Segunda dose da Coronavac é retomada em Ipojuca

A Prefeitura do Ipojuca, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, retoma, nesta terça-feira (18), a vacinação da segunda dose da Coronavac. A aplicação desta vacina estava suspensa desde o dia 26 de abril quando acabou o estoque e o quantitativo repassado pelo Estado era insuficiente para seguir umCronograma de Vacinação. Diferente das 70 doses enviadas para Ipojuca há 15 dias, em que só foi possível aplicar em acamados, neste domingo (16), o município recebeu 400 novas doses e priorizará quem deveria ter tomado o imunizante entre 20 a 23 de abril. Nesta semana, a Prefeitura do Ipojuca iniciou as estratégias para dar condições de deslocamento das gestantes e puérperas para serem imunizadas com a vacina Pfizer na cidade de Jaboatão dos Guararapes, já que é o polo de vacinas do governo do estado mais próximo de Ipojuca. O agendamento para este grupo se dará por ordem numérica das unidades de saúde do município (USF I, USF II, e assim por diante). O primeiro dia de vacinação das ipojucanas em Jaboatão será nesta quinta-feira (20). Ver abaixo o local de saída do transporte de Ipojuca. Em relação à vacina AstraZeneca, Ipojuca segue vacinando ipojucanos com 60 anos ou mais e pessoas com comorbidades de 18 a 59 anos da primeira fase (transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea; com Síndrome de Down; HIV; doença renal crônica em terapia de substituição renal; e com obesidade mórbida). Nestes casos é preciso levar o laudo médico que comprova a comorbidade. LOCAIS E HORÁRIOS DE VACINAÇÃOCoronavac e AstraZeneca Das 8h às 12h Creche Professora Jusete Barbosa, (Ipojuca Centro); Escola Maria das Dores (Nossa Senhora do Ó) Escola Jarbas Passarinho (Camela).
A vacinação ocorre das 8h às 12h. No dia, é preciso levar o cartão de vacinação e os demais documentos de identificação, além do laudo médico para quem tiver comorbidades. Pfizer Início: 20/05/21 Local: Centro Cultural Miguel Arraes, em Prazeres Transporte: 8h saindo do Centro de Referência da Mulher, no Centro de Ipojuca Documentos: RG, CPF, cartão de vacinação, comprovante de residência, e caderneta de gestante para as grávidas e ou certidão de nascimento da criança ou laudo de alta.

Jaboatão amplia vacinação para pessoas com comorbidades a partir dos 45 anos

O município do Jaboatão dos Guararapes abriu, nesta segunda-feira (17), agendamento para aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 ao público de pessoas com comorbidades, a partir dos 45 anos de idade. O cadastro deve ser realizado através do aplicativo De Olho na Consulta ou pelo site deolhonaconsulta.jaboatao.pe.gov.br. A imunização está prevista para iniciar na próxima quinta-feira, nos nove pontos de drive-thru montados no Jaboatão, que funcionam de segunda a sexta-feira. Conforme o planejamento estabelecido no município, a primeira dose é aplicada das 8h às 13h, com imunizantes da Pfizer e AstraZeneca, e a segunda dose com Coronavac, das 14h às 17h. O usuário deve preencher o formulário disponível, no momento do agendamento, que precisa ser chancelado por um profissional médico ou enfermeiro, tanto da rede pública de saúde quanto particular. A relação dos casos de comorbidades pode ser conferida no site. Funcionam como pontos de vacinação no Jaboatão, a UniFG, o Sesc, Faculdade Metropolitana e o Shopping Guararapes, em Piedade; as escolas municipais Iraci Teixeira e Benjamin Constant, localizadas nos bairros do Curado e Socorro, respectivamente; a Casa da Cultura, em Jaboatão Centro;  e o Centro Cultural Miguel Arraes, em Prazeres; e a Praça Murilo Braga, no bairro de Cavaleiro. Pacientes com doença renal crônica em hemodiálise também poderão ser vacinados no próprio centro de tratamento, em Piedade. Já os portadores de HIV são vacinados no Serviço de Atenção Especializada (SAE), que funciona na Policlínica Cônego Pedro de Souza Leão, em Cavaleiro.

Punição à homofobia entre os crimes de preconceitos praticados em eventos esportivos vira pauta na Alepe

Em reunião remota, realizada nesta segunda-feira (17), a Comissão de Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou várias medidas de punição a manifestações de preconceito em estádios e eventos esportivos. O colegiado acatou, por unanimidade, um substitutivo a três projetos de lei apresentados pelos deputados João Paulo Costa (Avante) e Gustavo Gouveia (DEM). “O substitutivo ampliou as propostas originais para incluir o combate à LGBTfobia. Além das sanções penais, tratadas pelas leis federias, vão existir no ordenamento jurídico do Estado, sanções administrativas que podem ocorrer sem prejuízo das sanções propostas pelo Código Penal.”, ressaltou o relator da matéria na comissão, deputado Joaquim Lira (PSD). De acordo com o substitutivo da CCJ, serão multados os infratores, clubes e demais realizadores de eventos esportivos nos quais ocorram manifestações de racismo. A medida também impõe diretrizes para combater o assédio e a violência sexual contra as mulheres, em locais onde sejam realizados eventos esportivos, e sugere a realização de campanhas educativas sobre o tema nesses ambientes. Ainda de acordo com o substitutivo, em caso de infrações, as multas variam de R$ 500 a R$ 1 mil para o torcedor identificado, e de R$ 5 mil a R$ 20 mil, caso a responsabilidade seja do clube, de administradores dos estádios ou ginásios ou responsáveis pela promoção do evento. Nesta segunda-feira (17), comemora-se o Dia Internacional Contra a Homofobia. Nesta data, a homossexualidade deixou de ser considerada uma patologia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, os casos de homofobia ainda são frequentes como o recente episódio envolvendo o ex-participante do BBB o pernambucano Gilberto Nogueira e um dos conselheiros do Sport Club.

“Lula é o maior corruptor da história brasileira”, afirma Ciro

Ciro Gomes (PDT) afirmou que o seu alvo na corrida eleitoral de 2022 é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu vou pra cima dele [Lula], é o maior corruptor da história brasileira”, disse em entrevista publicada pelo jornal Valor Econômico nesta 2ª feira (17.mai.2021). Para ele, o ex-presidente é “parte central da corrupção” e quer apenas voltar ao poder. “Lula se esforça para retomar o poder e eu, para recuperar o país. O povo vai arbitrar.” Ciro também afirmou que existe a possibilidade de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não chegue ao 2º turno das eleições. De acordo com ele, “vai faltar chão” para alavancar a candidatura de Bolsonaro. “Hoje, a tendência consistente é que Lula está em seu máximo e Bolsonaro, em processo de derretimento”, avalia o pedetista. Com informações do Poder 360

Decreto qualifica trecho da BR-235/PE para o programa de parcerias

O governo federal publicou hoje (17) no Diário Oficial da União decreto qualificando trecho da rodovia BR-235/PE, em Pernambuco, no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), para fins de apoio ao licenciamento ambiental.  O trecho tem 22 quilômetros e fica entre o município de Petrolina (PE) e a divisa com o estado da Bahia. Esse trecho será considerado como estruturante para o Plano Nacional de Viação. Em toda a sua extensão, a BR-235 atravessa os estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Segundo a página do PPI na internet, trafegam diariamente no trecho qualificado da rodovia 2 mil veículos. Com informações da Agência Brasil

Chamando a mentira pelo nome

Por Thiago Modenesi A História do Brasil precisa ser mais estudada pelo nosso povo, não pode ser esquecida, é rica, nos traz ensinamentos e lições, além de mostrar como os brasileiros construíram sua democracia com muita luta, em um país marcado por profundas desigualdades. Aqui escolhemos apenas um dos vários nuances dessa complexa equação: o voto. Desde a Proclamação da República, em terras brasileiras o sufrágio segue sendo uma importante bandeira de luta. A garantia do voto livre, secreto, para todos, independente da renda, da classe social e do gênero não foi dada de bandeja e nem de presente. O início da República foi marcado por profunda resistência ao direito do voto pelas mulheres, esse só sendo garantido em 1932 no Código Eleitoral. Os processos eleitorais logo após a Proclamação foram restritos, seguidos da consagração do voto de cabresto comandado pelos coronéis durante os anos 30 e 40. Curiosamente, o mesmo código eleitoral de 1932 do governo Vargas já fazia referência da necessidade de serem desenvolvidas “máquinas de votar” para garantir o sigilo do voto e a agilidade do pleito. Até 1964 foram sobressaltos eleitorais e reformas constantes nas Leis que tratavam do voto. Porém, sem dúvida alguma, o mais grave foi o que a Ditadura Militar fez ao sufrágio e a democracia brasileira. Restringiu, manipulou, proibiu e fraudou os pleitos para se manter no poder durante 21 anos, quando percebeu que perderia em alguns estados e grandes cidades instituiu a figura do governador, senador e prefeito biônicos, conduzidos ao cargo sem terem sido votados, por indicação do presidente ditador que estava no poder. A Constituição de 1988 celebra toda uma pactuação para buscar construir eleições amplas, gerais e irrestritas, democráticas e com participação popular massiva. Foi assim em 1989, quando 22 candidatos ao cargo de presidente disputaram, tivemos pela primeira vez o segundo turno e a eleição de Fernando Collor de Melo, numa acirrada disputa com Lula. Quem tem mais de 40 anos viveu a realidade do que foi a votação em cédula de papel em nosso país até meados da década de 90, de como eram as apurações que duravam semanas, das denúncias de fraude e manipulação de resultados. Quem já foi para uma apuração daquelas lembra das mesas escrutinando votos, separando em bolos, tentando fazer os chamados voto-camarão e voto-formiguinha (pilhas de cédulas em que eram inseridos alguns votos que não eram daquele candidato, alterando o resultado), interpretando ao bel prazer a letra dos eleitores (o voto era prioritariamente na pessoa e não no número), confusões com homônimos e nomes parecidos, principalmente nas eleições de vereadores. Candidatos e candidatas que dormiram eleitos e acordaram sem mandatos. Fragilidade eleitoral que privilegiou em vários momentos quem tinha mais poder econômico para manter fiscais remunerados noites a fio acompanhando voto a voto a apuração. De lá para cá o sistema eleitoral da Nova República se aprimorou e refinou. É MENTIRA que o voto manual garante a democracia, ao contrário: é um retrocesso democrático, institucional e republicano. É MENTIRA que a fraude é presente no sistema eletrônico, ao contrário: o Tribunal Superior Eleitoral já auditou e testou o sistema, convidou hackers, entidades da sociedade civil, governos de outros países, Polícia Federal e outros para testarem e averiguarem o software de cada uma das eleições aqui realizadas desde 1996, ele NUNCA foi corrompido até o momento. A votação eletrônica executada no Brasil inclusive já conta com comprovação em papel, está garantida nos Boletins de Urnas (BUs), afixados nas seções de votação ao final do dia do pleito e disponibilizadas pelos mesários aos fiscais dos partidos e coligações ali presentes também. As eleições com urnas eletrônicas existem hoje em quase 30 países do mundo, e em alguns estados dos EUA. Todos esses pleitos foram até o momento acompanhados pela International Idea, instituto que prima pela democracia nos processos eleitorais no planeta, em NENHUM foram encontrados indícios de fraude. A campanha pelo voto manual desenvolvida pelo atual presidente da República é mais uma peça no quebra-cabeça autoritário e de retrocessos que vem tentando montar, busca pôr em dúvida o pleito de 2022, no pior estilo Trump. Talvez se esqueça o presidente de que foi eleito nesse sistema eleitoral, embora ameaçasse constantemente já em 2018 não reconhecer o resultado, caso perdesse. Nosso sistema eleitoral é tão eficaz, democrático e seguro que permitiu até um candidato como Bolsonaro se eleger, registrou e respeitou a vontade popular naquele momento. O discurso de conveniência de Bolsonaro não pode passar, é uma MENTIRA montada para ameaçar o voto livre, independente, universal e plural. Consiste em mais uma tentativa de intimidação aos democratas de nosso país. É preciso que todos se levantem contra isso e garantam que, qualquer que seja o resultado do pleito de 2022, ele será respeitado pelos brasileiros e brasileiras. Fraude é querer retroceder nosso sistema eleitoral e montar um processo que permita voto de cabresto, intimidação e toda sorte de violência antidemocrática. Thiago Modenesi é Historiador, Pedagogo, Doutor em Educação, Professor permanente do Mestrado em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste da UFPE, presidente do PCdoB em Jaboatão dos Guararapes/PE

Com Ernesto e Pazuello, CPI da Covid deve dominar semana no Congresso

A semana no Congresso será marcada pela expectativa dos novos interrogatórios da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. Na 3ª feira (18.mai.2021), falará o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo. Já na 4ª feira (19.mai), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello é o convocado. Pazuello ganhou no STF o direito a ficar calado durante a sua audiência. Ele havia adiado sua participação por ter mantido contato com pessoas infectadas com covid. A presença do ex-ministro deve servir de palco para questionamentos públicos sobre a política federal para combater a pandemia. Durante a gestão do general na Saúde, o governo fechou os principais contratos de aquisição de vacinas – e recusou a oferta da Pfizer. Também foi sob Pazuello que estourou a crise de oxigênio em Manaus (AM). Ernesto Araújo, por sua vez, será questionado sobre as tratativas do Itamaraty com outros países para garantir a chegada de vacinas. A viagem a Israel atrás de um spray em fase inicial de testes, realizada em março, também deve ser abordada. Não deu em nada. O Brasil não fechou acordo para adquirir o medicamento. Na 5ª feira (20.mai), a convocada é a secretária de Gestão de Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Ela foi apelidada de “capitã cloroquina”. Assim como Pazuello, pediu ao STF o direito de ficar calada. Será questionada sobre relatório recomendando “tratamento precoce” contra a covid em Manaus dias antes de faltar oxigênio nos hospitais. CÂMARA E SENADO Na Câmara, será a 1ª semana após a mudança no regimento que reduziu o espaço de manobra das minorias e da oposição. Na CCJ, o parecer da reforma administrativa pode ser votado, ainda que as chances sejam reduzidas. Outra pauta que pode avançar é a MP da privatização da Eletrobras. O relatório foi entregue na semana passada e está pronto para ir ao plenário. O relator Elmar Nascimento (DEM-BA) diz que o texto entra em pauta na 3ª feira (18.mai). A Casa Alta delibera sobre projeto que determina a realização de audiências de custódia por videoconferência durante a pandemia. Além disso, analisa a inclusão no currículo da educação básica conteúdo sobre a prevenção de crimes contra as mulheres. Com informações do Poder 360

Marília lidera e Raquel vem em segundo, em pesquisa do Instituto Opinião

Faltando um ano e seis meses para as eleições de 2022, o Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), foi a campo, com exclusividade pelo Blog do Magno , aferir o primeiro e inédito cenário na disputa para o Governo de Pernambuco. No quadro em que aparecem todos os prováveis candidatos, Marília Arraes (PT) lidera numa posição bastante confortável. Apontado como nome natural das forças governistas, o ex-prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) não parece competitivo. Está abaixo de Raquel Lyra (PSDB) e de Anderson Ferreira (PL), além de despontar como o mais rejeitado entre todos os pré-postulantes. Se as eleições para governador fossem hoje, Marília teria 26,8% dos votos, três vezes a mais do que Raquel Lyra, que aparece em segundo lugar, com 9%, seguida de Anderson, com 7,4%. Geraldo Júlio vem em seguida, mas empatado, tecnicamente, com Miguel Coelho (MDB). Tem 6,7% e Miguel 5,6%. Também incluído entre os pré-candidatos, o ex-ministro José Múcio Monteiro (sem filiação partidária) aparece com 3,3%. Colocado como opção governista, o secretário da Casa Civil, Zé Neto, embora seja o mais desconhecido de todos, ainda foi citado por 2,1% dos entrevistados. Brancos e nulos somam 19% e indecisos formam um batalhão de 20%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é estimulado a citar o nome do candidato sem o auxílio da lista, Marília também lidera. Aparece com 6,6%, seguida de Raquel, com 3,7%, Anderson (1,6%), Geraldo (1,4%), José Múcio e Zé Neto, ambos com 0,5%. Neste cenário, os indecisos sobem ao impressionante índice de 68,2% e brancos e nulos ficam na faixa dos 13,3%. Quando o Opinião pesquisa o cenário entre todos os candidatos, trocando o nome de Marília Arraes pelo do senador Humberto Costa (PT), quem passa a liderar, numericamente, embora num cenário de empate técnico, é Raquel Lyra, prefeita de Caruaru, apontada com pré-candidata do PSDB ao Palácio das Princesas. Neste cenário, se as eleições fossem hoje, a prefeita da capital do Agreste seria a mais votada, com 11,3% dos votos, seguida de Humberto, com 9,9% e Geraldo Júlio, com 9%. Anderson vem em seguida, com 7,8%, Miguel Coelho aparece na sequência, com 5,8%, José Múcio chega a 3,6% e Zé Neto, 2,4%. Brancos e nulos representam 23,8% e indecisos chegam a 26,4% dos eleitores consultados. Quanto à rejeição, Geraldo Júlio é o primeiro. Entre os que disseram que não votariam nele de jeito nenhum, 10,3%. Marília vem seguida, com uma taxa de 8% de eleitores que não votariam nela em nenhuma hipótese, seguida de José Múcio (7%), Zé Neto (5%), Raquel Lyra (3,5%), Anderson (3,1%) e Miguel Coelho, o menos rejeitado, com 2,6% dos eleitores que disseram que não votariam nele de jeito nenhum. A pesquisa foi a campo entre os dias 7 e 11 últimos, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares. ESTRATIFICAÇÃO Estratificando o levantamento, Marília detém a preferência entre os eleitores mais jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos, alcançando 29%. Já a tucana Raquel Lyra tem seu maior percentual de intenção de voto entre os eleitores na faixa etária entre 25 e 34 anos (10,7%), enquanto Anderson Ferreira alcança seu maior percentual de intenção de voto entre os eleitores com renda familiar acima de dez salários mínimos, chegando a 9,9%. Geraldo Júlio, por sua vez, tem sua melhor taxa de intenção de voto entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos, 8,9%. José Múcio tem seu melhor indicador entre os eleitores na faixa etária entre 45 a 59 anos – 4,8%. Zé Neto, por fim, alcança a maior taxa de intenção de voto entre os eleitores com renda superior a dez salários mínimos, chegando ao patamar de 3,6%. Por região, Marília Arraes está melhor situada na Zona da Mata e não na Região Metropolitana, como se esperava. Enquanto nos municípios do canavial ela tem 34,3% das intenções de voto, na Metropolitana alcança 27,8%. A petista tem ainda 24% das intenções de voto no Agreste, 26,6% nos demais sertões e 16,8% no Sertão do São Francisco. Já Raquel Lyra, que vem em segundo, como era de se esperar, aparece bem no Agreste, sua região de atuação política. Se as eleições fossem hoje, a tucana teria 24,7% dos votos naquela região, cuja capital é a sua Caruaru, município que administra pela segunda vez. Por ordem, Raquel tem seu segundo melhor percentual na Zona da Mata (8,2%), nos sertões gerais (5%), na Região Metropolitana (1,8%) e no São Francisco aparece menos de 1% – exatos 0,8%. Diferente de Marília, Anderson tem maior intenção de voto em sua própria região de atuação, a Metropolitana. Se as eleições fossem hoje, ele teria 15,4% dos votos no Grande Recife. Na sequência, por ordem crescente, conquistaria 3,6% dos votos na Zona Mata, 1,4% no Agreste, 0,8% no São Francisco e 0,4% nos demais sertões. Geraldo Júlio, naturalmente, apresenta seu melhor percentual de intenção de voto no Grande Recife, com 12,5%. Por ordem, 4,6% na Zona da Mata, 1,9% no Agreste, 2,9% nos sertões em geral e 0% no Sertão do São Francisco, região onde detém também a maior taxa de rejeição. Miguel Coelho dispara em sua região de atuação – o Vale do São Francisco. Se as eleições fossem hoje, ele partiria de lá com 48% das intenções de voto, a maior entre todos os candidatos em suas respectivas áreas de gestão. Pela ordem, nos demais sertões também tem bom percentual, 10,4% das intenções de voto. No Agreste, tem 2,5% das citações, na Zona da Mata aparece com 1,6% e na Metropolitana, região com baixo conhecimento, tem apenas 1,3% das intenções de voto. José Múcio se situa também com maior taxa de intenção