Na tarde desta quinta-feira (11), o Congresso aprovou um projeto que inclui o novo programa social para pessoas de baixa renda, chamado de Auxílio Brasil, no Plano Plurianual de 2020 a 2023 . Em outra proposta aprovada na sessão do Congresso, são destinados R$ 9,2 bilhões para o auxílio.
O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto, na última segunda-feira (08), fixando os valores do Auxílio Brasil, o substituto do Bolsa Família. O programa terá um benefício mensal médio de R$ 217,18 e começa a ser pago em 17 de novembro.
O Auxílio Brasil terá um reajuste de 17,84% nos benefícios pagos atualmente pelo Bolsa Família. O aumento corresponde à correção pela inflação do benefício, que não é atualizado desde 2018.
Na sexta-feira (05), Bolsonaro havia editado outro decreto reajustando os valores das faixas de pobreza e da extrema pobreza. A linha da extrema pobreza saiu de R$ 89 para R$ 100 e a da pobreza foi elevada de R$ 178 para R$ 200. O reajuste ampliou o número de famílias que terão direito ao Auxílio Brasil. O objetivo do governo é zerar a fila de espera do Bolsa Família, que hoje atende 14,6 milhões de famílias. Com isso, o Auxílio Brasil deve ser pago para 17 milhões de famílias, o equivalente a 50 milhões de pessoas. No entanto, a ampliação da base de beneficiários depende da aprovação da aprovação da PEC dos Precatórios.
De acordo com o governo, todas as famílias inscritas no Bolsa Família serão transferidas automaticamente para o Auxílio Brasil. O novo benefício será pago nos mesmos dias do Bolsa Família, a partir de 17 de novembro. O auxílio extra, que fará o benefício chegar a R$ 400, será pago só depois da aprovação da PEC dos Precatórios.
Com informações do Poder 360.