Deputados dos EUA pedem a extradição de Bolsonaro do país

A deputada norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez, do partido Democrata, pediu que os Estados Unidos deixem de dar refúgio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela fez o pedido após lamentar as cenas de terrorismo e tentativa de golpe em Brasília, promovida por bolsonaristas neste domingo com a complacência das forças de segurança do Distrito Federal. “Quase dois anos do dia em que o Capitólio dos Estados Unidos foi atacado por facistas, nos vemos os mesmos movimentos fascistas realizarem uma tentativa de fazer o mesmo no Brasil”, disse a deputada nas redes sociais. “Nós precisamos nos posicionar em solidariedade com o governo eleito democraticamente de Lula”, completa a parlamentar. “Os Estados Unidos precisam parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida.” “Terroristas domésticos e fascistas não podem usar a cartilha de Trump para minar a democracia”, escreveu na mesma rede social o também congressista Joaquin Castro. O deputado defendeu que Bolsonaro seja mandado de volta ao Brasil para responder por seus crimes.
AGU pede a prisão de Anderson Torres

O advogado-geral da União, Jorge Messias, pediu a prisão do ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres. Torres, que também é ex-ministro da Justiça, está fora do Brasil, em viagem aos Estados Unidos. A atuação de Torres na pasta foi duramente criticada e, após a invasão por vândalos ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, neste domingo (08), foi demitido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Com informações do Diário do Poder
Lula decreta intervenção federal no DF após invasão bolsonarista em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal no Distrito Federal (DF) após a invasão bolsonarista no Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo, 8. A intervenção se limita a área da segurança pública. Neste caso, o governador Ibaneis Rocha permanece no cargo. O interventor será Ricardo Garcia Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O decreto de intervenção ainda precisa ser analisado pelo Congresso, que tem 24 horas para analisar a questão. Se aprovada, a intervenção dura até o dia 31 de janeiro de 2023.
Miguel Coelho condena manifestação no Congresso Nacional

“Acompanho com preocupação os atos com manifestantes no Congresso Nacional neste domingo. Num sistema democrático como o nosso, toda manifestação ordeira, pacífica e que respeite a Constituição é legítima. Porém, destruir o patrimônio público, intimidar pessoas e atacar os poderes constituídos foge da esfera legal, bem como, do bom senso. As autoridades precisam, neste momento de prova das instituições, tomar medidas duras, corretivas e necessárias para preservar nossa democracia e os poderes constituídos soberanamente. É hora de pacificar a nação, fazer a boa política e combater qualquer ato que coloque em risco valores e direitos conquistados pelos brasileiros ao longo de décadas.” Miguel CoelhoEx-prefeito de Petrolina
Romero Albuquerque critica “deslumbramento” e pede resposta à altura contra invasões em Brasília

O deputado Romero Albuquerque se posicionou sobre as invasões ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal por manifestantes bolsonaristas na tarde deste domingo, 8. Nas redes sociais, ele classificou o movimento como um “crime contra a democracia”. “As cenas são lamentáveis, e está mais do que claro que é o momento de fazer algo que surta efeito. Não mais notas de repúdio, nem artigos pregando que o novo governo trouxe de volta a paz ao País. É um deslumbramento absurdamente distante da realidade! O que está acontecendo em Brasília é mais que uma crise a ser resolvida, é um ataque a uma democracia já em frangalhos, e a resposta deve ser à altura”, disse o deputado. Os invasores iniciarem os ataques subindo a rampa do Palácio do Planalto, depois investiram contra o Congresso Nacional e o STF. Albuquerque pediu investigação imediata para identificar e punir os envolvidos e responsáveis pelos atos, e criticou a “facilidade” da ação. “Parece se tratar de uma invasão a uma casa sem portão ou qualquer tipo de proteção. Já seria inadmissível nessas circunstâncias, mas a gravidade é maior. O Governo do Distrito Federal precisa reagir para manter a ordem”, disparou.
Bolsonaristas radicais invadem Congresso Nacional, em Brasília

Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, neste domingo (8), após entrar em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras. Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do monumento. No local, há pontos com fumaça. Além disso, vidraças do monumento foram quebradas. Os bolsonaristas radicais alcançaram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa. Os policiais também usaram bombas de efeito moral na tentativa de conter os participantes do ato antidemocrático. Até a última atualização desta publicação, a Polícia Militar ainda não havia se manifestado sobre a invasão. O ministro da Justiça, Flávio Dino, chamou os atos antidemocráticos de “absurdos” e afirmou que a “tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. Dino disse ainda que o GDF informou que “haverá reforços”. O ex-ministro da Justiça e atual secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, disse que determinou que o setor de operações da pasta tome “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília. “Cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios”, afirmou. Após a ivnasão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse em uma rede social que em uma conversa por telefone, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”. Pacheco disse ainda que repudia os atos antidemocráticos e que eles devem “sofrer o rigor da lei com urgência”. Invasão ao STF Após a invasão ao Congresso Nacional, os bolsonaristas radicais também se reuniram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do G1