No Podemos, aliado prevê que ida de Moro ao União Brasil pode beneficiar campanha

Com pequenas negociações, quadros no Podemos já enxergam com bons olhos uma possível ida de Sergio Moro a a ao União Brasil, partido a ser formado pela união do DEM com o PSL. Dentro da legenda de Renata Abreu, cresce a expectativa de indicar o vice na chapa encabeçada pelo ex-juiz e há pouca resistência sobre a movimentação. Após lançar sua pré-candidatura no evento de filiação ao Podemos, realizado em novembro último após chegar dos EUA, Sergio Moro observou um ‘boom’ nas pesquisas e chegou a ultrapassar Ciro Gomes (PDT). O ex-juiz, porém, não conseguiu decolar e segue com desempenho modesto. Nesse sentido, segundo aliado ouvido sob reserva pela coluna, uma aliança com o União Brasil poderia beneficiar sua candidatura. “Faz parte do jogo político, uma aliança com um partido grande, com mais capilaridade em alguns estados e municípios brasileiros, é interessante desde que valores e princípios sejam respeitados”, diz. Nesse sentido, conta a fonte, há pouca resistência no Podemos sobre a ida de Moro ao partido comandado por Luciano Bivar. “É uma oportunidade interessante de se conversar, unir forças e pensamentos complementares. Ele precisa de um partido”. Além de presença em todos os estados, o União Brasil, comandado pelo deputado pernambucano Luciano Bivar, terá maior caixa e um sexto do horário eleitoral no rádio e na TV.

Lula descarta Dilma em um futuro governo: ‘tem muita gente nova no pedaço’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) deu a entender nesta quarta-feira que a ex-presidente Dilma Rousseff não teria nenhum papel efetivo em seu eventual novo governo. “O tempo passou, tem muita gente nova no pedaço e eu pretendo montar o governo com muita gente nova, muita gente importante e com muita experiência também. A Dilma é uma pessoa pela qual eu tenho o mais profundo respeito e carinho. A Dilma tecnicamente é uma pessoa inatacável, tem uma competência extraordinária. Onde ela na minha opinião erra é na política”, disse Lula. Para o ex-presidente, Dilma não tem o traquejo nem a paciência que a política exige. “Ela não tem a paciência que a política exige que a gente tenha para conversar, para ouvir as pessoas, para atender as pessoas mesmo quando você não gosta do que as pessoas estão falando. Eu sou daqueles políticos que se o cara estiver contando uma piada que eu já sei, não vou dizer que já sei essa, não, conta outra vez. Tudo bem, se for necessário rir (…). Nisso eu acho efetivamente que cometemos um equívoco pela pressão em cima da Dilma (em 2016)”, ressaltou Lula. Sobre a eventual chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice, Lula afirmou que ela depende da escolha do ex-tucano sobre em qual partido deverá se filiar. Alckmin mantém conversar mais avançadas com o PSB, mas foi convidado, também, pelo PSD de Gilberto Kassab. Lula teceu elogios ao ex-adversário político, a quem chamou de “companheiro”, e afirmou que a eventual aliança seria benéfica tanto para o ex-tucano quanto para o ex-presidente. ”Se a gente vai fazer uma chapa comum depende (…) de eu ser candidato e da filiação do companheiro Alckmin a um partido político adequado que faça aliança com o PT. Espero que o PT compreenda a necessidade de fazer aliança”, afirmou. O ex-presidente lidera com ampla vantagem todas as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais deste ano. Questionado sobre que papel Alckmin poderia exercer em um eventual novo governo do PT, Lula comparou o ex-governador paulista a José de Alencar, vice do petista em seus dois mandatos presidenciais. ”Se tem alguém que tem experiência de ser vice é o Alckmin, que foi vice do Mario Covas (ex-governador paulista, morto em 2001). O vice está lá para contribuir, para participar. O Zé Alencar participava de todas as reuniões que eu fazia. Quando eu fazia reunião de governo, o Zé Alencar participava, falava, dava opinião, representava o governo. (…) Sempre terei dificuldade, e o Alckmin sabe disso, de encontrar alguém para substituir um companheiro como o Zé Alencar”, disse Lula. O ex-presidente afirmou que confia em Geraldo Alckmin e que sempre manteve boa relação com o ex-adversário. Os dois, no entanto, disputaram a eleição presidencial de 2006 em uma campanha na qual Alckmin questionava a responsabilidade de Lula no caso de corrupção do mensalão. “Quando você escolhe uma pessoa para vice, estabelece uma relação de confiança. Não é uma pessoa distante, é o cara que tem que estar na sala, na cozinha, em todo o lugar com o presidente. Ele faz parte da governança do país. (…) Eu tenho confiança no Alckmin, eu fui presidente por oito anos e tive relações com o Alckmin, sempre foram relações de respeito, institucionais”, afirmou o petista. Lula voltou a criticar, ainda, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em especial pelo descaso em relação à pandemia. “Bolsonaro é responsável por mais da metade das pessoas que morreram de Covid. E eles (Bolsonaro e o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga) continuam divulgando remédio que não serve, continuam combatendo a vacina, e dizem que crianças que morreram são insignificantes”, criticou Lula.

Copergás inicia fornecimento de gás natural em Garanhuns

  O gás natural chegou a Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco. A Companhia Pernambucana de Gás – Copergás iniciou o abastecimento para a indústria alimentícia DPA/Nestlé, o primeiro cliente do município.  Nos próximos meses, o atendimento será ampliado para os segmentos comercial, residencial e de gás veicular, com a instalação de um posto com GNV. O presidente da Copergás, André Campos, disse que o gás natural é indutor do desenvolvimento e a chegada a Garanhuns vai contribuir com o dinamismo econômico do município e de toda região. “Garanhuns é uma das cidades mais importantes de Pernambuco. Um polo turístico, cultural, econômico, irradiador de progresso para todo o Agreste Meridional. Nada mais justo do que colocar ao alcance de sua população uma fonte de energia segura e eficiente, que contribui com a redução da emissão de poluentes e que é economicamente sustentável”, afirmou André. Garanhuns fica a cerca de 230 km do Recife, tem uma população estimada em 140 mil habitantes (IBGE/2021) e PIB de R$ 2,6 bilhões. Com a inclusão da DPA/Nestlé, o total de indústrias abastecidas pela Copergás chegou a 128, em 19 municípios do Estado – Garanhuns é o 19º. O segmento industrial responde pela maior parte do consumo de todo o gás natural distribuído pela Companhia. A instalação do gás natural em Garanhuns é fruto de um projeto pioneiro de rede local executado pela Copergás, em parceria com o grupo americano New Fortress. O sistema contempla dois municípios do Estado: Petrolina, no Sertão do São Francisco, que teve inauguração em outubro passado e hoje conta com abastecimento industrial e um posto com GNV, e Garanhuns, que começa agora a ser abastecido. “Estamos investindo na ampliação da interiorização da Copergás, seguindo orientação do governador Paulo Câmara e do secretário Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico), que desejam colocar o gás natural ao alcance do maior número possível de pernambucanos”, disse André Campos. “Esse projeto de rede local não se encerra em Garanhuns e Petrolina. Nossa meta é chegar a outros municípios”, completou. Como funciona o Projeto de Rede Local A New Fortress faz o transporte do gás natural em estado líquido (o chamado GNL, Gás Natural Liquefeito), por meio de caminhões refrigerados. No município, o combustível passa por uma estação de regaseificação, voltando ao estado gasoso, próprio do gás natural, e em seguida é transferido para a Copergás. A partir daí, a Companha pernambucana odoriza o produto (originalmente o gás não tem cheiro) e executa a distribuição para os clientes locais, através de uma rede de gasodutos construída na cidade. O modelo de rede local viabiliza a chegada do gás natural a cidades mais afastadas da malha tradicional de gasodutos.    

Lula Cabral crítica decisão de Keko em fechar pontos de vacinação e testagem de covid durante feriado de Pinzón

O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral criticou nesta terça-feira (25) a decisão do prefeito Keko do Armazém em fechar pontos de testagem e de vacinação contra a Covid-19 na cidade. A decisão do governo municipal de fechar os pontos de testagem e de vacinação seria por conta do ponto facultativo da Nacionalidade Hispânico-Brasileira. Para Cabral a medida tomada por Keko é impensada. “Enquanto o Brasil inteiro se mobiliza para testar, a prefeitura do Cabo em um feriado facultativo fecha os postos de vacinação e os pontos de testagens”, destacou ele. “Lamento muito pelos cabenses que estão doentes em casa e aguardavam essa quarta-feira para realizarem a testagem”, completou. Segundo Lula Cabral, a procura por testagem no município é alta. “Inúmeras pessoas tem procurado esses pontos de testagem para realizar o exame. A população se vê acuada com o aumento de casos de Influenza e da Covid-19”, afirmou ele. “Já estamos há dois anos entre paralisações, lockdown e vivendo a maior pandemia da história mundial. Faltam profissionais, falta organização e sensibilidade do atual governo. É hora de não medir esforços para cuidar da saúde do nosso povo ”, acrescentou Lula Cabral.