Lula comemora crescimento do PIB: ‘2025 é o ano da colheita’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, hoje, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 3,4% em 2024, segundo dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento foi mais forte do que o observado em 2023, quando a atividade do país cresceu 3,2%, segundo revisão do IBGE. A taxa de 2024 também foi a maior registrada desde 2021. “PIB crescendo é mais emprego e renda na mão dos brasileiros e das brasileiras. 2025 é o ano da colheita”, escreveu Lula em uma rede social. Além dele, a ministra do Planejamento, Simone Tabet, usou o X para divulgar o que chamou de “boa notícia”. “Boa notícia! O PIB per capita do Brasil em 2024 foi de R$ 55.247,45. Cresceu 3,0% em termos reais. Isso equivale a R$ 4.604 por mês por habitante. Significa aumento da renda média do brasileiro”, afirmou. Segundo ela, agora é hora de “seguir avançando, combatendo a inflação para baratear o preço dos alimentos. “O preço dos alimentos, inclusive, é um tema de preocupação por parte do governo. Ontem, o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou medidas para tentar baratear os valores. Uma das decisões foi de zerar a tarifa de importação para alguns alimentos, como carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também repercutiu o resultado do PIB. Em postagem no X, ele afirmou que o governo “superou as expectativas” com o crescimento do indicador de 3,4% em 2024, mas ponderou que o “trabalho continua”. “É o governo @lulaoficial superando expectativas! O IBGE divulgou o crescimento de 3,4% do PIB brasileiro em 2024, totalizando R$11,7 trilhões, a maior taxa registrada desde 2021. Atrair investimentos, gerar empregos e melhorar a vida do povo é o foco. O trabalho continua!”, escreveu Costa. Abaixo da expectativa do mercado A taxa de 2024, embora tenha sido maior que a observada em 2023 e 2021, veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava uma alta maior, de 4,1% no ano. No último trimestre do ano, o PIB brasileiro teve uma leve alta de 0,2%, abaixo dos números observados nos outros trimestres do ano – o que representa uma desaceleração da atividade nos meses entre outubro e dezembro. Em 2024, o crescimento da economia foi puxado pelos setores de serviços, que subiu 3,7%, e indústria, com alta de 3,3%. A agropecuária, porém, teve um recuo de 3,2% no ano. O forte nível de consumo das famílias também contribuiu para a alta do PIB no ano, com uma alta de 4,8% em relação a 2023.
João Azevedo garante que não criticou João Campos: “Será um grande presidente”

O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), se apressou em dizer que discorda completamente de qualquer ressalva dirigida ao seu xará, João Campos, quanto à expectativa da gestão do jovem prefeito do Recife à frente da presidência nacional do PSB, hoje ocupada por Carlos Siqueira. A coluna Radar, da Revista Veja, trouxe nota apontando que “um governador do PSB” teria revelado resistência à ascensão de João Campos para a cabeça do PSB nacional, apontando que ele não conseguiria dar conta das demandas do partido em razão dos compromissos como prefeito da capital pernambucana. Deixando claro que não foi ele, João Azevedo rebateu, dizendo que “João (Campos) será um grande presidente”. Além de João Azevedo, o PSB tem apenas mais dois governadores, sendo eles Casagrande, do Espírito Santo, e Carlos Brandão, do Maranhão. João Campos deve assumir a direção nacional do PSB nos próximos meses, quando da realização do congresso nacional do partido, previsto para 1º de junho. Antes dele, em abril, é o próprio João Azevedo que assumirá a presidência do PSB paraibano. João Campos já vem cumprindo, há algum tempo, uma agenda de partido para além das divisas de Pernambuco. Nas eleições de 2024, esteve em Campina Grande, na campanha de Jhonny Bezerra para prefeito (foto acima). Apesar de muito jovem, João Campos já é a grande esperança do PSB para disputas presidenciais. Filho do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião em 2014, quando disputava a presidência da República pelo PSB, João Campos irá assumir a cadeira que o pai e o avô, Miguel Arraes, já ocuparam na direção nacional da legenda. Antes de qualquer debate presidencial, ele enfrentará, no entanto, uma disputa para governador de Pernambuco. Mas há quem defenda que essa etapa seja “queimada”.
Túlio Gadelha volta para o PDT

A situação desconfortável do deputado federal Túlio Gadelha na Rede, partido em nível nacional liderado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está com os dias contados: uma fonte da direção nacional do PDT me disse, há pouco, em Brasília, que ele está de volta ao ninho pedetista. Carlos Lupi, presidente do PDT, já bateu o martelo e vai entregar para a Gadelha a missão de dar uma guinada no partido em Pernambuco. Mas pela legislação, Gadelha só pode trocar de legenda em abril do próximo ano, quando se abre a janela partidária do troca-troca.
Ruber Neto fortalece alianças em visita a Cléber Chaparral e Juliana de Chaparral

O vereador Ruber Neto, de Garanhuns, realizou, durante o período de recesso parlamentar, uma importante visita de articulação política aos prefeitos Cléber Chaparral (Surubim) e Juliana de Chaparral (Casinhas), no Agreste de Pernambuco. A iniciativa faz parte de uma estratégia do parlamentar para ampliar alianças políticas e buscar soluções que possam beneficiar Garanhuns. “Realizei a visita ao prefeito de Surubim, Cléber Chaparral, e à prefeita de Casinhas, Juliana Chaparral. O objetivo foi poder discutir as conjunturas políticas atuais, como está a gestão, as dificuldades, e pegar algumas dicas e sugestões de projetos que a gente possa fazer para Garanhuns”, destacou Ruber Neto. O vereador ressaltou a importância de buscar inspiração e aprendizado com outras lideranças experientes da região. “A experiência desse casal na gestão pública junto com nosso mandato irá viabilizar grandes avanços e melhorias para nosso grupo político e para nossa querida Garanhuns. Como diz o velho ditado, ‘a política é a arte de somar’, e assim vamos lutando e juntando pessoas do bem”, afirmou. A visita reforça o compromisso de Ruber Neto em atuar de forma estratégica e articulada, visando trazer novas ideias e projetos para Garanhuns. “Vamos unidos transformar Garanhuns e Pernambuco”, concluiu o parlamentar. Enquanto as sessões desta legislatura não começam, o vereador vem intensificando seu trabalho durante o recesso parlamentar e mostrando que seu compromisso com o desenvolvimento de Garanhuns não tem pausa.
Vereador Eduardo Mota se reúne com Vinicius Castello para discutir soluções para áreas limítrofes do Recife

O vereador Eduardo Mota (PSB) deu mais um passo importante em sua luta pelas populações que vivem nas áreas limítrofes do Recife. Em um encontro com Vinicius Castello, secretário-executivo de Integração Metropolitana da Prefeitura do Recife, Mota debateu ideias e possíveis soluções para os problemas enfrentados por essas comunidades, que muitas vezes sofrem com a falta de acesso a serviços essenciais devido às indefinições das divisas entre os municípios. Desde a campanha, Eduardo Mota tem reforçado seu compromisso com os moradores dessas regiões, colocando-se à disposição para representar suas demandas e buscar avanços concretos. “Debatemos temas fundamentais para quem vive nas áreas limítrofes. Continuarei trabalhando incansavelmente, tanto nas comunidades quanto na Câmara, para defender os interesses dessas populações”, destacou o vereador. Com o apoio do prefeito João Campos, que já criou um grupo de trabalho para tratar do tema, Eduardo Mota reafirma seu papel de ponte entre a gestão municipal e os moradores das áreas limítrofes. O encontro com Vinicius Castello marca mais um capítulo no esforço conjunto para garantir que todos os recifenses tenham acesso digno aos serviços públicos.
Gilson Machado e Gilson Filho marcam presença na posse de Donald Trump

Na última segunda-feira (20), o mundo acompanhou a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um evento repleto de simbolismo e de repercussões globais. Entre os convidados oficiais, destacaram-se o vereador do Recife, Gilson Filho (PL), e seu pai, o ex-ministro do Turismo e Cultura Gilson Machado, reforçando o protagonismo brasileiro no contexto conservador internacional. Além dos dois, a cerimônia reuniu importantes figuras da direita mundial, como Nikolas Ferreira (PL), deputado federal brasileiro alinhado com o conservadorismo; Steve Bannon, estrategista político de Donald Trump e Jason Miller, assessor político de Trump. Durante a posse, Gilson Filho e Gilson Machado tiveram a oportunidade de se encontrar com André Claro Amaral, presidente do partido Chega, de Portugal, e Santiago Abascal, líder do partido Patriots, da Espanha, consolidando relações com figuras-chave da direita europeia. Os brasileiros também participaram de um dos bailes de gala oficiais da posse, o Starlight Ball (“Baile Luz das Estrelas”, na tradução livre do inglês), um dos três bailes oficiais organizados em homenagem ao novo presidente. O evento contou com a presença de políticos de diversos países e foi marcado por apresentações do grupo Village People e da cantora Carrie Underwood.
Mapa das Eleições 2024: candidatos bolsonaristas ganham em 12 capitais e aliados de Lula só vencem 3

Do Diario de Pernambuco Com domínio na região Sul e presença forte no Nordeste, os candidatos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram eleitos em quase metade das capitais brasileiras nas Eleições 2024. Já os apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva só conseguiram ganhar em três delas. Os bolsonaristas haviam largado na frente na disputa pelas principais cidades, com seis vitórias já no primeiro turno. Neste domingo (27), o grupo conseguiu ampliar a vantagem e vencer em mais seis – incluindo São Paulo, Porto Alegre e Natal –, totalizando 12 conquistas nas 26 capitais sob disputa. Por sua vez, o PT só conseguiu eleger um candidato próprio nessas eleições. A vitória aconteceu em Fortaleza, com Evandro Leitão, que levou a melhor contra André Fernandes (PL) por uma diferença de menos de 1%. Ele teve 50,38% dos votos válidos, contra 49,62% do adversário. O petista se junta aos prefeitos João Campos (PSB), do Recife, e Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, como as únicas candidaturas apoiadas por Lula desde o início da disputa eleitoral que saíram vencedoras. Lula x Bolsonaro No outro embate direto entre os partidos, Abilio Brunini (PL) derrotou Lúdio Cabral (PT) em Cuiabá (MT). O bolsonarista teve 53,8%. O petista, 46,2%. Lula e Bolsonaro também mediram forças em outras três capitais no segundo turno – todas vencidas por apoiados pelo ex-presidente. O caso mais emblemático é o de Ricardo Nunes (MDB), coligado de Bolsonaro, que derrotou Guilherme Boulos (Psol), aliado de Lula, em São Paulo. No Nordeste, candidaturas bolsonaristas ganharam em Aracaju (SE), com Emilia Correa (PL), e em Natal, onde Paulinho Freire (UB) superou Natália Bonavides (PT). Assim, o grupo apoiado pelo ex-presidente, que já tinha sido eleito em Salvador e Maceió, conquistou quatro das nove capitais da região. O resultado foi ainda mais expressivo na região Sul, onde os três candidatos ligados a Bolsonaro foram eleitos. Com 61,5%, Sebastião Melo (MDB) venceu Maria do Rosário (PT) pela reeleição em Porto Alegre (RS). Já Eduardo Pimentel (PSD), que era coligado ao PL, ganhou o segundo turno em Curitiba (PR). Em Florianópolis (SC), Topázio Neto (PSD) venceu no primeiro turno. Centrão Fora da polarização, candidatos que não estavam coligados a Lula ou a Bolsonaro também conseguiram vencer mais oito disputas neste domingo. Assim, os políticos do chamado “centrão” conquistaram um total de 11 capitais no Brasil. Um dos casos mais relevantes é o do prefeito Fuad Noman (PSD), que saiu atrás, conseguiu a virada contra o bolsonarista Bruno Engler (PL) e foi reeleito em Belo Horizonte (MG). Com perfil conservador e discurso “contra extremismos”, ele recebeu 53,7% dos votos. Na região Norte, David Almeida (Avante), Igor Normando (MDB), Léo (Podemos) e Eduardo Siqueira Campos (Podemos) ganharam, respectivamente, em Manaus, Belém, Porto Velho e Palmas. Já Cicero Lucena (PP) derrotou Marcelo Queiroga (PL), que foi ministro da Saúde do governo Bolsonaro, em João Pessoa. Prefeitos eleitos nas capitais: Nordeste Recife: João Campos (PSB) – apoiado por Lula (1º turno) Fortaleza: Evandro Leitão (PT) – apoiado por Lula (2º turno) Salvador: Bruno Reis (UB) – apoiado por Bolsonaro (1º turno) Maceió: João Henrique Caldas (PL) – apoiado por Bolsonaro (1º turno) Aracaju: Emilia Correa (PL) – apoiada por Bolsonaro (2º turno) Natal: Paulinho Freire (UB) – apoiado por Bolsonaro (2º turno) João Pessoa: Cicero Lucena (PP) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) São Luís: Eduardo Braide (PSD) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (1º turno) Teresina: Silvio Mendes (UB) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (1º turno) Norte Rio Branco: Tião Bocalom (PL) – apoiado por Bolsonaro (1º turno) Macapá: Dr Furlan (MDB) – apoiado por Bolsonaro (1º turno) Boa Vista: Arthur Henrique (MDB) – apoiado por Bolsonaro (1º turno) Manaus: David Almeida (Avante) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Belém: Igor Normando (MDB) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Porto Velho: Léo (Podemos) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Palmas: Eduardo Siqueira Campos (Podemos) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Sudeste São Paulo: Ricardo Nunes (MDB) – apoiado por Bolsonaro (2º turno) Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD) – apoiado por Lula (1º turno) Belo Horizonte: Fuad Noman (PSD) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Vitória: Lorenzo Pazolini (Republicanos) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (1º turno) Centro-Oeste Cuiabá: Abilio Brunini (PL) – apoiado por Bolsonaro (2º turno) Campo Grande: Adriane Lopes (PP) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Goiânia: Mabel (UB) – sem apoio original de Lula ou Bolsonaro (2º turno) Sul Porto Alegre: Sebastião Melo (MDB) – apoiado por Bolsonaro (2º turno) Curitiba: Eduardo Pimentel (PSD) – apoiado por Bolsonaro (2º turno) Florianópolis: Topázio Neto (PSD) – apoiado por Bolsonaro (2º turno)
Mendonça provoca o PSB e diz que vitória de Raquel nas eleições mostra que a RMR “não tem dono”

O deputado federal Mendonça Filho (União) defendeu que a eleição de Ramos (PSDB), em Paulista, e a de Mirella Almeida (PSD), em Olinda, consolidam uma vitória da governadora Raquel Lyra (PSDB). “Raquel fecha 2024 com chave de ouro: elegeu 125 prefeitos. O PSDB fez o maior número de prefeitos e, na Região Metropolitana: seus aliados venceram em oito municípios, entre os quais os três maiores colégios eleitorais: Jaboatão, Olinda e Paulista”, afirmou. O maior colégio eleitoral do Estado é a capital, onde João Campos obteve uma vitória de 78,1% dos votos. Mendonça destacou, ainda, que na visão dele, “Ao contrário do que alguns pregavam, o eleitorado da Região Metropolita não tem dono”, provocou. O deputado falou sobre a disputa do Governo de Pernambuco em 2026, afirmando que “o jogo começa agora”. Para ele, “a atuação dela [Raquel Lyra] com investimentos em infraestrutura, com R$ 6 bilhões para obras de abastecimento de água e R$ 5 bilhões para estradas em todas as regiões, está transformando a vida dos pernambucanos”. O partido da governadora, o PSDB, deu um salto no número de prefeitos, assumindo a liderança no Estado com 32 prefeituras. O PSB, de João Campos, vem logo atrás com 31. Entre as vitórias importantes de aliados de Raquel estão Caruaru, Paulista, Olinda e Jaboatão. As cidades estão entre os maiores colégios eleitorais do Estado. DO JC
Lula recebe líderes da Câmara em meio a crise de emendas e sucessão de Lira

O presidente Lula (PT) se reúne com líderes dos partidos da base na Câmara dos Deputados na tarde desta segunda-feira para conversar sobre emendas e pautas econômicas. O encontro no Palácio do Planalto é alinhar expectativas e permitir que os partidos apresentem suas visões sobre fatos recentes da política para o presidente. O principal foco é o acordo fechado entre os Três Poderes para criar novas regras às emendas parlamentares. Apesar de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter participado do encontro no STF, a avaliação de integrantes do centrão é a de que as medidas representam retrocesso. A equipe da articulação política do Planalto também pedirá apoio da base em votações de propostas econômicas nas próximas semanas, como um projeto que regulamenta a reforma tributária. O Congresso se prepara para votar algumas propostas nas próximas duas semanas. Depois, Brasília ficará esvaziada para que congressistas se concentrem nas campanhas de seus aliados nas eleições municipais de outubro. O convite para a reunião foi enviado pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PP-CE), para todas as lideranças de partidos da base do governo. São eles PT, União Brasil, Republicanos, PP, PSD, MDB, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, PC do B, PV, Rede e PSOL. A mensagem enviada por Guimarães não diz quais assuntos serão abordados no encontro. A ausência de explicações e a resposta genérica de que o presidente Lula somente quer conversar abriu espaço para especulações dos líderes partidários. Uma delas é a sucessão de Lira na presidência da Câmara. Os cotados para sucedê-lo estão na expectativa de que o alagoano cumpra sua promessa de definir até sábado quem receberá sua bênção na disputa. Disputam a vaga os deputados Antonio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP). Corre por fora o emedebista Isnaldo Bulhões Jr. (AL). O presidente da Câmara deu a Lula o poder de vetar um dos nomes. Os dois devem se encontrar nesta semana para Arthur Lira definir quem receberá sua aquiescência.
Marçal cresce entre evangélicos, bolsonaristas, brancos e pardos

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) cresceu em intenção de votos entre bolsonaristas, evangélicos, brancos e também pardos. Esses grupos puxaram o candidato para cima e o ajudaram a empatar tecnicamente com seus rivais Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB). No resultado geral, Boulos lidera numericamente com 23%, seguido por Marçal com 21% e o atual prefeito com 19%. Os dados são da última pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22), que mostra ainda um salto de Marçal entre adultos de 35 a 59 anos, entre pessoas que completaram o ensino médio ou superior e entre quem tem renda familiar de dois a cinco salários mínimos (cerca de R$ 2.800 a R$ 7.000). Quem mais se desidratou nesses públicos, no geral, foi Nunes, com quem o autodenominado ex-coach disputa o eleitor conservador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em alguns casos, porém, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e Boulos também oscilaram para baixo. O segmento onde Marçal mais avançou foi entre os que se classificam como bolsonaristas. Se no início de agosto ele tinha 25% das intenções de voto nesse grupo, tem agora 46%, ultrapassando Nunes, que encolheu de 37% para 26%. O mesmo movimento aconteceu entre os eleitores do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que oficialmente apoia o prefeito, assim como Bolsonaro. Nesse público, Marçal saltou de 25% para 41% no período, enquanto Nunes caiu de 42% para 28%. Considerando a religião, os evangélicos foram os que mais ajudaram Marçal a avançar: ali ele cresceu de 18% para 30%, no limite da margem de erro de seis pontos percentuais do segmento. Novamente, é Nunes quem mais oscila (de 26% para 22%), mas também quem pretende votar em branco ou nulo (de 11% para 7%). No quesito cor da pele, o influenciador sobe entre brancos (de 13% para 21%), prejudicando outra vez o prefeito, e também pardos (de 14% para 24%), grupo no qual quem mais varia negativamente é Datena. Nesses casos, a margem de erro é menor: de quatro pontos entre brancos e cinco pontos entre pardos. Apesar do apelo jovem das redes sociais em sua campanha, Marçal viu um salto entre os adultos de 35 a 44 anos, que ultrapassaram o público de 16 a 24 anos e se tornaram seu principal eleitorado. Nessa faixa mais velha, ele saiu de 16% para 32% das intenções de voto, outra vez tirando votos de Nunes e Datena. O empresário também viu um crescimento no grupo entre 45 e 59 anos, onde passou de 7% para 19% dos votantes, novamente no limite da margem de erro que é de seis pontos. Desta vez, quem mais oscila negativamente é Boulos, de 27% para 20%. Marçal melhorou ainda na faixa de renda média considerada pela pesquisa, ou seja, quem ganha entre dois e cinco salários mínimos na família. Nesse público ele aumentou de 14% para 24%, prejudicando Datena, que variou de 15% para 9%, considerando uma margem de cinco pontos percentuais. Por último, o segmento de escolaridade que mais ajudou o influenciador a subir foi o de eleitores que se formaram até o ensino médio. Nesse setor ele cresceu de 16% para 26%, acima da margem de quatro pontos. Já os que têm ensino superior foram de 12% para 24%, grupo em que tanto Nunes quanto Boulos oscilaram quatro pontos para baixo. Da Folha de São Paulo.