Bolsonaro oficializa reforma ministerial com Ciro Nogueira na Casa Civil
O presidente Jair Bolsonaro oficializou sua mais recente reforma ministerial na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial da União (DOU). Com o anúncio, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) assume a Casa Civil no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que ocupa a pasta há pouco mais de três meses. Na Secretaria Geral da Presidência, assume o general Ramos, no lugar de Onyx Lorenzoni que ficará à frente do novo Ministério do Emprego e da Previdência Social, que é um desmembramento do Ministério da Economia. Considerado um dos mais fiéis senadores do Planalto, o senador Ciro Nogueira é visto, por Bolsonaro, como a pessoa certa para fazer articulações com o Congresso. A nomeação é uma aposta do presidente para manter o apoio político do Centrão e evitar um possível impeachment. Agora, o número de ministérios ocupados por membros do Centrão chega a quatro. O bloco também tem os deputados João Roma (Republicanos-BA) no Ministério da Cidadania, Fábio Faria (PSD-RN) no Ministério das Comunicações e Flávia Arruda (PL-DF) na Secretaria do Governo. O novo ministro da Casa Civil está em seu segundo mandato como senador. Antes foi deputado federal por quatro termos consecutivos. Atualmente, responde a cinco processos na Justiça – duas denúncias criminais e três inquéritos que apuram suspeitas de suborno e distribuição de propinas. Além disso, Ciro Nogueira também já foi denunciado por suposta tentativa de atrapalhar a Lava Jato e é alvo de inquérito sobre suposto recebimento de propina nas eleições presidenciais de 2014. Antes da união entre Bolsonaro e o Centrão, Nogueira era aliado do PT. Durante a corrida presidencial de 2018, ele se queixou da ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições, chegou a dizer que estaria com o petista “até o fim” e chamou Bolsonaro de “fascista”. O novo ministro tem apelo eleitoral no Nordeste e pode ajudar o governo a se aproximar daquela região. A recriação do novo Ministério de Emprego e Previdência pode tirar 85% do orçamento da Economia, do ministro Paulo Guedes. Com ela, o número de pastas oficialmente aumenta para 23, bem distante da promessa de campanha de Bolsonaro que era ter apenas 15 pastas no governo.
Não é o fim da era offline para os governos
Por Nely Brandão Em 2020 nossa rotina mudou, com o lockdown apenas o essencial permanece aberto e de uma hora para outra percebemos que conseguimos resolver muita coisa sem sair de casa, fomos nos reinventando, afinal achávamos que em 90 dias as coisas iriam se reorganizar, cá estamos nós, um ano e meio depois e as aulas permanecem suspensas. Mas o lockdown com o fique em casa, não fez com que deixássemos de ter necessidades como acesso à saúde, educação, trabalho e claro comida no prato. Nossas prioridades mudaram e a forma como enxergamos e nos relacionamos com as entidades públicas também. A pandemia obrigou todos os entes governamentais a colocar em prática o governo digital, que visa menos burocracia e que traz uma nova forma da participação do cidadão. Segundo dados da Agência Brasil, a população brasileira está cada vez mais conectada, 74% dos brasileiros acessaram a internet pelo menos uma vez nos últimos três meses, porém outros 26% continuam desconectados. Em relação ao dispositivo, os smartphones e outros aparelhos móveis são as ferramentas mais comuns para se conectar (99%). Os dados acima mostram que o governo deve possibilitar aos cidadãos o acesso aos serviços públicos por meio digital, mas continuar garantindo acesso presencial, afinal nem todos tem acesso à internet e estes em sua grande maioria são os mais vulneráveis. Daí fica claro a necessidade de que o poder público deve se comunicar através de uma linguagem clara e compreensível a qualquer cidadão colocando em prática uma democracia participativa moderna, priorizando viabilizar o acesso por meio de aparelhos móveis. Os municípios devem buscar alternativas que envolvam os membros da comunidade, tanto online quanto offline garantindo assim o aumento da eficiência pública dos serviços prestados a comunidade, rumo ao novo normal! Nely Brandão é advogada e Consultora em Gestão Pública
Deputado Ossesio Silva participa de inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) em Paudalho
Nesta terça-feira (27), o deputado federal Ossesio Silva (Republicanos/PE) participou da inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) Prefeito Eufrásio Campos Gouveia, no Centro do município de Paudalho. Convidado pelo prefeito Marcelo Gouveia, o deputado se colocou à disposição do município para contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população. “Me coloquei à disposição para ajudar o município com investimentos em saúde, pois é fundamental investir na melhoria da população paudalhense”, destacou o deputado Ossesio nas redes sociais. Participaram da inauguração, o vice-prefeito André Viana, a amiga Eliana Macedo e diversas lideranças políticas do estado.
Movimento Aliança Cabo é criado no município em apoio à campanha de Bolsonaro
No último domingo (25), o movimento Aliança por Pernambuco anunciou a criação da 27° Célula Estadual, intitulada de Aliança pelo Cabo, na qual terá como objetivo de mobilizar lideranças e dar apoio à campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Em sua primeira reunião, realizada nesta terça-feira (27), o Aliança Pelo Cabo tratou de pautas importantes sobre atividades na cidade. O movimento vem crescendo a cada dia com a adesão de grupos como o Endireita Cabo, Direita Cabo e o expressivo grupo de Ponte dos Carvalhos. Além dos grupos, empresários, estudantes, profissionais liberais, jovens, mulheres e religiosos estão aderindo à organização com identificação conservadora.
Indignados, Policiais Civis deflagram Operação Padrão a partir desta quarta-feira em Pernambuco
A partir desta quarta-feira (28), os Policiais Civis de Pernambuco decidiram deflagrar uma Operação Padrão, na qual os policiais farão exclusivamente aquilo que é legalmente estipulado como atribuições da categoria. A medida foi decidida nesta terça-feira (27), em assembleia, após a negociação com representantes da Secretaria de Administração de Pernambuco, que estava marcada desde abril, ter sido adiada sem aviso prévio, após a categoria esperar por mais de duas horas. Todos os policiais presentes ficaram indignados. Além da Operação Padrão, o Sindicato dos Policiais (SINPOL-PE) informou que também ficou decidido pela classe que, a partir do mês de outubro, não participarão mais do Programa de Jornada Extra (PJES). Na prática, isso significa que a categoria não farão hora extra. Leia a íntegra da Nota Oficial do Sindicato dos Policiais de Pernambuco à imprensa. ” NOTA OFICIAL DO SINPOL À IMPRENSA Após várias tentativas de diálogo por parte do SINPOL-PE, infelizmente, no dia de hoje, o Governo do Estado faltou à reunião que estava marcada desde abril com a categoria dos Policiais Civis, fato este que causou revolta e indignação entre os policiais. Os representantes da categoria ficaram aguardando por mais de duas horas a reunião em mesa de negociação, como dito anteriormente, marcada desde o mês de abril, mas, sem nenhum aviso prévio, o Governo não compareceu à reunião. Diante dessa falta de respeito por parte do Governo do Estado, os Policiais Civis de Pernambuco realizaram na tarde desta terça-feira, 27, mais uma Assembleia da Campanha Salarial e Funcional 2021 / 2022, onde decidiram deflagrar uma Operação Padrão (intitulada “Operação Polícia Cidadã”), onde a partir de HOJE os Policiais Civis apenas farão exclusivamente aquilo que é legalmente estipulado como atribuições da categoria. Outra pauta decidida pela classe, na assembleia, foi a entrega do PJES (Programa de Jornada Extra) a partir do mês de outubro. Isso significa que a categoria não fará hora extra. Tal postura do Governo é inadmissível, ainda mais quando o próprio Governo utiliza a produção dos Policiais Civis para fazer propaganda política, como redução de homicídios, de crimes patrimoniais, de cumprimento de mandato de prisão e de apreensão de armas de fogo. Os Policiais Civis produziram muito, mesmo durante a pandemia, porém não tem o seu trabalho reconhecido, mesmo quando o Estado apresenta um caixa cheio, com capacidade financeira de sobra para atender os pleitos da categoria. É importante salientar que, enquanto Pernambuco é a 11ª economia dentre todos os estados da nação, os Policiais Civis pernambucanos tem o 22º pior salário do país. E, se comparado aos chefes, a distorção e a distância é completamente desarrazoada e injustificada. O SINPOL vem acompanhando as contas do Estado, através dos balancetes oficiais referentes aos dois últimos quadrimestres fiscais, que mostram que Pernambuco está com a saúde financeira com capacidade “de sobra” para atender o pleito justo dos Policiais Civis. Inclusive, o SINPOL tem em mãos estudos feitos pelo DIEESE que confirmam a capacidade do Estado tem plena capacidade para repor as enormes perdas dos Policiais Civis, pois há muito tempo Pernambuco não tem uma saúde financeira tão boa. Em contrapartida é um dos estados que menos investe em Segurança Pública. O SINPOL não aceitará a forma desrespeitosa de tratamento com a categoria por parte do Governo do Estado, nem a falta de reconhecimento e de valorização funcional e salarial, ppis, além de tudo, os Policiais Civis já trabalham sem condições estruturais, funcionais e salariais mínimas para exercerem o seu trabalho. Vale salientar que, desde o começo da Pandemia, mais de 100 Policiais Civis perderam a vida para a Covid-19, um número maior que as perdas para a criminalidade. Não vamos mais aceitar essa forma de tratamento com a categoria. A partir de amanhã toda a direção do sindicato estará visitando as delegacias e institutos de Polícia do Estado, dialogando com os colegas para que seja cumprida à risca a Operação Padrão. Só assim deixaremos evidente que nada na Polícia Civil funciona sem o trabalho dos Agentes, Comissários, Escrivães e demais cargos da base da Polícia Civil de Pernambuco.”
Prefeito João Campos anunciou antecipação do prazo da segunda dose da vacina Astrazeneca
O prefeito João Campos anunciou, nesta terça-feira (27), que será possível antecipar novamente o prazo da segunda etapa da imunização com Astrazeneca para 60 dias. O agendamento já está disponível através do site ou aplicativo Conecta Recife e está condicionado à disponibilidade do imunizante em estoque. “Com a chegada de novas doses a Pernambuco esta semana e a grande maioria sendo de Astrazeneca para a segunda dose, a gente vai antecipar mais uma vez a marcação da segunda dose de Astrazeneca para 60 dias. A partir de hoje, às 20h no Conecta Recife, já estará disponível para fazer o agendamento. A gente segue vacinando nos 26 centros de vacinação da nossa cidade, garantindo que a imunização no Recife aconteça da melhor forma possível”, informou João Campos. O agendamento será aberto 21 dias antes da data que marca os sessenta dias da aplicação da primeira dose, permitindo que os munícipes possam escolher datas e locais com antecedência e tranquilidade. Atualmente, cerca de 61 mil pessoas estão aptas para antecipar a segunda dose. Quem estiver dentro do prazo, receberá uma mensagem de texto ou e-mail com alerta para agendar a dose pelo site ou aplicativo do Conecta Recife. De acordo com a Fiocruz, que produz a vacina Astrazeneca no Brasil, a segunda dose do imunizante pode ser administrada em um intervalo de quatro a 12 semanas (entre 30 e 90 dias) após a primeira dose. Sendo assim, a antecipação da dose de reforço para 60 dias não compromete a eficácia da vacina. Para agendar, é preciso acessar o site conectarecife.recife.pe.gov.br ou o app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. No dia escolhido para a vacinação, é necessário apresentar o cartão de vacina.