FGV: confiança do consumidor volta a subir após dois meses em queda

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1 ponto de setembro para outubro deste ano e interrompeu uma trajetória de dois meses em queda. Com o resultado, o indicador chegou a 76,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A alta foi influenciada principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do consumidor brasileiro no futuro. O subíndice subiu 1,3 ponto, atingindo 82,4 pontos em outubro, puxado pela melhora das perspectivas sobre a situação financeira familiar. O Índice da Situação Atual, que mede a percepção do consumidor sobre o presente, variou 0,2 ponto e chegou a 69 pontos. “Contudo, consumidores se mantêm cautelosos em relação a intenção de compra de bens duráveis. O aumento da incerteza, o aumento dos preços e a demanda represada por serviços na pandemia podem estar contribuindo para frear o consumo desses produtos”, afirmou a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt. Com informações da Agência Nacional.
Com inflação crescente, mercado financeiro estima alta de 8% na inflação

A projeção da inflação no Brasil continua aumentando e, pela 23ª semana consecutiva, subiu de 7,58% para 8%, de acordo com a estimativa do mercado financeiro. Ao mesmo tempo, reduziu a previsão de crescimento da economia. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13), no Boletim Focus do Banco Central. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016. Para 2022, o mercado estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seja de 4,03%. No último boletim, o índice fechou em 3,98%. Foi a oitava alta seguida no indicador. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. Já a projeção do crescimento econômico brasileiro é de queda. As estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto) caíram de 5,15% para 5,04%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 1,93% para 1,72%. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o “barulho político” dos últimos dias, resultado do discurso de caráter golpista do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações de 7 de Setembro, poderia afetar o ritmo de crescimento da economia brasileira, gerando uma desaceleração. Sobre as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, subiram de 7,63% para 8% ao ano. Para o dólar, o mercado espera que fique em R$ 5,20 no fim de 2021. Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou para 4,25% ao ano. Na semana passada, a taxa subiu para 5,25% ao ano. Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa para a taxa Selic de 7,75% para 8% ao ano, o que pressupõe estabilidade do juro básico da economia no ano que vem.
Brasil soma 14,4 milhões de desempregados e taxa de desocupação de 14,1%, diz IBGE

O número de desempregados no Brasil somou 14,4 milhões no trimestre encerrado em junho, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação do trimestre de abril a junho de 2021 recuou 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de janeiro a março de 2021, quando estava em 14,7% e subiu 0,8 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020, quando era de 13,3%. Mesmo assim, segundo o IBGE, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, quando foi estimada em 11,6%. De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, embora haja a estabilidade na taxa de ocupação, já é possível notar uma pressão maior com 14,4 milhões de pessoas procurando trabalho. A pesquisadora destacou que não houve, nesse trimestre, geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação. “O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações – a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação”, disse Adriana, em nota. A população ocupada somou 87,8 milhões de pessoas, 2,1 milhões a mais que o trimestre anterior, uma alta de 2,5%. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, são 4,4 milhões de pessoas a mais. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 49,6%, cresceu 1,2 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (48,4%) e 1,6 ponto percentual ante igual trimestre de 2020 (47,9%). A população subutilizada (32,2 milhões de pessoas) diminuiu 3,0% (menos 993 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (33,2 milhões) e ficou estável na comparação anual (31,9 milhões). O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi de 7,5 milhões de pessoas, recorde da série histórica. A quantidade representa alta de 7,3% frente ao trimestre anterior, com 511 mil pessoas a mais, e de 34,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020, com 1,9 milhão de pessoas a mais. São 74,9 milhões de pessoas fora da força de trabalho, queda de 2,1% (menos 1,6 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 3,7% (menos 2,9 milhões de pessoas) na comparação anual. Já aqueles que desistiram de procurar empregos somam 5,6 milhões de pessoas. O número representa uma queda de 6,5% em relação trimestre anterior (menos 388 mil pessoas) e ficou estável no ano. O número de trabalhadores por conta própria (24,8 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, com altas de 4,2% (mais 1,0 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e 14,7% (3,2 milhões de pessoas) na comparação anual.
Paulo Câmara anuncia novo Centro de Distribuição da empresa MadeiraMadeira

O governador Paulo Câmara anuncia, nesta segunda-feira (09.08), as novas instalações da empresa MadeiraMadeira, no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. O empreendimento pretende faturar mais de R$ 850 milhões no acumulado até 2024 e gerar 120 empregos diretos e indiretos. A Companhia de e-commerce – loja virtual, iniciou suas operações em novembro de 2009, em um segmento pioneiro na internet de venda de móveis, eletrodomésticos, itens de decoração e jardim, ferramentas e materiais de construção. As vendas acontecem de forma 100% online e não presencial.
Valor da tarifa de energia residencial cresce 100,6% desde 2013

O preço da tarifa de energia residencial no Brasil subiu 100,6%, passando de R$ 300 por megawatt-hora em 2013 para R$ 602 em 2021. De acordo com os dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a passagem do ano de 2012 para 2013 teve a menor tarifa dos últimos 20 anos. Entretanto, os consumidores enfrentaram uma alta no preço durante 2013 e 2015. Após uma queda em 2016, a tarifa aumentou até 2021. Esse aumento de mais de 100% na tarifa é considerado por especialistas uma consequência do acionamento de termelétricas, que produzem energia a custo mais alto; dos subsídios na tarifa de luz, que representam 10% do preço total da energia residencial e da publicação da Medida Provisória 579, de setembro de 2012, que visava a redução média nas tarifas de energia em 20% a partir do corte do custo da geração das hidrelétricas. Essa medida provisória foi publicada durante o governo de Dilma Roussef (PT) e estabelecia a renovação das concessões de geração de energia, uma única vez, pelo prazo de até 30 anos. Entretanto, a medida fez com que empresas comprassem energia com valor maior no mercado livre no ano seguinte. Segundo Alexei Vivan, diretor-presidente da ABCE (Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica), parte das empresas de geração de energia com concessões em encerramento tinha outros contratos de energia para cumprir. “Além disso, as regras da MP para a renovação das concessões não eram vantajosas, pois a receita de energia que teriam proveniente das concessões renovadas não seria o suficiente. Isso impossibilitou a renovação das concessões dessas empresas”, disse. Ele afirma que, caso as empresas aceitassem a renovação, teriam suas outras concessões antecipadamente vencidas em 2012 e a receita de energia das concessões renovadas não seria “adequada” para cumprir com compromissos já assumidos. “Com isso, não participaram dos leilões e as distribuidoras de energia ficaram descontratadas, necessitando comprar energia no mercado livre, com valor mais caro, para fornecer aos consumidores“, disse. Apesar da atual crise hídrica no país, com a necessidade de acionamento de fontes de energia mais caras, como as termelétricas a diesel, o valor da tarifa residencial aumentou 4,7% desde 2020. Segundo o presidente da Aneel, André Pepitone, o aumento controlado, mesmo durante uma crise hídrica, ocorreu por causa das medidas emergenciais do governo para aliviar o impacto tarifário. Ele citou a medida provisória 998, de 2020, que transfere para a Conta de Desenvolvimento Energético, entre 2021 e 2025, 30% dos recursos que as concessionárias de energia elétrica são obrigadas a aplicar em programas de pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética. Pepitone também destacou a isenção da tarifa para a população com baixa renda, medida adotada em abril de 2019 durante 3 meses. “Nossa agenda de desoneração tarifária começou a surtir efeito em 2019, quando o aumento médio da tarifa no Brasil foi de 1,67%“, disse o presidente durante evento no Senado, na segunda-feira (13), na Comissão de Minas e Energia. Apesar das medidas de alívio ao consumidor, o crescimento da tarifa no período de 2010 a 2021 no país foi de 82%. Em junho de 2021, a Aneel reajustou a bandeira tarifária 2 em 52,1%. Com o aumento, serão pagos R$ 9,49 extras a cada 100 quilowatts-hora consumidos. O valor pode sofrer um novo aumento em agosto. Os diretores decidiram também que abrirão uma consulta pública para discutir a metodologia de cálculo desse sistema. O entendimento é que, considerando que o Brasil vive a pior crise hídrica desde 1931, o cálculo atual não atende os custos da geração de energia elétrica. Com a tendência de diminuição dos reservatórios das hidrelétricas em 2021 e 2022, além da necessidade das termelétricas, o preço da tarifa residencial deve ser pressionada até a diminuição dos efeitos da crise hídrica, sem estimativa para acabar. Atualmente, o nível dos reservatórios no SIN (Sistema Interligado Nacional) estão no mesmo nível do apagão de 2001 (28%). O ministério de Minas e Energia calcula que o número poderá ser ainda menor em novembro de 2021. Além disso, o nível de chuva é o menor da série histórica. Ao mesmo tempo, o consumo de energia elétrica cresce no país. Com informações do Poder 360
Cabo vai ganhar unidade do Instituto Quem Ama Castra os Animais

O município do Cabo de Santo Agostinho vai receber uma unidade do Instituto Quem Ama Castra os Animais, no mês de setembro. A instituição sem fim lucrativos já tem uma unidade em Jaboatão dos Guararapes e abrirá a sua primeira filial no Cabo. O instituto trabalha com procedimentos veterinários a preços populares. A nova unidade fará castração animal, consultas, exames, oftalmologista, cirurgias, vacinas importadas, limpeza de tártaros, ortopedia e acupuntura. Outras especialidades serão divulgadas no decorrer do mês de inauguração. A clinica também vai funcionar com farmácia e petshop. A nova unidade vai funcionar na Rua Hercília Bezerra de Araújo, no centro da cidade, próximo ao Teatro Barreto Júnior e ao Centro das Mulheres do Cabo. “Oferecemos serviços com preços populares, mas com muita qualidade. Nós temos profissionais renomados em nossa equipe. O nosso intuito é levar bem estar para os animais”, afirmou Claucione Lemos, coordenadora do instituto. O forte do instituto é a realização dos mutirões de castrações. O instituto também realiza parcerias com ONGs e protetores de animais.
Em Jaboatão Centro, Anderson Ferreira visita nova unidade do Atacadão

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, esteve nesta semana, vistoriando as obras da nova unidade do Atacadão que será inaugurada no final deste mês de julho, em Jaboatão Centro. O empreendimento ocupa terreno de 60 mil metros quadrados, sendo 10 mil m2 de área construída. A loja do Grupo Carrefour tem um investimento de R$ 40 milhões e vai gerar cerca de 500 empregos quando entrar em atividade. “Esta loja do Atacadão chega para incrementar a economia do nosso município e gerar mais empregos, num momento em que precisamos enfrentar uma crise econômica. E a mão de obra será prioritariamente de Jaboatão, por isso já estamos cadastrando profissionais através da nossa Agência do Trabalhador. A nova unidade também será a principal opção de compra para os 300 mil habitantes daquela região”, ressaltou o prefeito Anderson Ferreira. A segunda filial do Atacadão no município do Jaboatão fica localizada no Km19,5 da PE-07, em Jaboatão Centro. O local foi escolhido justamente por ser uma área comercial consolidada tanto pelo potencial de consumo quanto pela facilidade de acesso. A outra loja unidade funciona no bairro de Prazeres.
Eduardo da Fonte solicita auditoria ao TCU contra reajuste da Aneel

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para que seja realizada uma auditoria no reajuste dos valores das bandeiras tarifárias. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29) o reajuste de 52% nas contas de luz, passando de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100kWh consumidos. O reajuste ocorre em meio à crise hídrica no país. “O consumidor foi obrigado a aceitar a bandeira mais cara em junho e, para julho, a Aneel reajusta essa mesma bandeira em mais de 50%. Isso é abusivo e beneficia unicamente as distribuidoras de energia. A decisão atenta contra as famílias e contra o consumidor. Isso pressiona a inflação e é um balde de água fria na indústria e consequentemente na geração de empregos”, afirmou o deputado. O parlamentar disse que “há uma decisão do TCU reconhecendo que não há provas de que o sistema de bandeiras tarifárias promova o consumo consciente”, como justifica a agência, e que “é uma autorização de aumento mensal que a Aneel concede às distribuidoras e nós vamos trabalhar e fiscalizar para que este abuso não seja repassado aos consumidores brasileiros”, destacou. Eduardo da Fonte ainda cita o impacto do reajuste para a população em meio à pandemia que aumentou as dificuldades sociais e econômicas. “Para uma família que perdeu sua renda ou parte dela durante a pandemia de COVID-19, reajustes sucessivos como estes podem impossibilitar o seu consumo de energia elétrica e assim ter violado o seu direito ao mínimo existencial.” complementou o deputado.
País mantém recorde em desemprego no trimestre até abril

De acordo com dados divulgados pelo IBGE, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), a taxa de desemprego no Brasil permanece em 14,7% no primeiro trimestre de 2021 e se manteve em patamar recorde de 14,8 milhões de brasileiros desempregados, aumentando a pressão sobre o mercado de trabalho. Em comparação ao ano passado, no mesmo período, a taxa era menor, de 12,6%. O número de desocupados aumentou 15,2%, ou seja 1,9 milhão de pessoas, na comparação anual e 3,4% na comparação com o trimestre encerrado em janeiro. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a taxa da população empregada (89 milhões de pessoas) mostrou estabilidade, mas ficou 3,7% abaixo do número que o país registrou nos primeiros meses do ano passado. Ela destacou que o mercado de trabalho brasileiro vem apresentando redução de perdas a cada trimestre desde o auge da pandemia, mas que no geral o país tem menos 3,3 milhões de pessoas trabalhando desde o início da pandemia. “O cenário foi de estabilidade da população ocupada (85,9 milhões) e crescimento da população desocupada, com mais pressão sobre o mercado de trabalho. A questão é se a geração será suficiente para atender a essa demanda.”, avaliou. Beringuy afirma que o nível de ocupação continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. Entre as categorias profissionais, somente o número de trabalhadores autônomos cresceu em 3 meses, a taxa foi de 2,3%, totalizando 24,0 milhões. “Essa forma de inserção no mercado tem um contingente mais elevado agora do que em abril de 2020 [mais 661 mil pessoas] na comparação anual. Observamos uma reação maior no trabalho por conta própria do que no emprego com carteira no setor privado”, pontuou. O total de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável em 29,6 milhões no trimestre. Na comparação anual, porém, houve uma redução de 8,1% ou menos 2,6 milhões de pessoas. Os trabalhadores sem carteira também ficaram estáveis (9,8 milhões). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, no entanto, o número é 3,7% menor (menos 374 mil pessoas). Também se destacou na pesquisa ao aumento no total de pessoas desocupadas e subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas. Esse contingente atingiu 33,3 milhões no período, um aumento de 2,7% com mais 872 mil pessoas. A taxa de 29,7% também foi recorde. “Isso mostra que vem aumentando o número de trabalhadores que têm disponibilidade para trabalhar mais horas do que aquelas habitualmente trabalhadas”, explica Adriana. O total daqueles que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado somaram 6,0 milhões de pessoas, permanecendo no maior nível da série.
Inflação medida pelo IGP-M desacelera em junho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira (29) que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também conhecido como “inflação do aluguel”, variou 0,60% em junho. Houve uma forte desaceleração do índice, que teve alta de 4,10% no mês de maio. Com esse resultado, o índice acumula alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses. Essa desaceleração do IGP-M foi resultado de uma variação pequena do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) que ficou 0,42% em junho, ante 5,23% em maio. A taxa do grupo Bens Finais variou 1,32% em junho e 1,59% em maio. “A combinação de valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities importantes, fez o grupo matérias-primas brutas do IPA cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado. Com este movimento, a taxa do IPA registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) também sofreu uma variação menor em junho do que em maio. Foi de 0,61% para 0,57%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, entre elas podemos citar a de Habitação que variou de 1,16% para 1,10%, a de Comunicação que saiu de 0,67% parra -0,03% e a tarifa de eletricidade residencial que variou de 4,38% para 3,30%. Em contrapartida, há grupos que registraram acréscimos em suas taxas como os de Transporte que variou de 0,75% para 1,43% e o de Despesas Diversas que inclui itens como a gasolina que saiu de 1,03% para 2,72%. Em relação ao grupo Alimentação, a taxa subiu para 0,31% em junho, repetindo o número do mês anterior. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 2,30% em junho, ante 1,80% em maio. Os grupos que compõe o INCC registraram as seguintes variações entre maio e junho: Materiais e Equipamentos (2,93% para 1,75%, Serviços (0,95% para 1,19%) e Mão de Obra (0,99% para 2,98%).