Bolsonaro diz que Exército pode ‘ir para as ruas’ contra lockdown

Jair Bolsonaro, em entrevista para a TV, em Manaus, disse que o Exército está preparado para subverter as medidas de isolamento social decretadas por governadores e prefeitos: “O que eu me preparo, não vou entrar em detalhes… O caos no Brasil. Já falei que essa política do lockdown, do toque de recolher, essa política de ‘fique em casa’… Isso é um absurdo. Se tivermos problemas, nós temos um plano de entrar em campo. Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. O nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar, nós iremos para as ruas. Mas não para manter o povo dentro de casa, e sim para restabelecer todo o artigo 5º da Constituição. Se eu decretar isso, vai ser cumprido este decreto. Então, as nossas Forças Armadas podem ir para a rua um dia, sim, dentro das quatro linhas da Constituição para fazer cumprir o artigo 5º, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores e alguns poucos prefeitos.” Ele disse também que esse “transtorno” foi causado pelo STF, pelo “poder excessivo que delegou” aos governadores: “Agora o que acontece? Eu não posso extrapolar, e isso alguns querem que a gente extrapole. Eu estou junto com meus 23 ministros, você pega da Damares ao Braga Netto, todos, 23, praticamente conversados sobre isso aí, o que fazer se um caos generalizado se instalar no Brasil pela fome, pela maneira covarde como alguns querem impor essas medidas.” Com informações do O Antagonista

Wolney: “Se o PSB estiver com o PT em PE, estaremos em outro palanque”

Por Renata Bezerra de Melo – Folha de Pernambuco  O PDT jogará todas as fichas na candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. Quanto a isso, não restam dúvidas. A contratação recente de João Santana por um ano, inicialmente, diz muito sobre isso. Seguindo tudo como planejado, o marqueteiro deve assumir o comando da campanha presidencial do ex-ministro. Em Pernambuco, o PDT trabalha desde 2016 para ter o apoio do PSB nessa corrida pelo Planalto. E os movimentos recentes de recomposição entre socialistas e petistas acendem, naturalmente, o sinal de alerta em pedetistas. Presidente estadual do PDT e líder do partido na Câmara Federal, Wolney Queiroz, à coluna, é taxativo: “O cenário nacional nos obriga a ter alternativa em Pernambuco”. Ele não arrodeia sobre os esforços envidados junto aos socialistas, nos últimos anos, no sentido de reforçar o projeto nacional da legenda. “Eu trabalho para ter apoio do PSB desde 2016”, recorda. Ali, os pedetistas tinham no páreo a pré-candidatura de Isabella de Roldão à Prefeitura do Recife. Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi chegou a cumprir agenda na Capital em apoio ao nome dela, mas a sigla recuou em prol da candidatura de Geraldo Julio. Em 2020, mais uma vez, o PDT retirou a postulação de Túlio Gadêlha para apoiar a postulação de João Campos e trouxe o próprio Ciro Gomes para grande ato de campanha do herdeiro de Eduardo Campos na Capital. Entre 2016 e 2020, o PDT chegou a apostar no apoio do PSB a Ciro na corrida pelo Planalto, mas acabou assistindo ao PSB se declarar neutro no 1º turno em troca de apoio do PT à reeleição do governador Paulo Câmara. “Não deu certo em 2018, mas avançou muito em 2020”, pondera Wolney Queiroz. Apesar dos pesares, o dirigente não joga a toalha. “Acredito que o PSB continua sendo um parceiro preferencial do PDT nacionalmente”, assinala. As duas últimas decisões recentes do STF favoráveis ao ex-presidente Lula não facilitam a vida de Ciro. A despeito disso, o PDT abraça, hoje, a tese de que o presidente Jair Bolsonaro não terá musculatura para chegar ao 2º turno. Isso acarreta a leitura de que não haveria favorito para vencer o atual chefe do Planalto, equiparando as chances dos concorrentes. Pernambuco, no entanto, é parte decisiva nesse xadrez e peça-chave para o PSB, que trabalhará para fazer o sucessor de Paulo Câmara. Só que é tão relevante quanto para o PDT. “Se o PSB estiver com o PT em Pernambuco, estaremos em outro palanque”, adianta Wolney. Deixa claro que não há hipótese de o PDT não erguer palanque para Ciro no Estado. Da Folha-PE

Três vereadores são cassados em Diamante na Paraíba por conta de uma candidatura laranja

Por Jorge Lemos Editor do Blog   A cassação de vereadores e a anulação dos votos do partido por fraudes em cota feminina, já é uma realidade no Brasil. Já existem diversas decisões pelo país. Na semana passada, a Juíza de Goiana, em Pernambuco, cassou um vereador, anulou a votação de toda a chapa e deixou os candidatos do partido inelegível. Nesta semana, a justiça eleitoral expediu uma nova decisão judicial, agora em Diamante, Sertão da Paraíba. Por conta de uma única candidatura “laranja”  do partido Republicanos, o juiz eleitoral da 42ª Zona de Itaporanga, Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, determinou a cassação dos três vereadores eleitos pelo Republicanos, Manoel Marrocos, Cícero Venâncio e Jailson Moura. A denúncia foi apresentada por dois candidato não eleitos e provaram que a candidatura de Fernanda Mariana Custodio Pereira, pelo Republicanos seria falsa, apenas para cumprir a cota da chapa feminina. Fernanda foi acusada de fraude e declarada inelegível por oitos anos, a partir da data das eleições municipais de 2020. O juiz também determinou que o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários – DRAP do Partido Republicanos de Diamante seja considerado sem efeito. O magistrado anulou a votação dos votos recebidos pela legenda no sistema proporcional das eleições de 2020 e cassação dos diplomas de mandatos eletivos dos eleitos e suplentes. Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto determinou que procedesse à retotalização dos votos e o novo cálculo do quociente eleitoral. Serão reajustados a distribuição das vagas na Câmara de Vereadores de Diamantes,  considerando os votos válidos remanescentes, excluídos os que foram declarados nulos em razão da fraude à cota de gênero.          

Morre Levy Fidelix, presidente Nacional do PRTB, aos 69 anos

O presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, morreu na noite desta sexta-feira (23) em São Paulo, informa rede social oficial de Fidelix. Ele tinha 69 anos e estava internado desde março em um hospital particular. A família não informou a causa da morte. “É com profunda dor e pesar que o PRTB, por sua diretoria, comunica o falecimento do nosso líder, Fundador e Presidente Nacional, Levy Fidelix, ocorrida nesta data na cidade de São Paulo. Descanse em paz homem do Aerotrem!”, diz texto postado no Twitter de Fidelix. Conhecido por defender o projeto “aerotrem” como principal meio transporte público, Fidelix concorreu a diversos cargos em mais de 10 eleições, mas nunca se elegeu. Tentou se eleger deputado federal (concorreu três vezes), governador (duas tentativas), presidente da República (concorreu duas vezes) e prefeito de São Paulo (em três eleições). Sua última disputa eleitoral foi em 2020, quando tentou se tornar prefeito da cidade de São Paulo e teve apenas 11.960 dos votos, 0,22% do total. Nesta eleição, tentou o apoio de Jair Bolsonaro, mas o presidente optou por apoiar a candidatura de Celso Russomanno, que não foi ao segundo turno. Fidelix ainda era um dos apoiadores de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão, que é filiado ao PRTB. Fidelix deixa sua mulher, Aldinea Rodrigues Fidelix Cruz, que é vice-presidente do PRTB, e uma filha, Lívia Fidelix, que tentou se eleger deputada nas eleições de 2018. Fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Fidelix se formou em Comunicação Social e começou a carreira como publicitário; Trabalhou também em jornais como Correio da Manhã e Última Hora, e foi um dos fundadores das revistas “Governo e Empresa” e “O Poder”. Nos anos 1980, trabalhou como apresentador de TV, em que entrevistava especialistas em tecnologia e políticos. A carreira política começou em 1986, quando se candidatou à sua primeira eleição, como candidato a deputado federal por São Paulo. Mas não se elegeu. Em 1989 e 1990 trabalhou como assessor de comunicação na campanha do então candidato à presidência da república Fernando Collor de Mello, que seria eleito. Em 1996, foi candidato à prefeitura de São Paulo e, em 1998, a governador do estado. Também não se elegeu. Em 2002 voltou a se candidatar a governador do estado de São Paulo, a vereador em 2004 e a deputado federal em 2006. Não conseguiu se eleger em nenhuma dos casos. Em 2008 foi candidato a prefeito de São Paulo e ficou fora do segundo turno. Em 2010, concorreu à Presidência da República, e ficou em sétimo lugar entre os nove candidatos da disputa. Em 2011, tentou novamente o cargo de prefeito da cidade de São Paulo, e, outra vez, não obteve sucesso. Levy tentou a presidência novamente em 2014 e, sem ir para o segundo turno, apoiou Aécio Neves, que perdeu a eleição para Dilma Roussef, reeleita. Em 2018, apoiando Jair Bolsonaro à Presidência, concorreu ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo, mas não conseguiu se eleger. Com informações do G1

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