O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, do PL, candidato de Bolsonaro ao governo do Estado, demarcou a posição e território em relação à esquerda em Pernambuco. Ele disse que faria questão de mostrar-se, na campanha, como anti-PT e anti-Lula, além de anti-PSB em Pernambuco.
Ferreira cunhou a expressão “Turma de Paulo Câmara” para caracterizar a situação, também chamada de “turma do mal” e chamou Paulo Câmara de “pior governador da história de Pernambuco”.
Em outra manifestação, ele chamou diretamente a atenção do candidato da situação para o debate. “Danilo, não se esconda atrás da barra da saia do ex-presidente Lula. Venha discutir os problemas de Pernambuco”, solicitou.
Sem querer criticar diretamente Raquel Lyra ou Marilia Arraes, que podem estar ao lado de Lula em um palanque informal, no Estado, nestas eleições, o candidato de Bolsonaro voltou a afirmar que não dava para disputar as eleições como “amante” do PT.
Nesta mesma toada, usando a terminologia conjugal, Anderson Ferreira disse, como que em contraposição, que a aliança dele com Gilson Machado, ministro do Turismo e candidato ao Senado, era um “casamento no civil”.
O papel passado, aliás, será assinado na próxima quarta-feira, quando o presidente virá a Pernambuco para assinar a ficha de filiação de Machado. Os três deverão ter um almoço no mesmo dia. Nesta sexta-feira, Anderson Ferreira já teve um almoço com o ministro, em Pernambuco. N alive, ele não disse que milagre Bolsonaro promoveu ao juntar os dois, que, para o mundo político, não se davam bem desde sempre.
Com informações do Blog do Jamildo
