Ciro Gomes diz que grupo de Bolsonaro quer “naufragar de vez o país”
Ciro Gomes (PDT) divulgou, na manhã desta 3ª feira (7.set.2021) nas redes sociais, um vídeo sobre as manifestações do Dia da Independência. O político atacou pautas bolsonaristas e pediu cautela aos manifestantes. Em crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Ciro questionou as motivações dos atos. Para ele, “lutar pela independência é lutar contra a miséria, a fome e o desemprego. E não levar 15 milhões ao desemprego, levar 19 milhões à fome e 119 milhões à subalimentação”. Segundo o político, “a mensagem de liberdade deste 7 de Setembro já se firmou antes que amanhecesse o dia“. A mensagem foi dada, de acordo com ele, por meio da reação de expressivos setores da economia, entidades e cidadãos às declarações antidemocráticas do presidente e de seus apoiadores. Receba a newsletter do Poder360 Na avaliação do pré-candidato ao Planalto, a liberdade que o povo pede em 7 de Setembro já aconteceu e ainda está acontecendo “de forma plena e contundente, porque a maioria da população está ao lado da ordem e da democracia“. Ciro alertou para a necessidade constante de “muita ação, destemor e vigilância” e recomendou “o máximo de cautela” a todos que forem às ruas nesta 3ª. “Em especial, muita atenção quanto aos provocadores profissionais e aos semeadores do caos. Não entrem no jogo deles. Com o seu projeto naufragado, eles querem agora naufragar de vez o país“, disse. O político afirmou que “vozes desvairadas poderão gritar absurdos” nos protestos “mas elas já sabem que são minoria“. “Também é bom que saibam, que o que garante sua liberdade de manifestação é, justamente, o que eles mais combatem: a democracia!” “Que discordem contra quem —e contra o quê queiram discordar—, mas o façam sem ferir as cláusulas pétreas da Constituição, nem as normas saudáveis do bom senso. Não há nenhum valor maior que a vida, a paz e a liberdade.” Ciro concluiu o vídeo com uma mensagem à população mais pobre, que, na visão dele, será a mais afetada por um possível golpe,pois “ditadura é chuva de balas perdidas, de mortos sem Justiça.” Fonte: Poder 360
Alexandre de Moraes: liberdade “só se fortalece com respeito à democracia”
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes disse nesta 3ª feira (7.set.2021) que o Dia da Independência assegurou aos brasileiros a liberdade, que só se fortalece quando há “absoluto respeito” à democracia. Em publicação do Twitter, o ministro não citou as manifestações pró e contra o governo realizados neste 7 de Setembro. Moraes é um dos ministros do Supremo mais visados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele é relator do inquérito que investiga fake news relacionadas ao processo eleitoral. No atos bolsonaristas desta 3ª feira (7.set), parte dos manifestantes atacaram o ministro e pediram sua saída. Em vídeo, Bolsonaro disse no calor dos protestos que o Brasil não “pode ficar refém de uma ou duas pessoas” e que “ou elas entram nos eixos, ou serão ignoradas da vida pública“. O chefe do Executivo não disse nominalmente a quem se referia. Fonte: Poder 360
Bolsonaro afirma respeitar constituição, porém previne o STF: “ou o Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos“.
Na manhã desta terça-feira (07), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi aplaudido por uma multidão na Esplanada dos Ministérios, em seu breve discurso, no qual afirmou que atrocidades não serão aceitas. O chefe do executivo ainda ameaçou o STF (Supremo Tribunal Federal): “ou o Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos“. Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes, presidente no Supremo, escreveu em sua rede social: O palanque de onde discursou o presidente estavam presentes apoiadores, assessores e ministros, como o de Telecomunicações, Fabio Faria, o de Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni , o da Defesa, general Walter Braga Netto, e a da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) também estava no carro de som. Pelas redes sociais, Flávio reforçou o recado dado pelo pai: Confira a íntegra do discurso do Presidente Jair Bolsonaro “Nós não mais aceitaremos que qualquer atrocidade usando a força do poder passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer certeza que venha de fora das 4 linhas da Constituição. Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas para o nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República. Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela, se enquadra ou pede para sair. O Supremo Tribunal Federal perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele Tribunal. Nós todos aqui, sem exceção, somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito “ordem e progresso”, é isso que queremos. Não queremos ruptura, não queremos brigar com Poder nenhum, mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade. Eu jurei um dia, juntamente com Hamilton Mourão, vice-presidente do meu lado, juntamente com Braga Netto, ministro da Defesa, darmos a nossa vida pela pátria. Todos vocês que porventura não fizeram esse juramento fizeram outro, também igualmente importante, dar a sua vida pela sua liberdade. A partir de hoje, uma nova história começa a ser escrita aqui no Brasil. Peço a Deus mais que sabedoria, força e coragem para bem decidir. Não são fáceis as decisões. Não escolham o lado do conforto. Sempre estarei ao lado do povo brasileiro. Esse retrato que estamos tendo nesse dia não é de mim nem ninguém em cima desse carro de som. Esse retrato é de vocês. É um comunicado, é um ultimato para todos que estão na Praça dos Três Poderes, inclusive eu, presidente da República. Para onde devemos ir, cada um de nós deve se curvar à nossa Constituição Federal. Nós temos essa obrigação. Se queremos paz e harmonia, devemos nos curvar à nossa Constituição. Enquanto vocês estiverem comigo, eu estarei com vocês. Não importa, não importa quais obstáculos porventura tenhamos ao longo do nosso caminho. Cheguei aqui. Entendo por uma missão de Deus, e a Ele devo a minha 2ª vida. E devo também a condução dessa nação. Todos nós somos passageiros nessa Terra. Todos nós temos responsabilidades. Todos nós temos o dever de lutar para aquilo que se faça de melhor para cada um de nós. Indo para o encerramento, peço que me ouçam hoje, por volta de 16h, lá na [avenida] Paulista. Como chefe do Executivo, seria mais fácil ficar em casa, mas como sempre disse ao longo de toda a minha vida de político, sempre estarei onde o povo estiver. Vou a São Paulo e retorno. Amanhã estarei no Conselho da República, juntamente com ministros, juntamente com o presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Com essa fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir. Acredito no Brasil. Acredito em vocês. E todos nós acreditamos em Deus. Muito obrigado a todos vocês. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.” Com informações do Poder 360
Lula faz críticas ao presidente Jair Bolsonaro em discurso nas redes sociais
Nesta segunda-feira (06), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso nas redes sociais defendendo a esperança e criticando o presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele divide o país. “Ao invés de anunciar soluções para o país, o que ele faz neste dia é chamar as pessoas para a confrontação. É convocar atos contra os poderes da república, contra a democracia, que ele nunca respeitou. Ao invés de somar, estimula a divisão, o ódio e a violência”, afirmou. “Definitivamente, não é isso que o Brasil espera de um presidente”, acrescentou Lula que termina o discurso dizendo que “o Brasil tem jeito”. Confira a íntegra do discurso de Lula: “Meus amigos e minhas amigas, tive a honra de presidir o Brasil durante oito anos. A cada 7 de setembro, eu procurava trazer uma mensagem de esperança para o povo brasileiro. Recordo que muitas vezes anunciei boas notícias nesta data porque o brasil naquele tempo era um país em que a vida das pessoas estava mudando para melhor. A cada dia mais empregos eram criados, o salário crescia, os jovens negros e filhos de trabalhadores chegavam à universidade. As oportunidades se abriam para quem precisava ter uma chance; um passo de cada vez, mas sempre seguindo em frente. O 7 de setembro era o dia de compartilhar nossas conquistas, a melhoria da qualidade de vida e o crescimento que colocou o Brasil entre as seis maiores economias do mundo. Mesmo nos momentos difíceis, era o dia de levar uma mensagem de fé e esperança na construção de um país soberano e mais justo, um Brasil verdadeiramente independente. Porque este é o papel de um presidente da república: manter acesa a confiança no presente e no futuro, mostrar que é possível superar os obstáculos. Um presidente tem de saber somar forças e governar com este sentimento permanente, porque é dele que vem o exemplo para o país. Especialmente neste sete de setembro de um ano tão difícil, era de se esperar um gesto assim de quem está governando o país, que ele desse uma palavra de solidariedade às famílias vítimas da pandemia, e viesse anunciar um plano para garantir a vacina para todos, pondo fim a essa angústia que a população está vivendo. Era de se esperar dele um plano para gerar empregos, que desse um alento aos trabalhadores, que viesse dizer que a Petrobrás vai voltar a vender gasolina pelo custo real e não mais pelo preço em dólar, porque foi essa política errada que fez disparar o preço dos combustíveis. Que apresentasse medidas para baixar o preço dos alimentos. para garantir um mínimo de dignidade a quem está na fila do osso. Mas ao invés de anunciar soluções para o país, o que ele faz neste dia é chamar as pessoas para a confrontação. É convocar atos contra os poderes da república, contra a democracia, que ele nunca respeitou. Ao invés de somar, estimula a divisão, o ódio e a violência. Definitivamente, não é isso que o Brasil espera de um presidente. Meus amigos, minhas amigas, eu não preciso dizer os números do custo de vida, do desemprego, da falta de investimento, da pandemia, da fome que voltou ao Brasil. Basta sair na rua pra ver que o brasileiro está sentindo na pele a destruição do país. Mas hoje eu estou aqui para dizer que, apesar de tudo, o Brasil tem jeito. Que é possível sim criar empregos novamente, que o salário deve crescer e ganhar a corrida contra a inflação, que é possível produzir comida saudável a preço justo pra colocar na mesa das famílias outra vez. Porque o nosso povo tem toda capacidade de recuperar este país, de fazer o Brasil voltar a crescer e proporcionar vida com qualidade para todos. O Brasil andou pra trás porque o governo federal parou de investir no crescimento e nos programas que ajudam o povo. Cortaram as verbas das escolas, dos hospitais, da agricultura familiar. encolheram o bolsa família. E nenhum país do mundo – nenhum – vai pra frente sem investimento público. Pararam as obras que geram emprego e fazem a economia girar, e ao mesmo tempo, continuaram cobrando cada vez mais imposto do pobre do que dos ricos. São essas injustiças que nós precisamos enfrentar novamente para colocar o Brasil de pé. Por isso venho dizendo que a solução para o país é colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda. A fome, a pobreza, o desemprego e a desigualdade não são mandamentos divinos. São resultado de erros que nós podemos e devemos corrigir, para mudar esta situação. Mudar com coragem, com confiança na nossa gente e com democracia sempre. Eu sei que a vida nunca foi tão dura para a imensa maioria do nosso povo. Mas eu aprendi a acreditar sempre na força dos brasileiros e das brasileiras. E neste sete de setembro eu quero deixar registrada uma mensagem de esperança. É preciso continuar lutando para superar este momento, como superamos tantas outras crises no passado. Tenho fé que vamos reconstruir este país. Com justiça, soberania e oportunidades. Para nós, nossos filhos e nossos netos. Acreditem: o Brasil tem jeito. Muito obrigado e viva o sete de setembro! Luiz Inácio Lula da Silva”
Manifestações pró e contra Bolsonaro marcam 7 de setembro
Manifestações à favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão nas ruas, na manhã desta terça-feira (07). Os apoiadores fazem concentração na rua Padre Bernardino Pessoa, no Bairro de Boa Viagem e pedem pelo voto impresso, saneamento das instituições, dentre outras reivindicações. Nas ruas da capital pernambucana é possível ver pessoas com trajes verde e amarelos, com frases demonstrando apoio ao presidente e críticas ao Supremo Tribunal Federal. Também estão nas ruas, nesta terça-feira, os manifestantes do Grito dos Excluídos. O ato conta com a presença de movimentos sociais, igrejas, centrais sindicais, movimentos estudantis e partidos de esquerda. O grupo é organizado nacionalmente desde 1995 e, neste momento, estão reunidos na Praça do Derby, protestando contra as ações do governo federal, solicitando a saída de Jair Bolsonaro da presidência do país, com a premissa “vida em primeiro lugar”. Com faixas e cartazes, os manifestantes também pediram por participação popular, vacina contra Covid-19 para todos, saúde, comida, moradia, trabalho e renda. A caminhada saiu às 11h e percorreu a Avenida Conde da Boa Vista até a Ponte Duarte Coelho, no cruzamento com a Rua da Aurora, às 12h15. A concentração começou por volta das 9h, na Praça do Derby, região central da capital. Para este dia, o Ministério Público de Pernambuco emitiu uma recomendação para que a Polícia Militar evite excessos “na utilização da força e emprego inadequado de armas (letais e não letais)”, em virtude do que houve no protesto de maio deste ano, em que dois homens perderam a visão de um dos olhos e pessoas ficaram feridas. A recomendação foi assinada pela 7ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos.
Paulo Câmara hasteia bandeira do Brasil no Palácio do Campo das Princesas, no Recife
A tradicional cerimônia que marca o Dia da Independência, nesta terça-feira, 07 de setembro, teve início às 08h no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. Sem o tradicional desfile cívico-militar, suspenso novamente por causa da pandemia do coronavírus, a solenidade foi marcada pelo hasteamento das bandeiras da insígnia do Governo Estadual, do Estado de Pernambuco e do Brasil realizado pelo novo comandante Militar do Nordeste, general de Exército Richard Fernandez Nunes; pelo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Fernando Cerqueira e pelo governador Paulo Câmara, respectivamente. Além dos representantes, participaram da cerimônia os secretários Gilberto Freire (Cultura) e Humberto Freire (Defesa Social), o chefe da Casa Militar, Carlos José Viana, o comandante da Polícia Militar de Pernambuco, o coronel Roberto Santana, e o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), representando a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). Para este dia da Independência, os apoiadores do presidente Bolsonaro prometem ir às ruas. No Recife haverá, pelo menos, três grandes atos. Os movimentos e partidos de direita devem fazer dois deles: uma passeata liderada pela Aliança por Pernambuco e Pelo Movimento Direita Pernambuco, e a carreata da “Independência Dia 07/Dia D pela nossa liberdade”, organizada pelo B38. Ambas devem ocorrer na Zona Sul do Recife. O terceiro ato marcado para hoje será a 27ª edição do Grito dos Excluídos e das Excluídas realizado pelo Fórum Dom Helder Câmara e que vai contar com a participação de movimentos ligados à esquerda e à defesa dos direitos humanos. “São mais de 10 grupos de direita que fizeram as convocações. A nossa expectativa é grande de juntar em torno de 30 mil pessoas”, diz um dos líderes do Movimento Direita Pernambuco, Mateus Henrique de Souza, se referindo a caminhada. Ao ser questionado sobre a realização de um ato deste numa pandemia, Mateus respondeu que “boa parte das pessoas já estão vacinadas e quem quiser pode ter todos os cuidados necessários” com relação à contaminação pelo coronavírus. Os organizadores também vão vender máscaras por R$ 4 durante a passeata. Mateus disse também que os organizadores desejam que o evento seja pacífico e tranquilo.
Dia da Independência é marcado por cerimônia no Palácio da Alvorada, em Brasília
Nesta terça-feira, 07 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro participou da solenidade de hasteamento da Bandeira Nacional, no Palácio da Alvorada, em Brasília, em comemoração ao 199º aniversário da Independência do Brasil. A cerimônia teve início às 9h e contou com a presença de ministros do governo, parlamentares e aliados ao governo. “É um dia de vocês, não é o dia do presidente, não é o dia de nenhum político, de nenhuma autoridade. Hoje é o dia do povo brasileiro, que vai nos dar um norte. Vai nos dizer para onde o Brasil deve ir.”, afirmou Bolsonaro. O presidente, sem máscara, iniciou o desfile no tradicional carro Rolls Royce, rodeado de crianças e escoltado pela Cavalaria dos Dragões da Independência que fazem a guarda da presidência. O ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet dirigiu o veículo. Após desfilar de carro até a Praça das Bandeiras, o presidente cumprimentou apoiadores que estavam presentes na cerimônia. A exemplo do que ocorreu no ano passado, os tradicionais desfiles militares realizados na Esplanada dos Ministérios foram cancelados em razão da pandemia do coronavírus. Para este dia da Independência, foi autorizado um público de apenas três mil pessoas para assistirem a solenidade. Também se fez necessário todos os cuidados com os protocolos de higienização (uso de máscara e álcool 70). A solenidade contou com a chegada de 18 paraquedistas ao Palácio da Alvorada, seguindo da entrega da Bandeira do Brasil ao presidente da República, por uma paraquedista mulher. Em seguida, o hino nacional foi executado, com o hasteamento da bandeira. Depois, canhões soltaram 21 tiros. Ao final da cerimônia, a Esquadrilha da Fumaça fez uma apresentação nos céus da capital federal. A comemoração deste ano ocorre em um momento de crise institucional entre os Poderes da República. Na semana passada, o mandatário do país afirmou que os atos desta terça servirão como um “ultimato” para “um ou dois” ministros do Supremos Tribunal Federal (STF). Apesar de não ter citado nomes, o presidente se referia aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (STF). “Essas uma ou duas pessoas têm que entender o seu lugar. E o recado de vocês, povo brasileiro, na próxima terça-feira, será um ultimato para essas duas pessoas. Curvem-se à Constituição. Respeitem a nossa liberdade. Entendam que vocês dois [ministros] estão no caminho errado. Porque sempre dá tempo de se redimir”, disse Bolsonaro. Depois de participar da solenidade, o presidente irá para o ato pró-governo marcado para ocorrer na Esplanada dos Ministérios. O chefe do Executivo afirmou que, de tarde, comparecerá à manifestação bolsonarista na av. Paulista, em São Paulo. Nesta última, declarou esperar a adesão de 2 milhões de pessoas. Também deverá discursar no ato.
Novo lote com mais 74.880 doses de vacinas da Pfizer chegam a Pernambuco
Pernambuco recebeu, na noite desta segunda-feira (06), mais 74.880 doses de vacinas contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech. A remessa foi encaminhada para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), na qual será distribuída às Gerências Regionais de Saúde (Geres) ao longo desta semana. De acordo com o governador Paulo Câmara, estas doses devem ser destinadas à aplicação das segundas doses em pessoas com comorbidades. “É essencial que a população procure os pontos de vacinação de seus municípios para completar o esquema vacinal. A segunda dose, ou a vacina de dose única em alguns casos, é essencial para combatermos esse vírus”, pontuou. Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 10.862.190 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.169.020 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.110.720 da Coronavac/Butantan, 2.410.200 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.
Eduardo da Fonte e Ricardo Costa defendem o retorno do uso de outdoors em campanhas eleitorais
O deputado federal e presidente estadual do Partido Progressistas (PP), Eduardo da Fonte, tem defendido o retorno do uso de mídia externa durante as campanhas eleitorais, como os outdoors, por exemplo. A proposta, que prevê uma redução dos custos na produção de material para as campanhas, foi levada ao parlamentar pelo superintendente de Comunicação da Assembleia Legislativa de Pernambuco e ex-deputado estadual, Ricardo Costa. “Eu trouxe ao deputado a necessidade de se ter um representante de Pernambuco na esfera federal apoiando essa bandeira. Prontamente, Eduardo aceitou e já iniciou a mobilização com os colegas para deixar claro o benefício que é o uso dessa mídia nas campanhas eleitorais”, registrou Ricardo Costa. “Além de não sujar a cidade e ser eficiente, esse tipo de mídia é considerada uma das mais econômicas, trazendo um benefício maior para todos. Já assinei a emenda para o projeto de lei, que visa incluir essa mídia no Código Eleitoral, e esperamos um retorno positivo”, destacou Eduardo da Fonte. A emenda, que foi assinada no dia 31 de agosto, prevê a inclusão do uso de outdoors, inclusive os eletrônicos, e painéis de publicidade para propaganda eleitoral e partidária, nas eleições municipais, estaduais e federais, para os cargos do legislativo e do executivo.