O presidente Jair Bolsonaro definiu que será o PL (Partido Liberal) o partido pelo qual irá disputar a reeleição em 2022. A decisão vem depois de o chefe do Executivo passar quase 2 anos sem sigla. Ele saiu do PSL (Partido Social Liberal), no qual se elegeu, em novembro de 2019. Desde então, tentou criar o Aliança pelo Brasil, sua própria legenda, mas não conseguiu número de assinaturas suficiente.
Bolsonaro ligou para Valdemar Costa Neto nesta 2ª feira (8.nov.2021) confirmando que irá à sigla. Aliados foram informados também nesta 2ª. O presidente corre contra o tempo para definir seu futuro político.
Em 2021, com as eleições cada vez mais próximas, Bolsonaro começou a corrida para escolher dentre os partidos já existentes. Bateu o martelo com a sigla de Valdemar Costa Neto depois de tentar, sem sucesso, com PMB, Patriota, PRTB, PTB e PP. Em cada negociação, algum impasse.
Relembre:
PMB: A diretoria do partido aprovou em 24 de abril a mudança de nome para Brasil 35. A sigla, comandada por Suêd Haidar Nogueira, foi uma das cotadas para o presidente da República se filiar. A negociação avançou, mas, na hora de firmar a filiação, Bolsonaro desistiu.
Patriota: Ala contrária à filiação do chefe do Executivo decidiu, em convenção, afastar o comandante da sigla e aliado de Bolsonaro, Adilson Barroso, por 90 dias. O conflito levou por água abaixo a possibilidade de A negociação avançou, mas, na hora de firmar a filiação, Bolsonaro desistiu.
PRTB: as negociações frearam depois de a presidente nacional da sigla, Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, discordar das condições estabelecidas pelo chefe do Executivo para comandar o partido; PTB: depois de conflitos internos na sigla que afastaram Bolsonaro, o ex-presidente do PTB.
PTB: depois de conflitos internos na sigla que afastaram Bolsonaro, o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson escreveu da cadeia uma carta em que criticou o presidente Jair Bolsonaro. No documento, disse se sentir abandonado; PP: Bolsonaro temia a falta de autonomia num partido já dominado por caciques e a divisão ideológica nos diretórios estaduais, como o da Bahia; …
PP: Bolsonaro temia a falta de autonomia num partido já dominado por caciques e a divisão ideológica nos diretórios estaduais, como o da Bahia;
Com perfil intempestivo, Bolsonaro ainda não oficializou sua ida para o novo partido. Pretende se reunir com Valdemar na 4ª feira para acertar detalhes da filiação. Porém, a ida para o PL é dada como certa.
Valdemar Costa Neto publicou em 25 de outubro um vídeo com um convite oficial de filiação ao presidente, seus filhos e aliados. No PL, Bolsonaro tem o apoio da ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo), além de enfrentar menos resistência nos diretórios estaduais do que no PP.
Fonte: Poder 360