Média de idade das vítimas fatais da Covid cai em Vitória
A média de idade dos pacientes que morreram por Covid-19 ou por complicações da doença diminuiu de 73 para 61 anos em Vitória de Santo Antão. Uma diferença de 12 anos. O dado faz parte de um levantamento contínuo realizado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde e Bem-Estar da prefeitura, que analisou as características dos 105 óbitos registrados no primeiro semestre de 2021. De acordo com o secretário de saúde de Vitória, Eudes Lorena, isso se deve, principalmente, ao avanço da vacinação no município, que hoje está imunizando pessoas a partir dos 37 anos de idade. “Temos quatro tipos diferentes de vacinas sendo aplicadas em Vitória. São quatro pontos diferentes de vacinação, com cadastro on-line e presencial, e uma campanha massiva de conscientização para a importância de se completar o esquema vacinal. São 60.581 doses já aplicadas, 72% do total de vacinas que recebemos”, comemora o secretário sobre as 83.608 doses recebidas até final de junho. A idade das pessoas que morreram varia de 4 a 100 anos de idade, com o registro de apenas duas crianças: a mais nova, uma menina com quatro anos e outra, de 13 anos. Do total de mortos, o maior percentual está entre as pessoas de 60 e 79 anos, representando 47% do total das vítimas. Cento e cinquenta e oito homens (55% do total) e 129 eram mulheres. No dia 30 de junho, o município recebeu a visita de técnicos da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), que reconheceram como de excelência, as práticas realizadas pelo município no combate ao novo coronavírus. “A ampliação da capacidade de testagem, a forma como vêm trabalhando para ampliar a cobertura vacinal, o que foi posto sobre o impacto das ações desenvolvidas no âmbito assistencial para ter um número menor de óbitos na segunda onda da pandemia são bons indicativos. O trabalho desenvolvido pela nova gestão nos traz esperança de que a população vitoriense está em boas mãos”, pontuou o consultor nacional da Organização, Rodrigo Frutuoso.
Paulo Câmara sanciona lei que permite ampliação da capacidade de investimento em saneamento básico
Nesta terça-feira (13), o governador Paulo Câmara sancionou uma lei complementar que institui as Microrregiões de Água e Esgoto do Sertão e da RMR-Pajeú, que permitirá a ampliação da capacidade de investimento e a atração de parceiros da iniciativa privada para área. Na presença da presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Manuela Marinho, e da secretária estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, Paulo Câmara ressaltou a importância da nova lei complementar. “Este foi um importante passo para a universalização do esgotamento sanitário e do abastecimento de água em Pernambuco. O objetivo é que, instituindo essas duas microrregiões de saneamento, o Estado possa ampliar a capacidade de investimento, atrair parceiros privados e fazer com que seja cumprida a meta de universalização desses serviços essenciais”, afirmou. A secretária Fernandha Batista classificou a assinatura da lei como “um dia importante” para Pernambuco. “O Estado está cumprindo o que foi estabelecido no novo Marco de Saneamento. O objetivo é termos grandes avanços nesse tema”, destacou. Já a presidente da Compesa, Manuela Marinho, pontuou que a partir de agora todos os municípios do Estado poderão ter acesso ao esgotamento sanitário. Com a nova lei, serão beneficiadas 160 cidades e a Ilha de Fernando de Noronha, todas no bloco da Região Metropolitana e Pajeú, e mais 24 municípios no bloco do Sertão. O governador também alterou a Lei nº 6.307, de 29 de junho de 1971, que autoriza a criação da Compesa, atualizando o capital social da empresa para R$ 10 bilhões e permitindo a criação de subsidiárias.