Álvaro Porto e Gustavo Gouveia reforçam diálogo da Alepe com TJPE e MPPE

 O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco,Álvaro Porto (PSDB), e o 1° secretário da Casa, Gustavo Gouveia, reforçaram, nesta quinta-feira (23.02), o diálogo do Legislativo com o Judiciário e o Ministério Público do Estado. Em visita institucional ao presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, Porto destacou que a Alepe está à disposição para contribuir com o TJPE no trabalho de assegurar direitos individuais, coletivos e sociais e solucionar conflitos entre cidadãos, entidades e Estado. Além de Figueirêdo, outros membros da corte do Tribunal acompanharam a visita. Já no encontro com o Procurador Geral de Justiça, Marcos Antônio Matos de Carvalho, o presidente da Assembleia afirmou que, do mesmo modo, o Legislativo estadual coloca-se como parceiro do MPPE na defesa da ordem jurídica, da Constituição e da democracia. “Estes encontros, somados à visita que fizemos ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE), fortalecem os laços da Alepe com instituições que atuam em favor da garantia de direitos, da probidade administrativa e do bom funcionamento dos serviços públicos e evidenciam o compromisso da Casa com a cidadania e com os pernambucanos”, enfatizou.

Dueire e Jarbas Filho formalizam ajuda ao Hospital do Câncer

O senador Fernando Dueire (MDB) e o deputado estadual Jarbas Filho (PSB) se reuniram nesta quinta (23) com o Superintendente-geral do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), Sidney Batista Neves. Na ocasião, foi anunciado o repasse de R$ 500 mil através de emenda do Orçamento Geral da União (OGU) de 2023, para despesas de custeio e assistência hospitalar a ambulatorial da unidade. Os recursos irão ajudar no funcionamento da unidade, que responde atualmente pelo atendimento de 51% dos pacientes com câncer em Pernambuco. Só no primeiro mês deste ano foram realizadas mais de 1.230 cirurgias. E a expectativa é que os números de atendimento aumentem. Um estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta 75 mil novos casos da doença diagnosticados em Pernambuco no triênio 2023 a 2025. “Serão 25 mil novos pacientes por ano no Estado, o que reforça nossa necessidade de ajuda e a importância de recursos para a manutenção do hospital” explicou o Superintendente do HCP, que fez questão de percorrer e mostrar o funcionamento dos principais setores do hospital ao senador e deputado. De 2011 até o ano passado, R$ 3,2 milhões em emendas do OGU foram destinadas ao HCP através da atuação do senador Jarbas Vasconcelos, licenciado do cargo desde dezembro de 2022. “O compromisso que Jarbas sempre teve com o Hospital do Câncer é uma prioridade para todos nós. Por isso, estamos unindo forças e seguindo ajudando a instituição no atendimento aos seus pacientes”, afirmou Dueire. “O serviço prestado pelo Hospital é uma referência em toda região. Ajudar em seu custeio é a certeza de ajudar a quem precisa”, completou Jarbas Filho. O HCP é uma instituição sem fins lucrativos que atua no diagnóstico e tratamento de pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade – que existe há 77 anos e tem 100% do seu atendimento voltado para oncologia -, é mantida por meio de doações de empresas, pessoas físicas, além de convênios e parcerias com governos federal, estadual e municipal.

Livro revela detalhes da missão de uma francesa na Zona Rural do Cabo de Santo Agostinho

Uma das mais belas histórias de amor e dedicação aos mais pobres vividas nos últimos anos no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), está sendo contada no novo livro do jornalista José Ambrósio dos Santos, A mãe de Juçaral. O lançamento está programado para o próximo sábado (25.02), no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Juçaral, às 16h, e será precedido por missa a ser celebrada pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Com 157 páginas, a publicação aborda a ação inspiradora e transformadora da enfermeira e missionária francesa Colette Marie Josephe Catta, que salvou muitas crianças da morte iminente por desnutrição, e mudou o destino de centenas de jovens do distrito de Juçaral a partir de 1974, quando ela lá chegou. O Brasil vivia os chamados anos de chumbo, sob a ditadura Civil/Militar instaurada dez anos antes, em abril de 1964. Foi nesse contexto da vida do País que Colette Catta chegou a Juçaral, um distrito localizado na paupérrima zona canavieira do município com a missão de se doar na ajuda aos mais pobres e a salvar vidas.  Primeiro Distrito Industrial de Pernambuco, o Cabo de Santo Agostinho já contava com plantas de importantes indústrias – entre elas a francesa Rhodia Nordeste – e despontava como uma das cidades mais importantes do estado, do ponto de vista da economia. Mas, na área rural, em geral a pobreza era extrema. Mais longínquo distrito e ponto mais elevado da RMR – topo da Pedra da Pimenta -, Juçaral registra as menores temperaturas da região, principalmente durante o inverno. Rodeado por engenhos de cana de açúcar – principais empregadores – a comunidade era considerada um dos lugares mais pobres do emergente município. O destino de grande parte das crianças e jovens era a morte precoce, a dureza dos canaviais e os biscates, trabalhos que não exigem qualificação profissional. A fome e a desnutrição consumiam a vitalidade de famílias inteiras e a morte, principalmente de crianças, por desnutrição, era uma ocorrência constante. Os pequenos caixões azuis conduzidos por pessoas esquálidas e aparência resignada com a morte dos seus filhos já faziam parte da paisagem bucólica, mas perversamente desigual. “Assistia mães trancarem portas e janelas e sair na madrugada para os canaviais, deixando crianças de nove anos cuidando de outras mais novas. Também vi mulheres prepararem comida para seus maridos bêbados, enquanto seus filhos, com fome, desmaiavam. A cada 15 dias morria uma criança”. Colette Catta Apesar do nobre propósito, Colette foi recebida com preconceito e desconfiança por muitos da comunidade, especialmente aqueles que representavam o sistema. A animosidade não a assustou. Nascida em Nantes, uma cidade às margens do rio Loire, na região da Alta Bretanha, oeste da França, em 02 de setembro de 1921, Colette Catta viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial (1939/1945). Inspirada na vocação religiosa e na determinação de se doar herdada da sua avó materna, Aline Bricard (1855-1936) – que a ensinou a amar a quem não tem nada, e não apenas a dar esmolas -, ela dedicou os últimos 42 anos da sua vida a cuidar dos mais pobres da comunidade. Ao fechar os miúdos olhos azuis, no dia 04 de novembro de 2016, aos 95 anos de idade, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, a ela se referiu como sendo a mãe de Juçaral, durante a missa por ele celebrada em sua homenagem no Salão Paroquial da Igreja de São José.Por sua doação aos mais humildes, Colette Catta foi agraciada com a insígnia de Cavaleira da Ordem do Mérito Nacional pelo presidente francês François Miterrand, em 1989. Colette Catta também recebeu o Título de Cidadã do Cabo de Santo Agostinho, em abril de 2008, por iniciativa da vereadora Ana Selma dos Santos. “Colette é exemplo de amor e de desprendimento para todos os cabenses. Ela representa a força da mulher que faz renúncias em favor das causas dos mais excluídos e necessitados”, destacou a parlamentar ao entregar a honraria. Editorada e impressa pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a publicação traz trechos do diário de Colette que são bastante reveladores do quanto ela se doava à comunidade. E conta com depoimentos de pessoas que conviveram e colaboraram com Colette na missão à qual se dedicou até os últimos dias.A sua contribuição foi tão intensa, extensa e marcante, que o jornalista José Ambrósio dos Santos precisou utilizar 16 capítulos para entregar um relato mais próximo do seu significado. No último capítulo, que tem o título Au revoir, Colette, sua conterrânea Béatrice Bussac sintetiza o sentimento da legião de amigas e amigos pelo Brasil e pelo mundo. Diz ela na crônica escrita em 22 de dezembro de 2016, pouco mais de um mês após o falecimento da amiga: “Para nós, sua mensagem nos convida a contagiar tudo o que ela nos deu; sua grande fé, esse gosto pela vida e sua generosidade incondicional. Ela nos convida a estar perto de todos, sem limites, sem barreiras, na alegria”.O livro tem prefácio assinado pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Natural de Juçaral e conhecedor da ação de Colette, o religioso a define como “uma mulher movida pelo amor”. Presidente da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, Evaldo Costa diz, na orelha do livro: “Livros podem ter muitos usos. Alguns são pura diversão inconsequente. Outros deformam, porque desinformam. Este escrito de José Ambrósio é daquela categoria dos livros necessários, que era urgente que fosse escrito e publicado, para prover alguma esperança, enquanto enfrentamos essa quadra deprimente. E para demonstrar que a espécie humana não é um caso de todo perdido”. SERVIÇO:Lançamento do livro A mãe de JuçaralDia: 25.02.2023 (sábado)Hora: 16hLocal: Santuário de Nossa Senhora Aparecida (Juçaral)Mais Informações: José Ambrósio dos Santos (55 81 993726425)Como chegar: Acesso pela PE-45, que liga os municípios de Escada e Vitória de Santo Antão. A rodovia encontra-se em manutenção e recomenda-se acessar a partir de Vitória, trecho já concluído até a entrada da PE-37, à esquerda, que liga a Juçaral. O

Lula da Fonte quer alterar legislação do IR para deduzir despesas com médicos, clínicas e hospitais veterinários

O deputado federal Lula da Fonte (PP-PE) protocolou o Projeto de Lei 246/2023, que tem como objetivo alterar a legislação do Imposto de Renda para permitir a dedução das despesas com médicos, clínicas e hospitais veterinários. “Os animais têm conquistado cada vez mais direitos, e isso é fundamental, para continuarmos em uma sociedade ética, que valoriza a vida. Isso faz com que os tutores aumentem os cuidados com a saúde do animal e frequentem mais clínicas e hospitais veterinários. Devido à importância que os animais domésticos possuem para as famílias brasileiras e considerando a obrigação legal de posse responsável que os tutores têm, incluído o dever de cuidar e atender às necessidades de saúde dos pets, nada mais justo do que permitir o abatimento no Imposto de Renda das despesas com médicos, clínicas e hospitais veterinários, consequentemente, barateando os produtos que fazem parte da atenção básica dos animais”, explicou o deputado, Lula da Fonte. Dados mostram que em 2021, o gasto com clínicas veterinárias foi um dos que registraram maior aumento no período. A conta com as clínicas veterinárias teve uma alta de 10,7% nos últimos 12 meses, chegando a uma média de R$ 236,00 no período analisado. Em agosto de 2022, especificamente, o valor foi de R$ 252,00, 35% maior do que em 2021, quando o gasto mensal médio era de R$ 172,00. Segundo dados Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação – ABINPET, o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo, sendo também o terceiro maior país em população total de animais de estimação. São 139,3 milhões de pets: 54,2 milhões de cães, 24 milhões de gatos, 19 milhões de peixes, 40 milhões de aves e mais 2,3 milhões de outros animais.