Câmara do Cabo abre discussão sobre concessão de terrenos para construção de moradias populares no município

Um dos assuntos levantados na sessão desta quarta-feira (15) na Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho foi a concessão, pelas prefeituras, de terrenos para moradias populares. A ideia foi lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que está sendo realizado em Brasília.

O presidente da Câmara do Cabo, Ricardo Carneiro (Ricardinho) defendeu em seu discurso na tribuna que o Poder Legislativo reforce a ideia do presidente Lula, junto à Prefeitura do município, para agilizar os processos de concessão de terrenos, visando a construção de habitações populares dentro do Programa Minha Casa Minha Vida. “Todos sabem da minha participação direta na luta pela casa própria para pessoas carentes. Lembro aqui de exemplos como da Nova Vila Claudete. Ao lado de Suape, da Cehab e do Governo do Estado conseguimos garantir moradias para milhares de cabenses. Agora não será diferente”, disse o vereador.

Ricardinho lembrou que a Câmara Municipal é um importante instrumento na legalização de terrenos para construção de moradias populares no município. Neste sentido, o vereador vai entregar nesta quinta-feira (16) um documento ao prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, colocando o Poder Legislativo à disposição do município para agilizar os processos burocráticos de áreas a serem identificadas, destinadas à moradias para pessoas de baixa renda.

O presidente da Câmara sugeriu que a Prefeitura do Cabo faça um levantamento de todas as áreas dentro do território do município que possam ser aproveitadas para construção de moradias populares. O vereador indicou também a possibilidade de fazer desapropriação de áreas. “Queremos pedir o apoio dessa casa para sensibilizar o prefeito Keko do Armazém em ser parceiro do Governo Federal em um assunto que é de interesse de todos do nosso município. Temos um débito com essas pessoas que precisam de moradias. Vamos fazer uma correção histórica no Cabo, que é reduzir o deficit habitacional”, finalizou Ricardinho.