Áureo Cisneiros rebate nota de desistência do presidente do SINPOL

O ex- presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, Áureo Cisneiros rebateu as declarações do atual presidente do SINPOL. ✅ Personalismo O que ele chama de personalismo eu chamo de assumir compromisso com uma responsabilidade maior. A liderança que vai na linha de frente tem uma responsabilidade maior. É a representação. É assim no mundo todo. A coletividade é basilar, mas cada um tem o seu papel. O discurso de coletivo não pode ser uma desculpa infantil para esconder os próprios erros. Liderar implica em se doar e assumir maiores responsabilidades. ✅ Saída antes das negociações com o governo e do processo eleitoral do SINPOL É uma decisão pessoal, manifestada numa carta (texto) pessoal. Respeito, mas não concordo. O momento foi inadequado e fragiliza a categoria nas negociações com o governo. É um presidente que, em plena gestão, diz que não quer ser mais presidente do SINPOL. Se já estava ruim, agora piorou muito. Fugir não ajuda em nada. Ou melhor, ajuda ao governo. Bastava na hora da inscrição não colocar seu nome na chapa. Simples assim. ✅ Existe uma realidade factual 1 – A falta de responsabilidade do atual/ex-presidente com a categoria e consigo mesmo fez com que os policiais civis deixassem de ser (nas negociações com o governo) um dos primeiros para se tornarem um dos últimos. Além de ter causado um racha histórico na direção do sindicato, divisão e enfraquecimento da categoria, nunca visto. 2 – Nosso grupo, o SINPOL de Volta para Luta, mesmo diante todo esfacelamento público e notório da nossa representação sindical, da irresponsável ou proposital (vai saber né?), da ausência e falta de atitude do atual presidente, correu atrás do prejuízo. Não perdemos tempo com picuinhas. Entregamos as pautas da categoria à secretária de Justiça, Lucinha Mota; ao secretário da Casa Civil, Túlio Villaça; ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Álvaro Porto e conversamos até mesmo com a governadora no lançamento do seu programa de segurança pública. Tudo que o presidente deveria ter feito antes. Optamos em fazer uma oposição responsável e pedagógica de ação, de fazer para mostrar como se faz. 3 – Nunca deixei de lutar pela categoria, mesmo injustamente perseguido e punido pelo pior governador da história de Pernambuco. O atual governo sabe que não votei e nem fiz campanha para Raquel Lyra. Mas mesmo assim recebeu primeiro o nosso grupo. Estamos em outro momento político em nosso estado. Eu respeito a governadora. E sei que ela me respeita. Ela governa Pernambuco e eu luto pelos direitos dos policiais civis. Cada um tem o seu papel político. 4 – O que o atual/ex-presidente do SINPOL não consegue perceber é que, apesar de todas as suas inseguranças, existe um novo programa de segurança pública em construção e um anúncio de R$ 1 bilhão a mais para nossa área. Vamos debater com o governo o melhor uso desses recursos ou enfiar, covardemente, a cabeça no buraco, como avestruz? Vamos convencer a governadora a fazer uma reparação salarial histórica com os policiais civis, alertá-la para não fazer igual ao antecessor ou desistir covardemente da luta? É hora de lutar ou perder uma oportunidade de ganho real para a categoria? ✅ Momento de união Estamos no momento de união e não de picuinhas. Sequer foi aberto o processo eleitoral do SINPOL. A luta de todos os policiais civis hoje é pela valorização salarial e melhores condições de trabalho. Queremos uma reparação salarial histórica. É possível. Existe dinheiro e o momento político é favorável. E quando o processo eleitoral for aberto, deveríamos nos juntar. Eu convido a todos a participarem do movimento SINPOL de Volta para Luta. ✅ ? SÓ SEI DE UMA COISA: NUNCA ABANDONAREI A MINHA CATEGORIA E A LUTA PELA NOSSA VALORIZAÇÃO VAI CONTINUAR FIRME!! AUMENTO SALARIAL JÁ! Áureo Cisneiros

Rafael Cavalcanti desiste de disputar eleição do Sindicato dos Policiais Civis

Carta de Despedida Meus caros colegas Policiais Civis, venho hoje aqui comunicar a toda a categoria uma dificílima decisão que tomei: não concorrerei às eleições do sindicato que se avizinham. Quando entrei nessa Polícia, em janeiro de 2011, vindo do movimento de aprovados, achei que minha estada seria breve. Eu não possuía qualquer vinculação com a Polícia, não tinha parentes Policiais, pensava em alçar outros vôos, mas como muitos, me apaixonei pelo serviço, e como tantos, me indignei com as injustas e imorais condições as quais éramos submetidos. Sempre fui de me inquietar diante de absurdos e não foi diferente diante de tantos abusos cometidos com nossa classe. Por isso me juntei na formação de um grupo que tinha nessa indignação com nossas péssimas condições salariais, estruturais e funcionais a razão de ir retomar nossa ferramenta de luta para combater essas injustiças. Construímos um movimento forte e extremamente legítimo por causa da sua completa simbiose com o sentimento e as necessidades da base de todo o Estado, afinal foi dela, com ela e para ela que resolvemos encampar essa árdua missão. Mesmo com todo o sentimento e a necessidade de mudança que a categoria carregava, enfrentar um aparelho há décadas incorporado como propriedade de um grupo (que parte dele tentará voltar nas próximas eleições sindicais) e nossa vitória foi por apenas 83 votos. Ajudei a recolocar o Sinpol na trilha da luta verdadeira por valorização para a classe, representando os interesses dele, e não do governo de plantão. Aprendi a lidar com uma estrutura pesadíssima, com inúmeros funcionários e histórico acumulado de desmandos, como negligência a direitos trabalhistas mínimos e um volume gigante de débitos tributários e previdenciários, por exemplo. Além de tudo tive que me construir enquanto Ser administrativo e político, para dentro do grupo e diante de um governo bastante insensível e arbitrário com as causas dos servidores Policiais Civis. Erramos e aprendemos com os erros uns dos outros. Vivenciei atitudes de lideranças que pregavam discursos democráticos e, na pratica tinha posturas autocratas, tentei sustentar o funcionamento do grupo e, conseqüentemente, da luta por valorização mesmo tendo que ir remendando o processo durante seu curso, já que a liderança só fazia o que queria, não seguia o coletivamente pactuado, pessoalizava as ações que deveriam ser institucionais e mostrava-se cada vez mais distante do discurso que pregava e que encantou a mim e a categoria. Por causa do grupo tivemos sucesso em 2 negociações salariais, em 2015 e 2016, com repercussão até o ano de 2018. Fui, em todo esse período o único elemento constante em todas as mesas de negociação, pois dentre a construção que todo o grupo foi fazendo diante da capacidade e perfil de cada componente, me coube, além da co-condução dos discursos políticos, a discussão da construção técnica das propostas para corresponder os anseios e necessidades da base e da defesa delas perante o governo. Sofri, como todo o grupo, com as covardes perseguições do Governo via Corregedoria. Mais de 11 processos Administrativos, mais de 90 dias de punição, processo de demissão… ainda assim tudo valia a pena, pois minha categoria merecia. Fomos reeleitos com 90% de aprovação em 2017. Mas aí os esforços para tentar minimizar os equívocos da nossa maior liderança não foram mais suficientes. Uma completa desestruturação dentro do grupo com rompimentos políticos de diretores que entregaram os cargos por não mais agüentar autoritarismo, cinismo e falta de coerência. Tudo tratado internamente, para não expor a classe a vexames públicos. Tudo pensado, não pela liderança mas pelo grupo, para não prejudicar a categoria, esse era o meu compromisso e, por também ser o do grupo, várias situações errôneas foram tratadas no grupo, como deveria ser sempre. Mas não havia jeito. A pessoalização e o interesse narcisista não mais deixava o interesse coletivo da classe ser prioridade. Resolvi ficar por ainda acreditar que poderia ajudar mais estando junto do que abandonando o barco, por acreditar na força do grupo. Mas havia uma eleição em 2018. E um boneco gigante já havia se apropriando da nossa luta. Tentamos fazer campanha salarial em 2019, mas o grupo esfacelado e a liderança ressacada com a retumbante derrota eleitoral para deputado só se afundava ainda mais e levava a todos, direção e categoria, para o fundo do poço. 2020 e um recuo até hoje não entendido antes do Carnaval. Veio a pandemia. A responsabilidade minha e do grupo de manter e renovar a luta, ainda mais diante das péssimas alternativas que tentavam ressurgir apenas em momentos eleitorais nos incitavam a reagrupar, repactuar, realinhar, pelo bem da nossa própria classe. Sabíamos que tínhamos nossos erros, mas sabíamos que não poderíamos parar em mãos sem qualquer compromisso ou história na luta recente da categoria. Mas precisávamos neutralizar a fonte maior de nossos erros e de distanciamento da defesa dos interesses da classe que era nossa então maior liderança. Garanti ao grupo que não seria um terceiro mandato dele, resgatei alguns que não mais aceitavam militar ao lado por causa dele, mas também deixei claro para a categoria que não deixaria ele para trás como a grande maioria queria. Mesmo sem mais ter relação pessoal fiz todos os esforços para mantê-lo na chapa em respeito a toda história que havíamos construído juntos, por justiça com os princípios que defendo mantê-lo dentro do guarda-chuva sindical com o intuito de diminuir a sanha do governo em demiti-lo era obrigação moral, mesmo aumentando o risco de perder as eleições. Mesmo tendo sido vítima da covardia do ex-presidente, inclusive com lamentáveis episódios de ataques pessoais e familiares. Vencemos as eleições e agora tínhamos os maios desafios que nosso grupo já havia enfrentado: uma pandemia, a necessidade de reunificar uma categoria completamente dividida (em grande parte por causa do ex-presidente), e fazer a luta por valorização nesse cenário. Realizamos, de forma inédita, 32 assembleias regionais para aprovação da pauta apresentada ao Governo, democratizando e intteriorizando as decisões como nunca. Quando todas as outras classes estavam adormecidas a nossa foi a única que marchou para

SINPOL-PE realiza Assembleia em prol da valorização dos Policiais Civis de Pernambuco

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) vai realizar uma Assembleia nesta segunda-feira (28) de agosto. O objetivo do ato é reivindicar melhorias salariais e funcionais para a categoria, destacando o valor essencial dos Policiais Civis para a segurança do estado. Com concentração marcada para às 15h, na sede do sindicato, em Recife, a Assembleia terá início às 17hs onde haverá uma alteração do estatuto para que impeça candidaturas político-partidárias. Não apenas o presidente, mas nenhum diretor possa ser candidato enquanto for diretor do sindicato. O SINPOL-PE ressalta a necessidade de demonstrar ao Governo do Estado o real valor dos Policiais Civis, que desempenham um papel crucial na segurança da sociedade pernambucana. Há mais de dois meses, as pautas de reivindicação salarial e funcional foram entregues nas mãos da governadora, porém, até o momento, não houve uma resposta efetiva por parte do Governo. “A falta de diálogo e a ausência de atenção às demandas dos Policiais Civis representam um obstáculo significativo para a valorização da instituição e, consequentemente, para a segurança do estado. Além disso, há também questão do cuidado com a saúde mental dos Policiais Civis que estão adoecendo, estão se matando, estão matando e que até agora, mesmo a gente tendo provocado há alguns meses a Secretaria de Defesa Social e o Governo do Estado para que tenhamos um programa de cuidado com esse profissional”, afirma o Presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti. “A participação da categoria é essencial para reforçar a importância dos Policiais Civis e suas necessidades, além de destacar o papel fundamental que desempenham na segurança e proteção da sociedade pernambucana”, enfatiza Rafael Cavalcanti.

Congresso da Amupe já é o maior da história

Com os portões abertos desde às 9h desta segunda-feira (28.08), o 6° Congresso Pernambucano de Municípios, realizado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), conta com 3,2 mil inscrições e já é o maior Congresso, em número de participantes. Serão 3 dias de palestras, mesas temáticas, troca de experiências e de conhecimento entre gestores e gestoras.  O evento já conta com a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, da vice-governadora Priscila Krause, da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do ministro de Pesca e Aquicultura, André de Paula, do senador Humberto Costa, deputados estaduais e federais. O público não para de chegar. Com realização entre os próximos dias 28 e 30 de agosto, no Centro de Convenções, em Olinda, o evento vai debater inovação e sustentabilidade. Também serão tratados temas como a Reforma Tributária, o Pacto Federativo e o Futuro dos Municípios, tema urgente, que permeia as rodas de política nos últimos meses. O 6° Congresso da Amupe também lançará o 2º Volume do Caderno de Boas Práticas Municipais de Políticas para as Mulheres. Além da realização de salas temáticas com a presença de autoridades de todas as esferas e especialistas das mais diversas áreas, como educação, saúde, assistência social, mobilidade, segurança, cultura, comunicação, investimentos, entre outros. A presidente Márcia Conrado, acompanhada das autoridades, concedeu uma entrevista coletiva para a imprensa pernambucana.  “Os números mostram que é o maior congresso da história da Amupe. Eu tenho certeza que a presença da governadora, senadores, ministros, prefeitos e prefeitas, deputados estaduais e federais vai fazer com que a gente mostre a realidade financeira dos municípios, principalmente nos últimos dois meses, com queda de FPM, ICMS. Juntos podemos construir soluções que promovam a melhoria de vida da população”, frisou Márcia Conrado.

No Cabo, Claucione Lemos lança 30 núcleos da Causa Animal

A ativista e coordenadora do Instituto Quem Ama Castra os Animais, Claucione Lemos, lança a partir do mês de setembro, 30 núcleos da Causa Animal, em diversos bairros do Cabo de Santo Agostinho. O objetivo é a construção de uma grande rede de proteção aos animais, estimulando um trabalho forte de prevenção e a construção de políticas públicas. “O momento é de organização. É juntar quem gosta e cuida de animais. É pensarmos juntos o que queremos para o futuro da Causa Animal no Cabo. Não podemos exigir do poder público e não ter um movimento organizado. O Governo Federal vai iniciar investimentos nos municípios e, para isso, precisamos ter um diagnóstico completo da área e termos bons projetos para o movimento receber os Incentivos”, afirmou Claucione. A ativista reforçou que depois da criação dos núcleos, a meta é chegar em cada rua dos bairros. “Vamos levar palestras de como cuidar dos animais, assistência Veterinária e ter um representante da causa animal em cada rua da cidade. Não tenho dúvida que logo vamos mostrar para Pernambuco e para o Brasil, um modelo piloto de Proteção e Defesa dos Animais”, contou a coordenadora do Instituto Quem Ama Castra os Animais. Claucione adiantou que, até dezembro, vai lançar, através do Instituto Quem Ama Castra os Animais, o programa ‘Ração Para Quem Precisa’. ” Já temos o projeto, estamos discutindo com as empresas para cadastrarmos 100 protetores de animais que vão receber ração mensalmente e material de limpeza. Vamos garantir mais dignidade aos protetores e reduzirmos o sofrimento dos animais”, afirmou Claucione Lemos.