O caso Marielle Franco ganhou um novo desdobramento na manhã desta segunda-feira (24), cinco anos após a morte da vereadora, ocorrida em março de 2018 — um crime que ainda permanece sem solução.
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram na manhã de hoje a Operação Élpis, a primeira fase de uma nova investigação sobre a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Na manhã de hoje, um homem foi preso: o bombeiro Maxwell Simões Correa, apontado como cúmplice do sargento da reserva Ronnie Lessa, acusado do duplo homicídio.
De acordo com o Ministério Público, Maxwell seria o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa.
Maxwell já havia sido condenado a quatro anos de prisão, em fevereiro de 2021, por obstrução da Justiça no caso. Ele cumpria a pena em regime aberto e prestação de serviços. O Tribunal de Justiça acolheu recurso do Ministério Público para aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.
Além do mandado de prisão contra Maxwell, a operação da PF e do MP também cumpriram sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e na Região Metropolitana.