações legais de construtoras a campanhas eleitorais, mas a origem era o dinheiro das obras superfaturadas. A operação ganhou esse nome Lava Jato pela PF, em referência ao posto de Chater em Brasília, no Setor Hoteleiro Sul, e teve origem como desdobramento de investigações iniciadas na década de 1990 sobre remessa ilegal de recursos para o exterior por meio do Banestado, banco estadual do Paraná privatizado em 2000. Em 2003, as operações foram investigadas em uma CPI da Câmara dos Deputados. Em 2008, a PF passou a investigar o doleiro e empresário Alberto Youssef. Ele havia feito delação premiada no caso Banestado, mas suspeitava-se de que continuava a cometer crimes. Ainda em 2008, o empresário Hermes Magnus, sócio de Janene, contou à PF que o deputado usava a empresa de ambos para lavar dinheiro. E em 2009, a PF descobriu que Youssef fazia operações ilegais em conjunto com outro empresário e doleiro de Brasília: Carlos Habib Chater, dono do Posto da Torre. O então juiz federal Sergio Moro, que atuava em Curitiba, propôs em 2013 à PF do Paraná a reestruturação do grupo de investigação de crimes financeiros. Moro havia trabalhado no caso Banestado e em outros envolvendo lavagem de dinheiro. Em 2014, a PF reuniu informações para pedir a prisão preventiva de Youssef. Costa também foi preso, revelando em delação premiada o esquema de corrupção envolvendo a estatal, fornecedores e partidos políticos. Mais tarde o doleiro também fez um acordo com o MPF para fornecer informações e ter a pena reduzida. Executivos das empresas investigadas foram presos temporariamente por determinação de Moro. Sob pressão, fizeram acordos de delação premiada incriminando políticos. Houve críticas ao fato de haver investigações e julgamento no Paraná por fatos não ocorridos no Estado. O juiz argumentava que tinham relação com os crimes de Youssef. Em 2016, Moro determinou a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para prestar depoimento. Dois anos mais tarde, em 2018, o petista viria a ser preso depois de ser condenado por Moro e pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) por corrupção e lavagem de dinheiro por meio de obras em um apartamento tríplex no Guarujá (SP). No fim de 2018, Moro aceitou convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para ser ministro da Justiça. Pediu demissão do cargo de juiz. No ano seguinte foram divulgadas trocas de mensagens hackeadas entre Moro e procuradores da Lava Jato. O juiz foi acusado de trabalhar sem isenção, direcionando investigações com a intenção inicial de condenar Lula e outros políticos. Lula foi solto no fim daquele ano por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Em 2020 Moro deixou o cargo de ministro da Justiça por divergências com Bolsonaro sobre a nomeação do diretor e de outros cargos da PF. No início de 2021, o STF anulou as condenações de Lula nos processos julgados por Moro em Curitiba por considerar que esse não era o foro correto. Os casos foram mandados para a Justiça Federal em Brasília. Com a decisão do Supremo, a ação penal voltou à estaca zero, reduzindo a possibilidade de uma nova condenação tirar o ex-presidente da disputa eleitoral em 2022. Com informações do Poder 360

Ex-presidente Lula diz que “muita coisa terá que ser revisada” quando ele voltar e faz críticas ao governo atual

Nesta terça-feira (06), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista à Rádio Salvador, que “muita coisa” terá que ser revisada caso ele volte a ser presidente do Brasil. “Se o governo não sabe administrar, por que é governo? Ninguém precisa de governo para vender as coisas públicas que foram construídas com esforço do povo brasileiro. Muita coisa terá que ser revisada quando a gente voltar ao governo.”, afirmou Lula. O ex-presidente afirmou ser contra as privatizações que estão sendo realizadas pelo governo atual, como a da Eletrobras e a dos Correios, e também criticou a situação do emprego no país. Lula mencionou o recorde no desemprego e a diminuição do emprego formal na população. Lula declarou que o teto de gastos é desnecessário se há um presidente com compromisso e plano estratégico para governar. “O teto de gastos é uma questão de responsabilidade. Você não pode ter um teto de gastos e deixar o povo passando fome para atender aos interesses dos credores do sistema financeiro“, disse. Lula afirmou ainda que governou com responsabilidade econômica por 8 anos. Disse que, em um eventual novo governo, não haveria o teto de gastos. O ex-presidente já havia afirmado que, se eleito, irá acabar com o mecanismo. Sobre a campanha para as eleições de 2022, Lula também comentou que ele não é o candidato do PT para a disputa à Presidência ainda. “Quando chegar o momento certo, vamos discutir campanha eleitoral. Aí é outra história“, disse o ex-presidente. O petista também comentou sobre a estratégia de Ciro Gomes (PDT) para a eleição. “Eu acho que ele comete um equívoco. Ele é inteligente, ele é um homem preparado e ele ataca quem ele quiser“, disse o ex-presidente sobre ser o alvo do pedetista. “Eu não vou responder ao Ciro, porque acho que cada um faz a política que entende que seja perfeita para ele. Minha política não é falar mal do meu adversário. Minha política é tentar mostrar que Bolsonaro é um desserviço ao país.” Ainda sobre a campanha, Lula disse que considera que o chamado Centrão não vai se comportar da mesma forma que atua no Congresso Nacional. O ex-presidente considera que quando a campanha eleitoral começar, cada um terá o seu interesse partidário, regional e as suas alianças. Lula ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “O atual presidente conta mais de 4 mentiras por dia. Ele vive disso e não de governar.”, disse. Sobre a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, Lula também afirmou que caso a corrupção relacionada à compra de vacinas contra a covid-19 seja provada, “é preciso interditar a governança de Bolsonaro“. “Na hora que você provar que tem a corrupção, é preciso interditar a governança de Bolsonaro. Eu não sei se é através da Suprema Corte, se é através do Congresso Nacional, com o impeachment“, disse o petista. “Mas é evidente que teve muita falcatrua nessa questão da vacina.” Lula também afirmou que a suposta corrupção no Ministério da Saúde só pode ter acontecido com o aval de Bolsonaro. “Se for provada a corrupção, como tem acontecido, obviamente que tem a orientação do presidente da República, porque o Ministério da Saúde não tomaria a decisão sem consultar a Presidência“. O ex-presidente voltou a elogiar os trabalhos da CPI. Ele afirmou que descobrir que pessoas morreram esperando vacina para que outras pudessem lucrar é “deprimente“, mas que o colegiado “está no caminho certo“. Com informações do Poder 360

PSD é o partido mais beneficiado com transferências desde 2002

Fundado em 2011, o PSD é o partido que mais se beneficiou com transferências de deputados desde o final de 2002.  De acordo com os dados do site da Câmara, há 82 registros de entrada na sigla de lá para cá e 24 de saída. Isso significa que a legenda tem saldo positivo de 58 deputados filiados. A bancada atual do partido na Câmara tem 35 integrantes. Na sequência, veem o PL antigo e o Podemos com saldo de 19. O pior saldo é o do DEM, partido de onde Gilberto Kassab saiu para fundar o PSD e de onde tirou 19 colegas só em 2011. Os deputados não podem trocar de partido livremente, sob risco de perderem o mandato. Há uma época específica nos anos eleitorais em que essas mudanças podem ser feitas. As vagas na Câmara são divididas de acordo com a votação dos partidos ou das coligações, que estão proibidas para as eleições de 2022 em disputas proporcionais. Por exemplo, se o PT tiver votos suficientes para ter 5 dos 70 deputados federais de São Paulo, os 5 petistas mais bem votados no Estado assumem. Há algumas exceções, como é o caso quando o partido para qual o deputado quer se mudar é recém-criado. Isso ajuda a explicar o bom desempenho do PSB e do Solidariedade, fundado por Paulinho da Força e é o 5ª com melhor saldo, sobre os partidos mais antigos. Também houve uma exceção em 2019, quando os deputados eleitos por siglas que não atingiram a cláusula de desempenho em 2018 puderam migrar sem risco de perder o mandato. A cláusula retira o acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de TV das siglas que não atingiram pelo menos 1,5% dos votos válidos para deputado federal ou eleito ao menos um deputado em 9 unidades diferentes da Federação. Graças a isso, o número de partidos com representantes na Câmara baixou de 30, na posse, para 24. O PL de Valdemar Costa Neto foi a sigla que mais se beneficiou desse fenômeno. Algumas transferências de partido seguem em andamento, como o PSD que está em tratativas para filiar o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ), além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), mas por não serem deputados eles não seriam incluídos na conta dessa matéria. A mudança de partido mais recente registrada pela Câmara é a de Marcelo Freixo (RJ), que trocou o PSol pelo PSB. Sua antiga sigla consentiu com a saída, por isso ele pode ir para a nova legenda fora da janela de trocas partidárias. Com informações do Poder 360

Imagem de Bolsonaro é vista com desgaste pelo Planalto e acende alerta após associação a casos de corrupção

Com a associação de Jair Bolsonaro aos casos de corrupção no governo e no período em que era parlamentar, auxiliares diretos do governo estão em alerta com o desgaste, cada vez maior, da imagem do presidente. Segundo um interlocutor próximo, vários temas são abordados por integrantes do Palácio do Planalto, entre eles o da CPI da Covid que acusa Bolsonaro de prevaricação ao não dar o prosseguimento correto à denúncia de irregularidade na aquisição da Covaxin deixou o governo na defensiva. A questão é sensível à população e, mesmo que não traga consequências jurídicas para Bolsonaro, arranha a imagem do mandatário. Pesquisas recentes já começam a apontar queda na aprovação do presidente. Outra notícia vista com desgaste é a revelação feita por Andrea Valle que apontou o envolvimento direto de Bolsonaro no esquemas das rachadinhas quando ele era deputado. O caso da investigação em duas frentes no Supremo Tribunal Federal do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também deixou o governo alerta. Até mesmo a associação com o Centrão para formar a base aliada teve impacto negativo, avaliam interlocutores do presidente.  

Governador do RS, Eduardo Leite, revela homossexualidade em entrevista

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de 36 anos, declarou publicamente a sua orientação sexual em entrevista veiculada na madrugada desta sexta-feira (2), ao programa Conversa com Bial, da TV Globo. “Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso.”, declarou. Na entrevista, o governador gaúcho afirmou que não tem “nada a esconder” e que se orgulha de sua sexualidade. “Agora, como a minha participação nessa política nacional, nesse debate nacional, começa a despertar talvez maiores ataques por conta de adversários, alguns vêm com piadas, ilações, como se eu tivesse algo a esconder. Pois bem, que fique claro, não tenho nada a esconder. Tenho orgulho dessa integridade de poder aqui dizer também sobre a minha orientação sexual, quem eu sou, embora devêssemos viver num país em que isso fosse uma não questão, mas, se é, está aqui claro”, disse. Ele é um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República, devendo disputar prévias contra o governador de São Paulo, João Doria, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto e o senador cearense Tasso Jereissati. Pedro Bial classificou o momento como histórico. “Tenho 40 anos de jornalismo e um fato desse podia há 20 anos acabar com a carreira de um político. Olha como o mundo mudou, que bom que o mundo mudou.”, afirmou. Após a divulgação da notícia, Eduardo Leite foi às redes sociais e agradeceu as mensagens de apoio. Leite foi eleito governador do RS aos 33 anos, com 53,40% dos votos válidos, em 2018 e foi considerado o mais jovem a ocupar o cargo desde a redemocratização. Antes disso, em 2012, o tucano foi eleito o prefeito mais jovem da história de Pelotas, com 27 anos. O posicionamento do governador Eduardo Leite gerou aprovação de partidários e oposicionistas. João Dória (PSDB), governador de São Paulo e colega de partido, postou no Twitter: “Admiração e respeito ao meu amigo”. A deputada estadual Luciana Genro (PSOL), da bancada de oposição na Assembleia Legislativa do RS, também fez questão de parabenizar Leite. “Atitude corajosa de falar sobre sua orientação sexual. Atitude necessária para ajudar LGBTs que lutam pelo fim da discriminação”, escreveu.

Diretor de Logística do Governo é exonerado do cargo

Roberto Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde, foi oficialmente exonerado do cargo do governo na noite de terça-feira (29). A decisão é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e publicada no “Diário Oficial da União” na manhã desta quarta-feira (30). Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, afirmou que o diretor teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina para a empresa fechar contrato com o Ministério da Saúde. Segundo ele, a Davati procurou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca, com uma proposta inicial de US$ 3,5 por cada uma. Segundo o relato de Dominguetti, o pedido foi feito durante um jantar em 25 de fevereiro, em um restaurante em Brasília, no qual o diretor do Ministério da Saúde teria afirmado que “para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo”. “Eu falei que nós tínhamos a vacina, que a empresa era uma empresa forte, a Davati. E aí ele falou: ‘Olha, para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo’. E eu falei: ‘Mas como compor com o grupo? Que composição que seria essa?’”, contou. Após os questionamentos, o representante da empresa disse ter respondido a Dias que a empresa não trabalha dessa forma. ​”Aí eu falei que não tinha como, não fazia, mesmo porque a vacina vinha lá de fora e que eles não faziam, não operavam daquela forma. Ele me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma”, disse. Para o senador Omar Aziz,  a denúncia é forte e, em rede social, informa que pretende convocar Dominguetti Pereira para depor na CPI da Covid na próxima sexta-feira, dia 02 de julho.   Roberto Dias foi indicado ao cardo pelo líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) em 8 de janeiro de 2019.

Movimentos populares promovem seminário sobre conjuntura política no Nordeste

Acontece nos dias 12 e 13 de maio, o Seminário de Análise de Conjuntura Política do Nordeste 2021. O encontro, que será realizado de forma online, visa dialogar sobre a Educação Popular e a resistência dos movimentos sociais frente aos contextos do Nordeste.A abertura do evento será na quarta-feira (12), às 18h, e contará com as contribuições do educador e dirigente da Escola de Formação do PT, Gilberto Carvalho, da socióloga, ativista do Movimento de Mulheres Negras e doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos, Wilma Reis, e de Elisa Urbano, indígena Pankararu, professora e coordenadora do Departamento de Mulheres Indígenas da APOINME. No dia 13, o seminário inicia às 15h. Com o tema “Como superar a realidade à luz da Pedagogia Freireana, a partir das lutas dos movimentos sociais e dos lugares de atuação política – mulheres, juventudes, luta por moradia, agricultura e agroecologia”, o encontro contará com a presença da mestra e doutora em Educação, Lucineide Barros, do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST/PE), Rud Rafael, da cientista social, especialista em Educação Ambiental, Sara Lins e da voluntária do Instituto Braços/SE, Tatiane Santos. O evento é uma realização da Escola de Formação Quilombo dos Palmares (EQUIP) com as parcerias da RECID, FETAPE, FASE, do Instituto SOS Corpo, do Centro Agroecológico Sabiá, CUT, MST, CEAAL, ABONG, CONTAG/ ENFOC, Fórum de Mulheres de Pernambuco, Rede de Mulheres de Pernambuco, Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio do Piauí, Centro das Mulheres do Cabo (CMC), SERTA, Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fórum Suape Espaço Socioambiental e CUT-PE. As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser realizadas através do link: encurtador.com.br/dgrxL. Os seminários emitem certificado. Mais informações podem ser acessadas através (81) 98674.4703 / 99511.1987

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