O Cabo como referência nacional

Coluna de Olho na Política, exclusiva para o Cabo de Santo Agostinho
 
Segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
 
Por Jorge Lemos
 
Prestes a completar 60 dias de governo, o prefeito do Cabo, Keko do Armazém (PL), tem dito que vai colocar o município como referência nacional. O Cabo é um município de desafios e que precisa ser governado com foco. Suape trouxe muito Desenvolvimento Econômico, mas trouxe também um caos urbano surpreendente com muitas mazelas, a exemplo da violência, do crescimento desordenado e da mobilidade.
 
É preciso encarar de frente o problema da violência. O prefeito tem que trazer a questão da insegurança para o colo e fazer o seu dever de casa na questão da prevenção, cuidando da Ordem Pública com foco na salubridade, tranquilidade, Segurança pública e dignidade da pessoa humana.
 
O município teve um crescimento desordenado muito grande nos últimos anos, mesmo com todo o esforço da prefeitura de enfrentar o problema. A quebradeira de Suape criou invasões em áreas estratégicas e a busca pela moradia foi algo corriqueiro, porque as pessoas não tinham para onde ir.
 
Voltando ao Cabo ser referência nacional. O prefeito tem reforçado o aperfeiçoamento do modelo de gestão com uma visão ainda mais responsável, inclusiva e sustentável, com ações de mobilidade, saneamento e habitação. O gestor lançou o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), que institui diretrizes do planejamento estratégico focado no crescimento ordenado da cidade, observando as potencialidades e desafios a serem enfrentados.
 
Esse plano precisa chegar na ponta. É preciso ouvir a sociedade. O Cabo tem hoje uma juventude preparada que precisa ser escutada e muita gente para pensar a cidade do futuro. A discussão tem que ir para as comunidades, associações, entidades e representações classistas.
 
O Estado já vem discutindo o PDUI há mais de dois anos com os municípios da Região Metropolitana do Recife. O pensamento precisa ser integrado com as demais cidades. O Cabo faz limite com Ipojuca, Escada, Jaboatão, Moreno e Vitória de Santo Antão. São cidades com problemas iguais aos do Cabo.
 
O Cabo aderiu às diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidas pela ONU na agenda de 2030 com o que estabelece os 17 ODS.
 
Não foi eu- O presidente da Câmara, vereador Ricardinho (MDB) disse ao blog que não foi o organizador do churrasco no Castelo Recepções. Segundo ele, o organizador foi o próprio anfitrião, vereador Pedrinho da Galinha (PSB), que preparou um encontro com os amigos e convidou os seus pares.
 
Tô fora 1- A vereadora, Gisele de Dudinha (PTC) negou sua participação no bloco PSB, PP e PTC. “Por enquanto não tomei nenhuma decisão sobre esse assunto. No momento, estou dando prioridade a assuntos mais urgentes e essenciais”, disse a parlamentar.
 
Tô fora 2- Comenta-se nos bastidores que os vereadores, Pedrinho da Galinha e Dr. Bruno Villar também estão fora do bloco PSB, PP e PTC.
 
Tem que documentar Os suplentes dos vereadores do PSB, PP e PTC, querem que a formação do bloco seja discutida nos partidos e saia como resolução. “Tudo precisa ser documentado para que depois possamos pedir na justiça, os mandatos dos infieis que foram eleitos pelos seus respectivos partidos e não seguem as orientações partidárias”, lembrou um suplente, complementando que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar.
 
É estadual – O irmão Alexandro, membro da Assembleia de Deus, que foi candidato a vereador no Cabo e obteve 957 votos, deverá ser candidato a deputado estadual. Ele aguarda uma conversa com o deputado federal, Pastor Eurico para definir seu futuro partidário.
 
Olha a tesoura – O presidente da Câmara, Ricardinho, já iniciou a elaboração do plano de contigenciamento e deverá apresentar aos vereadores nos próximos dias. O corte de cargos não está descartado. Com a queda da arrecadação, o duodécimo da câmara tem caído em aproximadamente R$ 200 mil mês.
Peixes A deputada Estadual, Fabíola Cabral ( PP) fez um pedido de informações à Compesa, solicitando esclarecimentos sobre a morte de peixes que são criados no Engenho Novo, no Cabo. Os criadores denúnciam a ETA Pirapama de despejar um produto químico nos riachos. O pedido também foi reforçado pelo vereador, Aziel Almeida (PSB), na Câmara de Vereadores do Cabo.
 
Cadê o salário – A Prefeitura do Cabo precisa tomar uma atitude dura com a empresa Premius, responsável pela contratação de motoristas terceirizados. Os atrasos de salários são constantes, porque a empresa se complica todo mês com a falta de certidões para receber seus proventos. Motoristas que foram dispensados pela prefeitura, estão em casa, porque a empresa diz que não tem dinheiro para demiti-los. Enquanto isso, ficam com suas carteiras de trabalho presas e sem receber os proventos.
 
Baderna- A prefeitura do Cabo precisa fechar o cerco em conjunto com a polícia na Praça da Rua 55, Cohab, nos finais de semana. Jovens ficam no local, bebendo, dançando o passinho, usando drogas e quebrando garrafas. No domingo, a praça amanheceu muito suja.